16 abril 2017

A AR E OS SEUS ADVOGADOS DO DIABO

QUANDO VEMOS AS CONTAS CAMARÁRIAS E CONSTATAMOS AS DESPESAS COM ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS PARA LIVRAREM A AUTARQUIA DE APERTOS, NÃO PODEMOS DEIXAR DE DAR RAZÃO A QUEM ESCREVE ESTE ARTIGO.
SÃO SITUAÇÕES E FACTOS COMO NESTE TEXTO DESCRITAS E DENUNCIADAS QUE MINAM A CONFIANÇA E A CREDIBILIDADE NA DEMOCRACIA.









  Este é um modelo que representa o “modus faciendi” das sociedades de advogados. Usam a sua posição de comentadores nas televisões a seu bel-prazer para defender os interesses dos seus clientes e camuflar a informação negativa.

 
IRMANDADES. SECRETAS E PERVERSAS.

Uma das mais poderosas sociedades de advogados nacional, a PLMJ, foi recentemente investigada no caso da “Máfia do Sangue”. Um dos seus sócios foi mesmo constituído arguido. Dois dos seus mais proeminentes representantes são
 José Miguel Júdice e Nuno Morais Sarmento, ambos advogados, políticos e comentadores televisivos, na RTP e na TVI. Nos seus programas semanais, ambos fugiram ao tema escaldante da corrupção nos negócios do sangue, com a cumplicidade dos jornalistas que, embevecidos, os entrevistavam.

Este é um modelo que representa o “modus faciendi” das sociedades de advogados. Usam a sua posição de comentadores nas televisões a seu bel-prazer para defender os interesses dos seus clientes e camuflar a informação negativa. Exemplos de personalidades de tripla face (políticos, comentadores e advogados) são muitos. Temos, assim, António Vitorino, sócio da firma “Cuatrecasas” ou Marques Mendes, da todo poderosa “Abreu Advogados”.

Sociedade igualmente relevante no panorama português é a “Morais Leitão, Galvão Teles Soares da Silva e Associados”. Lança jovens na política e no Direito como os ex-governantes Assunção Cristas, Adolfo Mesquita Nunes ou Paulo Núncio. Ou o actual advogado/deputado do CDS Francisco Mendes da Silva. Os interesses dos seus clientes são defendidos no comentário político televisivo na SIC por Lobo Xavier que comenta toda a actividade política e económica sem que os telespectadores se apercebam das suas ligações ao Grupo Mota-Engil, ao BPI e a outros tantos interesses.

É também destas sociedades de causídicos que sai a legislação que mais prejudica os portugueses, como a das ruinosas parcerias público-privadas, elaborada na “Jardim, Sampaio, Magalhães e Silva”, a que dão corpo e nome os socialistas Vera Jardim e Jorge Sampaio. Vera Jardim, que debate na rádio com Morais Sarmento, da já citada PLMJ. E até os interesses estrangeiros mais obscuros são representados por estas sociedades. A “Uria Menendez” vem defendendo, através do todo-poderoso Daniel Proença de Carvalho os interesses de Eduardo dos Santos, Ricardo Salgado e Sócrates. Proença faz comentário político na rádio sem revelar quem serve. Preside à Administração do “Jornal de Notícias” e pode assim censurar as vozes incómodas aos negócios dos seus clientes.
 

As sociedades de advogados são, em Portugal, as irmandades perversas do regime, as verdadeiras sociedades secretas. Fazem Leis, dominam a política, condicionam a comunicação social. E os seus membros actuam disfarçados.










02 abril 2017

POLÍTICA POP- PEQUENA RECTIFICAÇÃO DO ARTIGO PELO AUTOR

“A Política Pop”


O tempo tem confirmado a distância na política entre a imagem e o conteúdo, entre a pequena verdade dita para camuflar a grande mentira, agora, disfarçada de ilusão.

As previsões orçamentais da Câmara e da sua sombra SGU não se confirmam com os resultados apresentados  recentemente.  Estimava a SGU, um resultado positivo nos primeiros seis meses de 2016, e acabou com uma realidade de um prejuízo superior a um milhão de euros.
Os próprios revisores chamam a atenção para a necessidade de uma transferência financeira por parte da Câmara de forma a manter viva a SGU que desde a sua criação tem acumulado dívidas.
Apesar desta situação continua a gastar recursos na gestão da imagem através de ajustes diretos, a saber:

1. Serviços de consultoria no desenvolvimento de empresas … 51 000 € (valor inicial para três anos, surpreendentemente, reduzido para um ano)
2. Criação de marca/conceito MG…..26 000 €
3. Criação de política cultural ….. 8 250€
4. Serviços de caráter comercial … 38 500 €
5. Serviços de consultoria em gestão financeira … 66 600 €
6. Apoio Receção e Operação Complexo Desportivo … 32 000 €
7. Estudo de ordenamento da circulação e estacionamento … 52 750 €
E a lista poderia continuar com avenças e assessorias….

A rubrica que maior acréscimo teve nos custos foi naturalmente subcontratos/ honorários.
Os juros suportados continuam a crescer como esperado.

São contratos de “tempestade cerebral e sonora folia”!

Continua preocupada, também, com a imagem a própria Câmara. São dezenas de cartazes “para convencer” que o trabalho que foi feito é motivo de orgulho. Afinal, são apenas pequenas obras ilusoriamente aumentadas para uma realidade que não corresponde àquilo que vemos.  
Ainda, recentemente, exibia a Câmara a alegria pelo sucesso no aumento de liquidez na tesouraria, obtido à custa de venda de património municipal e um atraso de quase dois anos no pagamento aos fornecedores.

É como acenar com um maço de notas a quem devemos dinheiro!

Os números da situação financeira da Câmara e da SGU merecem mais atenção por parte das entidades responsáveis, a continuada alienação de património, o deferimento de pagamentos são os alicerces atuais para disfarçar os erros na gestão corrente.

O orçamento corrente está a ser suportado pelos empréstimos, vendas e dívida. Não vai durar muito esta solução.

Moço de Vila Real

Abril de 2017