16 novembro 2011

AS PERIPÉCIAS DA UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS

Recebemos do Partido Socialista uma Nota de Imprensa que juntamos pela importância do assunto, relacionada com a anunciada construção de uma Unidade de Cuidados Continuados, e que agradecemos.
Recordando informamos que a Unidade de Cuidados Continuados seria construída por de trás do Tribunal, entre as Urbanizações dos Anicas e Cidade Nova, ocupando uma área entre a rua António Vicente Campinas e a Casa do Avô, e que incluía o parque para crianças existente, sendo a referida área cedida gratuitamente pela Câmara à empresa construtora.
Para além de ir ser construída numa zona inadequada, junto ao Mercado Municipal e Tribunal, reduzindo o estacionamento para moradores e pessoas que iriam fazer as suas compras ao mercado, destruía a zona ajardinada existente assim como o parque infantil.
Este projecto foi contestado pelos moradores das citadas urbanizações, com base na violação não só de compromissos do anterior presidente,  que previa para o local um arranjo idêntico ao actual, curiosamente  concretizado pelo actual presidente, como a violação da legislação sobre a construção de unidades de saúde da dimensão da proposta (4 pisos e 200 camas).
É um bom exemplo de que vale a pena contestar medidas erradas quando se tem razão.
AMA


_Nota de Imprensa
VRSA: “Construção da maior Unidade de Cuidados Continuados do
Algarve” – afinal não passou de um flop!
PS propõe reversão terreno dado gratuitamente e quer que se encontre
novo parceiro capaz de alavancar o projecto
Em Julho de 2009, em plena campanha eleitoral autárquica, Luís Gomes com pompa e
circunstância e todo o mediatismo que lhe é conhecido, anunciou para VRSA a construção da
maior Unidade de Cuidados Continuados do Algarve.
Anunciou-se o arranque das obras para Outubro de 2009, conclusão em 2010 e entrada em
pleno funcionamento no inicio de 2011, o investimento seria de 9 milhões de euros com a
criação de 150 postos de trabalho.
O PS viu com bons olhos a construção deste equipamento no concelho em razão do número de
postos de trabalho que iriam ser criados e do valor do investimento apenas questionando da
sua localização, por razões de cumprimento da legalidade.
Assim, foi cedido à empresa privada VillaLiving , de uma forma gratuita, um lote de terreno de
2.335 metros quadrados.
Afinal tal anúncio não passou disso, de um vaticínio, já que rigorosamente nada foi consumado
até ao momento.
Segundo se sabe a Empresa em causa não alvitra interesse nem está em condições de avançar
com o equipamento e o actual Governo decidiu da suspensão das unidades que ainda não
iniciaram a construção e ainda suspendeu novas contratualizações no âmbito do
funcionamento da Rede Nacional de Cuidados Integrados.
Assim os princípios de utilização/interesse público que justificaram a cedência não onerosa do
terreno alteraram-se em razão do marasmo da Empresa VillaLiving no cumprimento do
protocolo já que nada foi realizado e no quadro actual não se desenham perspectivas de que
tal aconteça.
Assim o PS propõe que a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António denuncie o acordo
com a VillaLiving, proceda à reversão do Terreno e que desenvolva os contactos necessários
para encontrar empresas/organizações idóneas capazes de alavancar o projecto.

A Concelhia do PS de VRSA
 VRSA, 11 de Novembro de 2011

2 comentários:

  1. Recomendo (com urgência) que peçam na Conservatória do Registo Predial uma certidão predial de teor "completa" , basta levar o numero de descrição da conservatória. É a unica maneira de despistarem a situação do terreno nomeadamente terem a certeza de que não existe ainda nem hipoteca nem procuração irrevogável nem subcedências a outras entidades ou qualquer outros expediêntes que possam ter permitido libertar dinheiro para alguem. Se tudo estiver limpo é exigir publica e politicamente que denunciem o contrato. Mas tem que ser a certidão predial COMPLETA porque se for só a certidão predial simples pode escapar informação nomeadamente registos que já tenham sido feitos e que entretanto possam estar a tentar ganhar tempo para cancelarem e depois já não aparecerem.

    NÃO O DEIXEM ENRIQUECER

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  2. O processo da "Maior Unidade de Cuidados Continuados" do , vem na mesma linha do processo da construção de 480 apartamentos para quem presisava de habitação e a Câmara ficou sem nenhum para os habitamtes do concelho, mas disso falaremos mais tarde.
    Continuando a falar dos projetos que "levariam" o Concelho de Vila Real de Santo António a ter um elevado nível de vida, os chamados projetos da TRETA do Luís Gomes, cada deles é um buraco maior que o outro.
    da vereadora Juvita do PS também não esperem grande pois é farinha do mesmo saco.
    Castro Marim num terreno com 8000 m2 faz uma UCC com 2000 m2, VRSA com um terreno de 2300 m2 queria construir uma UCC com 12000 m2 no centro da cidade.
    Mesmo que não estivesse em causa as várias ilegalidades que envolvem este processo, isto é projeto de quem pensa com "OS PÉS", nos intervalos dos passeios, jantaradas e ..... bolsam estes projetos, que parecem ser comprados nalgum gabinete junto à feira da ladra, após moite passada no Sheraton.
    E a dívida continua a crescer.

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