22 dezembro 2015

COMPARAÇÕES QUE SÃO UMA ACUSAÇÃO

O ACTUAL PRESIDENTE DA CÂMARA DE CASTRO MARIM, O MÉDICO FRANCISCO DO AMARAL, DEU UMA ENTREVISTA AO JORNAL DO ALGARVE DA QUAL RETIRAMOS A SEGUINTE PASSAGEM :SE HÁ DINHEIRO FAZ-SE OBRA, SE NÃO HÁ NÃO SE FAZ.
ACRESCENTA QUE OS MUNÍCIPES TÊM DE SER RESPEITADOS, OS DE HOJE E OS DE AMANHÃ.
ESTAS DECLARAÇÕES CONTRASTAM COM O QUE É FEITO PELA GESTÃO DA CÂMARA DE VILA REAL, TODOS OS VEREADORES DA MAIORIA SÃO RESPONSÁVEIS E NÃO SÓ O LUÍS GOMES. A CÂMARA ESTÁ ENDIVIDADA NO PRESENTE E PARA O FUTURO, HIPOTECANDO A GESTÃO DO CONCELHO POR MUITOS ANOS COM TOTAL INDIFERENÇA PELOS VILA-REALENSES DE AMANHÃ.
PARA ARRANJAR DINHEIRO QUE DIMINUA UM POUCO A INCOMPETÊNCIA DA GESTÃO CASTIGAM-SE OS MUNÍCIPES COM AS TAXAS MAIS ALTAS DO IMI, PARQUEAMENTOS ETC., E A VENDA DO ESPAÇO PÚBLICO AO PRIVADO, NEGÓCIOS RUINOSOS SEMPRE ACOMPANHADOS DE UMA INTENSA PROPAGANDA PARA CONVENCER E DISTRAIR OS MUNÍCIPES.

15 dezembro 2015

ARRAIAL NO POMBAL!



Consideramos que a ocupação constante da Praça Marquês de Pombal por iniciativas das mais diversas merecia melhor planificação, mais respeito pelo nosso património tão gabado mas na prática escondido a maior parte do ano.
São feiras, mercados, esplanadas, palcos etc. quase todo o ano. Se pretendemos que seja Património a nível mundial mais cuidado a ter na sua ocupação pois os visitantes que por essa razão a VRSA vierem não será para apreciarem barraquinhas de comes e bebes ou de lâmpadas de "aladino".
Cremos que existem espaços na cidade que devidamente preparados para eventos seriam excelentes alternativas à Praça nobre do Concelho.
Por exemplo, o espaço do que foi o Hospital da Misericórdia, hoje parque de estacionamento, tinha a dimensão e a centralidade ideal.

05 dezembro 2015

CARTA DE UM CIDADÃO INDIGNADO

NOTA: divulgamos esta carta do Srº Luigi Rolla, publicada no JA desta semana, por ser mais um elemento elucidativo de um regulamento de estacionamento feito sem ter em consideração os problemas dos deficientes motores e não só, em contradição com a tão gabada cidade da mobilidade.
Continuamos a considerar que tudo isto é ilegal como já neste blogue foi esclarecido. Mas "esse" é outro assunto.



 Se queremos que as leis sejam respeitadas, antes de mais nada temos que fazer leis respeitáveis

A frase que serve de título a esta crónica foi pronunciada por Abraham Lincoln cerca de 150 anos atrás, mas nem por isto é menos actual.
Era uma vez… uma senhora que não devia nada à formusura cruzou-se com um bêbado na rua e disse-lhe com escárnio: «Bêbado!». Este, com voz pastosa, respondeu-lhe: «E tu és feia! Mas amanhã eu estarei sóbrio e tu continuarás feia!...»
Quantas vezes, ao lermos o conteúdo de uma lei, pensamos: «¿Este legislador estava bêbado ou é idiota?» E depois, pensando na história da senhora feia e do bêbado, concluímos: «Se estava bêbado no dia seguinte passou-lhe, mas se é idiota…»
As leis são o fruto do trabalho exaustivo de um ou mais indivíduos chamados relatores, que concebem-nas e redigem-nas para que alguém as promulgue. E é a estes Senhores que as promulgam a quem devemos pedir contas quando elas são injustas ou discriminatórias, porque não é pelo facto de afetar apenas um reduzido grupo de cidadãos que deixam de sê-lo.
Há poucos dias fui confrontado com o regulamento: - “Estacionamento de duração limitada na via pública de Vila Real de Santo António”, segundo o Diário da República, 2ª série – nº 184 – de 21.IX.2015. Contactado telefonicamente por uma senhora que se identificou como funcionária da ESSE (empresa que explora os parcómetros do nosso Concelho), informou-me que o meu processo tinha sido aceite (referia-se à inscrição da minha viatura que eu havia solicitado havia três meses, para usufruir de estacionamento gratuito, sendo residente na Cidade). Aproveitei a circunstância para informar a senhora que eu tinha, por força das circunstâncias, um estacionamento “para deficientes motores”. Perante esta informação, a senhora pediu-me que aguardasse uns momentos e passados alguns instantes disse-me:
- «Tendo o senhor um estacionamento para deficientes, sempre que estacionar fora dele, em qualquer zona parqueada da cidade tem que pagar estacionamento.»
Perante esta situação e mal acreditando no que ouvia, testei a informação pondo-lhe um exemplo:
- «¿Minha senhora, se eu tiver que levar a minha mulher, impedida de se locomover pelos seus próprios meios, a uma consulta numa zona de parcómetros, se estacionar, tenho que pagar?»
- «Exatamente!». Foi a resposta perentória da senhora.
Não conformado com a informação, e pretendendo “tirar o assunto a limpo”, dirigi-me no dia seguinte ao escritório da ESSE e o responsável confirmou-me o que me havia sido dito pela funcionária.
Ou seja, tendo eu um lugar reservado para deficientes motores, tenho menos direitos que um outro cidadão, que, por ter – felizmente – uma família saudável, pode estacionar gratuitamente uma viatura em todas zonas da cidade, e se tiver até três viaturas, pode estacioná-las todas gratuitamente, desde que estacione duas delas nas zonas reservadas “Preferencialmente a Residentes”.
Senhores relatores, estou certo que não haveis redigido este regulamento por serdes imbecis, por estardes bêbados, ou para “lixardes” todos os residentes que em VRSAntónio sofrem de alguma diminuição física grave ou que têm algum familiar nessas circunstâncias, como é o meu caso. Haveis-vos limitado, certamente, a “cozinhar” aquilo que vos foi encomendado e haveis posto o tempero conforme os desejos do(s) Legislador(es).
E assim sendo pergunto ao(s) Legislador(es):
- ¿É este o Regulamento de trânsito a vigorar na cidade que pelo sétimo ano consecutivo foi premiada com o galardão de Autarquia + Familiarmente Responsável?
- ¿E foste vós Senhores Legisladores, que haveis chancelado este Regulamento, que contém semelhantes cláusulas, injustas e discriminatórias?
Em carta expedida em 24.XI dei conta desta situação ao Senhor João Manuel Lopes Rodrigues (Vereador da Câmara Municipal de VRSA), solicitando a imediata remoção do lugar de estacionamento que me fora concedido há cerca de um ano e informando-o que deixaria de utilizá-lo a partir do dia seguinte.
Entretanto o “meu” espaço de estacionamento foi rápida e diligentemente removido, transformando-se em mais meia dúzia de metros quadrados de terreno de cultivo da ESSE.
Apetece-me gritar:
Deficientes Motores Residentes em VRSA, aos múltiplos obstáculos da mobilidade urbana, junta-se agora mais esta cruz oferecida pela Autarquia + Familiarmente Responsável. Revoltai-vos. Empunhai as vossas G3, montai nas vossas chaimites…
Perdão: …empunhai as vossas muletas, subi às vossas cadeiras-de-rodas e marchai sobre a Praça Marquês de Pombal em sinal de protesto contra este insolidário Regulamento!

(Publicado no JA de 3.XII.2015)

04 dezembro 2015

QUEM FALOU EM REGULAMENTOS ?????



Estas fotos dispensam comentários, mas não resistimos a fazer algumas observações. Mais uma vez ambulâncias e viaturas dos Bombeiros tiveram dificuldade em assistir a pessoas em dificuldades nas ruas pedonais da cidade. Aqui esta situação já foi denunciada e criticada várias vezes.
Os regulamentos existem mas ninguém os cumpre, nem a autarquia nem os estabelecimentos. Tantas vezes vai a cantarinha à fonte que um dia se parte. Rezemos para que não se venha a verificar algum drama com perda de bens e vidas.

02 dezembro 2015

ESSE É TRUQUE OU NÃO?


Na Avª da República existem espaços de estacionamento laterais que não se encontram marcados no solo pelo que tudo indica não estarem integrados na zona de estacionamento pago.
Mas, colocados de forma intencional ou não, à entrada desses espaços estão parquímetros que induzem em erro quem vai lá estacionar.
Deveriam era estar sinalizados como zona não paga, com a devida sinalização.