De acordo com o professor Hugo Cavaco uma acta camarária refere que o Candeeiro/Bebedouro estava implantado em 27 de Outubro de 1929. Entretanto começava-se a calcetar e a plantar árvores no Largo para o seu embelezamento.
O Candeeiro/Bebedouro encontra-se abandonado à sua sorte na rua da princesa
O Candeeiro/Bebedouro esteve activo no Largo da Forca até ser inaugurado o Cais da Lota, entretanto desaparecido, que se situava frente ao local onde hoje se encontra o restaurante da Associação Naval do Guadiana.
Neste cais, efectuavam-se as vendas do peixe capturado pelos galeões e traineiras da época. Ali atracavam ainda as canoas que transportavam o atum vindo das armações, dando a oportunidade aos compradores de verificar as espécies e tamanhos, calculando a seguir o valor do preço de compra. Perto deste cais começaram a estacionar os carros de transporte puxados por animais. Para que os carros não tivessem de se deslocar ao Largo da Forca, para dar de beber aos animais, o Candeeiro/Bebedouro foi deslocado para o início da Rua da Princesa.
Hoje os carros de transporte de peixe puxados por animais deixaram de existir mas o Candeeiro/Bebedouro continua no mesmo lugar, abandonado à sua sorte.
Há cerca de dois anos entreguei as mesmas fotografias aqui publicadas a um vereador da Câmara Municipal com a esperança de que o Candeeiro/Bebedouro fosse repousar no largo que o viu nascer e assim se conservasse e dignificasse esta peça do património histórico do nosso concelho.
O largo António Aleixo sofreu obras de renovação. Pode ser que um dia o Candeeiro/Bebedouro volte ao seu lugar de origem.