27 setembro 2011

Pôr a Antiga Escola da Manta Rota ao Serviço da População


EM DEFESA DO PATRIMÓNIO MUNICIPAL
DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
NÃO PODE NEM DEVE PASSAR A SER PARA CONSTRUÇÃO PRIVADA
O TERRENO DA ANTIGA ESCOLA DO 1º CICLO DA MANTA ROTA

A AMA – Associação Ambientalista de Vila Real de Santo António, após tomar conhecimento da proposta de alienação do terreno onde até Junho do corrente ano funcionou a Escola do 1º Ciclo da Manta Rota, apresentada pelo do executivo municipal, para discussão e deliberação na Assembleia Municipal que se realiza no próximo dia 29 de Setembro, vem expor o seguinte:
1. Até 1990 a freguesia de Cacela tinha somente o1º Ciclo como ensino normal, o 2º ciclo era através da telescola, para frequentar o 3º ciclo os estudantes tinham que ir para Vila Real de Santo António.
2. Com a criação da escola nova, Cacela passou a ter ensino até ao 9º ano.
3. Manta Rota tinha uma escola do 1º ciclo, até Junho deste ano.
4. As entidades responsáveis entenderem que era melhor para as crianças que frequentavam a escola da Manta Rota, que passassem para a escola de Cacela, que tem ensino do 1º ao 9º ano, com instalações de qualidade.
5. Com a ida dos alunos da escola da Manta Rota para a escola de Vila Nova de Cacela, as instalações da Manta Rota ficaram desocupadas.
6. Vila Nova de Cacela é uma freguesia necessitada de equipamentos colectivos, por exemplo, os seus idosos são deslocados para a Casa do Avô de Monte Gordo, havendo necessidade de transportá-los diariamente, o que origina transtornos, tanto no verão como no inverno.
7. Pela localização do espaço e disponibilidade do mesmo, parece-nos que seria uma das hipóteses a ser equacionada para utilização do espaço agora disponível.
8. Deveriam ser ouvidos os autarcas de Vila Nova de Cacela, o executivo municipal não pode nem deve tomar decisões deste tipo de forma unilateral sem consultar democraticamente as populações.
9. Já em 2009 a SGU, empresa municipal cujo presidente é o Sr. Luís Gomes, informa nos seus documentos que está a atingir-se o limite da capacidade da Casa do Avô dos dois equipamentos localizados em Vila Real de Santo António e em Monte Gordo, a qual era de 65 lugares e já estavam com uma lotação de 85%, tinham 55 utilizadores. O que permite supor que neste momento deve ter-se atingido o limite ou estar-se lá perto.
10. A freguesia de Vila Nova de Cacela necessita daquele equipamento público, que deverá servir para a casa do avô e outros usos compatíveis. As dificuldades financeiras da Câmara, que ela própria criou, não podem ser usadas para vender ao desbarato equipamentos públicos que podem ser requalificados para actividades sociais e culturais.
11. Os responsáveis autárquicos não devem ignorar os direitos daqueles que depois de uma vida de trabalho, sofrimento e dificuldades, merecem que nos seus últimos anos sejam minoradas as grandes dificuldades que sofrem.
Vila Real de Santo António, 26 de Setembro de 2011

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