22 maio 2017

Os bons prometem pouco e fazem muito; os maus prometem muito e fazem pouco.



¿Deficit: Despesismo ou Investimento? 


Faz hoje (dia 22 de Maio) oitenta e um anos e quinze dias que resido em Vila Real de Santo António. Neste curto/longo espaço de tempo conheci dezasseis governantes locais. Iniciei com o José Vítor Adragão e espero ainda conhecer aquele/aquela que sairá das urnas em Outubro próximo. Revelo-vos uma coisa que atesta que não sou um cidadão exemplar: Nunca votei! Fi-lo por preguiça e indolência, mas também e principalmente por ter acumulado uma grande dose de descrença ao longo de todos estes anos. A demagogia e as promessas incumpridas são o denominador comum das campanhas eleitorais. De todos - digo todos – os que nos governaram depois do 25/IV, só gostei de um, que governou quatro anos e não incumpriu o que prometeu, porque nada prometeu. Ainda hoje é criticado “por nada ter feito”. No quadriénio que ele governou, pagou dividas herdadas e amealhou para poderem voltar esbanjar. Governou com sobriedade, moderação e honestidade… assim todos o tivessem feito! 


Hoje, Autarquia e a “sua prima” SGU devem, - segundo o PS -, cento e sessenta milhões e se o montante não for este, pouco importa… Sabemos que é muito e eu só sei que o meu neto (o único a residir no concelho) deve seis mil euros (150 milhões a dividir por 25 mil habitantes).  


A este enorme “buraco” já ouvi chamar-lhe “consequência da crise internacional” e ultimamente “investimento”. Mas a etiqueta pouco importa.    


Nesta pr´-campanha, ainda não ouvi nenhum dos candidatos, concorrentes à liderança da Autarquia, dizer com claridade como pensa equilibrar as contas municipais no seu mandato. E não basta dizerem-me «…terá como objectivo prioritário equilibrar as contas…». Isto sabemos nós… “de boas intenções está o inferno cheio”! 


Prometo-vos: «Se um dos candidatos me explicar com claridade como “vai arrumar a casa”, eu VOTAREI NELE/NELA! 




Entretanto, perante a “surdez” dos nossos governantes locais, reiniciaram a remarcação dos lugares de estacionamento, mantendo todos aqueles que infringem CLARAMENTE o que está previsto no Código da Estrada. Muitas destas situações (viaturas estacionadas junto às esquinas – a menos de cinco metros) causam problemas para as viaturas em circulação que querem virar 90º à direita ou à esquerda. 


Resta-nos a esperança que as entidades a quem compete fazer cumprir a Lei, actuem com firmeza, demonstrando mais uma vez que não se deixam subjugar pelo poder politico. 


Aproveito para felicitar todas as forças públicas locais que foram merecidamente homenageadas no passado dia 13 de Maio (Dia da Cidade).  




21 de Maio de 2017 




Luigi Rolla







2 comentários:

  1. O subtítulo e a gravura são da responsabilidade da AMA.

    Luigi Rolla

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  2. Peço desculpa se vos assustei! Onde digo 600.000 euro, devem ler 600.000 cêntimos. A idade não perdoa...

    Luigi Rolla

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