20 dezembro 2014

NOVO ANO


VOTOS DE BOM NATAL E QUE O NOVO ANO NOS TRAGA UM PAÍS MENOS CORRUPTO E MAIS DECENTE E JUSTO!

VER O RIO


Ver o Guadiana da nossa janela é bonito e agradável, mas as árvores não merecem o castigo de serem cortadas para satisfazer o deleite de alguns. Esperemos que não sejam janelas do rés-do-chão pois nesse caso até ao carros estacionados estorvam.

11 dezembro 2014

NOTA AMA

NOTA
Por dificuldades técnicas nos últimos dias ( algo estranhas ), alguns comentários perderam-se. Lamentamos tal situação, que nos obrigou a alterar códigos e a tomar outras medidas.
O recurso será, para quem o desejar, repetir o comentário.
Aproveitamos para repetir e será a última vez que o faremos, que não poderemos divulgar comentários que criticam ou insinuam coisas sobre a vida particular ou intima de pessoas, nada temos a ver com isso. Também não poderemos aceitar comentários com afirmações não fundamentadas que fulano é ladrão, que beltrano é corrupto e que sicrano deve ser preso ou linguagem ofensiva contra certas pessoas.
Este blogue tem tido uma linha de conduta assente na crítica e na denúncia de factos que consideramos graves, sempre fundamentados, sobre violações do PDM e de legislação, ou emitindo opiniões sobre orçamentos municipais, regulamentos e outros actos administrativos.
Não nos limitamos a falar, agimos e temos apresentado às autoridades competentes essas denúncias e queixas-crime. São actos de cidadania activa que causam sempre incómodos a quem os pratica, é o preço a pagar se queremos contribuir para um país mais decente e justo.
Esta é a nossa forma de estar e nesta linha de actuação continuaremos.
AMA


06 dezembro 2014

CARTA À CADA água mole em pedra dura ...








Ao
Exmo. Srº
Juíz Conselheiro António José Pimpão
Presidente da Comissão de Acesso aos Documentos da Administração - LADA
Vêm os abaixo-assinados relatar a esta Comissão uma situação que consideram grave.                       Ao longo de anos têm denunciado publicamente, e de forma fundamentada, inúmeras irregularidades  cometidas pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. Algumas dessa irregularidades – em que avultam actos administrativos violadores do Plano Director Municipal (PDM) e, inclusivamente, o recurso abusivo à usucapião para promover escrituras públicas através das quais são subtraídos terrenos à propriedade do Estado – deram origem a denúncias, junto da Polícia Judiciária (PJ), e a queixas-crime, junto do Ministério Público (MP).          Em24 de Abril deste ano dirigimos ao  Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António um documento em que denunciávamos diversas violações do PDM, cuja matéria está, aliás, sob investigação do MP e da PJ. (v. Anexo 1)                                                       A fim de melhor fundamentar a denúncia respeitante ao licenciamento da construção, na área urbana da freguesia de Monte Gordo, do edifício que vem referido no Anexo 1,4, requeremos formalmente ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, em 14 de Julho deste ano, a consulta do respectivo processo camarário.                                                 Apesar da nossa insistência foi-nos recusado pelo Srº Presidente Luís Gomes a permissão de consulta ao processo. Sublinhamos que este procedimento da Câmara de VRSA é usual  e, por várias vezes, não tivemos resposta às nossas cartas e requerimentos. Em Anexo 2 juntamos grafadas as cópias das cartas trocadas com a Câmara Municipal.                                                            A recusa do Presidente da Câmara, Sr. Luís Filipe Soromenho Gomes, atenta, a nosso ver, contra o direito ao acesso à documentação da administração pública, previsto em legislação diversa, nomeadamente no número 2 do artigo 268º da Constituição da República Portuguesa, nos artigos 61º e 65º do Código do Procedimento Administrativo e na lei 46/2007, pelo que os abaixo-assinados requerem a Vossa Excelência promova as diligências necessárias para que a legalidade seja respeitada, e que nos seja facultada a consulta da documentação por nós requerida ao Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.

Com os nossos cordiais cumprimentos,                                                                                               Vila Real de Santo António, 3 de Dezembro de 2014

28 novembro 2014

AS LEIS IGNORADAS!


" Hoje ninguém vela para que a administração pública revele os seus documentos , nem indique quais os documentos que têm de ser publicados", lamentou-se há dias um deputado do PS na AR, o que não deixa de ser uma autocrítica.
Considerou e bem que a "violação reiterada das obrigações de transparência activa previstas é considerada infracção grave para efeitos de aplicação de sanções aos responsáveis".
Acrescentamos nós que a Constituição garante o direito à informação no seu artº 268, que o Código do Procedimento Administrativo nos seus arts. 61 e 65 fundamenta a lei de acesso aos documentos administrativos e direitos dos cidadãos requerentes. A Lei 65/93 e a Lei 46/2007 confirma e estipula o direito dos cidadãos ao acesso de documentos administrativos.
Esta introdução é necessária para a compreensão da carta abaixo exposta e entregue na Câmara no dia 14/11/2014.
Escusado será dizer que não iremos aceitar esta situação e continuaremos a exigir que a lei se cumpra. Vamos recorrer a outras entidades para que esta forma autoritária de bloquear e menosprezar o direito dos cidadãos ao acesso a documentos administrativos termine e sejam apuradas as responsabilidades de quem assim procede.




Vila Real de Santo António, 6 de Novembro de 2014

Ao Srº Presidente da Câmara Municipal
de Vila Real de Santo António

No dia 14 de Julho deste ano foi entregue uma carta dirigida ao Srº Presidente, por um grupo de cidadãos do qual o signatário desta carta fez parte, pedindo acesso a consultar documentação relativa a uma operação imobiliária em curso na Freguesia de Monte Gordo.

Passado mais de um mês sobre a referida carta passou o signatário desta pela Câmara para saber qual o ponto da situação, sendo informado que o assunto se encontrava para despacho em cima da secretária do Srº Vereador João Sol Pereira.

No dia 20 de Agosto recebemos uma carta do Srº Vereador João Sol Pereira, assinada pelo Chefe da Divisão de Urbanismo, Srº João  Catarino, informando que se tinha "constatado existirem vários processos com a numeração fornecida" pelo que deveríamos ser mais precisos em relação aos processos pretendidos.

No dia 14 de Setembro foi entregue na Câmara nova carta, dirigida ao Srº Vereador João Sol, assinada pelos mesmos cidadãos da carta de 14 de Julho, acrescentando elementos para ajudar os serviços camarários a encontrarem os referidos processos.

No dia 8 de Outubro fui novamente à Câmara para saber se já tinham encontrado os processos em questão e foi-me dito por uma Senhora Dª Clara que, nesse mesmo dia o Srº Vereador João Sol Pereira nos daria informação sobre a nossa pretensão. Ao princípio da tarde do dia 8 telefonou-me a Srª Dª Clara a informar que no dia 10 de Outubro, palas 10h30, seríamos recebidos pelo Srº João Catarino.

A meio da tarde telefonou-me a Srª Isabel Rosa informando que o Srº Presidente da Câmara tinha suspendido o nosso encontro com o Drº João Catarino, contrariando portanto a decisão do Srº Vereador, e pedira um parecer jurídico sobre a nossa pretensão.

Passados quase quatro meses sobre a primeira carta de 14 de Julho continuamos sem receber resposta se sim ou não o Srº Presidente, definitivamente, permite o acesso aos processos, para se poder agir em conformidade.

 (António Fernandes Martins Coelho)


27 novembro 2014

HÁ ASSEMBLEIAS e assembleias!


Uma opinião sobre as Assembleias Municipais que acerta no alvo. Há tempo que muitas assembleias municipais abandonaram as suas responsabilidades democráticas de fiscalização do poder executivo.



10 novembro 2014

ORÇAMENTO MUNICIPAL 2015. SERÁ ?


O “Moço de Vila Real” já nos habituou a comentários sobre a gestão camarária bem observados, fundamentados e desenvolvidos.                                                                                                  O seu comentário que hoje publicamos sobre o Orçamento Municipal para 2015 é mais um contributo informativo que nos ajuda a perceber e ver melhor o que os números escondem, e vai muito mais longe e fundo do que as críticas ao Orçamento 2015 feitas pela oposição política.


O orçamento municipal para 2015 apresentado pelos responsáveis autárquicos vila-realenses é de uma enorme desonestidade política.

Não resolve o grave problema financeiro da autarquia e continua a agravar essa situação com mais um pedido de auxílio/empréstimo de 14 milhões de euros ao recém-criado Fundo de Apoio Municipal. Esse pedido decorre naturalmente da existência de um défice no orçamento corrente de um pouco mais de 14 milhões de euros. Convém realçar que os programas de apoio exigem aplicação de taxas máximas de IMI, redução de pessoal e procura de novas receitas municipais.

As despesas correntes com juros de financiamento já representam quase quatro milhões e meio de euros, anualmente, isto é, mais de 20% das receitas correntes.

É desonesto não apresentar uma solução séria para este problema, estão a fugir às responsabilidades políticas que lhes foram dadas pelos munícipes vila-realenses. Ao invés, continuam a agravá-lo e a aumentar taxas, licenças e impostos à população.

É desonesto colocar um número exagerado de cartazes com as palavras “Fazemos” e “Cumprimos”, promovendo-se à conta de dinheiros públicos.

É desonesto apresentar um orçamento com as rubricas de valor relevante pertencerem à ”  Outros e Outras” sem uma explicação mais detalhada dos seus valores. Este ano esta estratégia atinge o valor de 10.321.413 € !

É desonesto apresentar nas receitas correntes um valor estimado de mais de setecentos mil euros para a remoção de viaturas do espaço público e mais duzentos mil euros como Taxa Municipal de Proteção Civil.

É desonesto ocupar uma vereadora na gestão de efémeros programas ocupacionais e não na criação sustentada de empregos.

É desonesto afirmar que os problemas devem-se à crise quando a maioria das autarquias começa a mostrar melhor desempenho financeiro.  

É desonesto continuar a suportar o orçamento com a venda de património, mantendo a base do desenvolvimento local na construção e não na criação de negócios que permitam sustentar o crescimento a longo prazo.

É desonesto manter em funcionamento a Sociedade De Gestão Urbana utilizando “criatividade” na apresentação de contas. Criatividade apontada no próprio relatório do revisor oficial de contas na apreciação dos juros de mora aplicados à Câmara Municipal no valor superior a dois milhões de euros e que permitem a SGU apresentar um resultado positivo quando se não tivessem contrariando ou “reinventado” o princípio contabilístico do regime do acréscimo, teriam tido um substancial prejuízo.

É desonesto assinar um ajuste direto de vários milhares de euros com um elemento de uma concelhia do Algarve do próprio partido a que preside.

E é sobretudo desonesto deixar a autarquia presa à uma enorme dívida hipotecando seriamente o futuro dos vila-realenses.

Moço de Vila Real

27 outubro 2014

Coisas!

Há dias o INEM para atender uma situação teve de ter a ajuda policial, vários agentes andaram a desviar cadeiras para que a ambulância pudesse circular. Existe um Regulamento sobre a ocupação do espaço público, muita propaganda na altura da sua aprovação, mas parece que que não é lido nem fiscalizado por quem deve. Agora foi o INEM, amanhã (longe vá o agoiro), poderão ser viaturas dos Bombeiros para acorrer a um incêndio.


Andaram a cortar ramos das árvores para que a Farmácia ficasse mais visível. Uma poda ao gosto do "mercado". Nada de prejudicar a publicidade. Se a moda pega pode-se pedir para cortar a árvore que não deixa ver a vizinha boazona, ou a que impede o estacionamento do carro em cima do passeio. Quando se tem abatido ilegalmente pinheiros da Mata, mais árvore menos árvore tanto faz. Em alguns países por essa Europa fora nem a árvore que tens no teu jardim particular podes abater sem autorização.

Esta máquina, uma cravadeira, que teve os seus momentos de glória, enferruja em terreno camarário. Não poderia ser recuperada enriquecendo o património do Arquivo Histórico Municipal?
Por acaso já encontraram o relógio do antigo edifício camarário?

29 setembro 2014

SESSÃO ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 29/09/2014



Hoje a Assembleia Municipal terá uma ordem de trabalhos importante. Irá aprovar duas actas de Novembro de 2013 nas quais se agravam taxas municipais para 2014, e nelas podemos constatar como votaram as diversas forças políticas estes aumentos e o que disseram sobre os mesmos.
Também será discutido o Relatório de Actividades do Srº Presidente da Câmara até 31 de Julho de 2014. Desse relatório publicamos a página 79, sem comentários.

26 setembro 2014

ANUÁRIO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS 2013

Segundo o anuário dos municípios no final de 2013 a situação financeira da Câmara e da SGU era a seguinte:

1 – O passivo exigível (câmara + SGU) é de 72.924.782 + 66.409.565 = 139.334.347 euros. (Aproximadamente 140 milhões de euros).

2 – O endividamento líquido (câmara + SGU) é de 59.732.864 + 35.405.435 = 95.138.299 euros. (Aproximadamente 95 milhões de euros).


25 setembro 2014

PIM!,Pam!,Pum!, com serrote lá vai mais um!



Voltamos à carga, derrubados mais pinheiros, desta vez ao pé do Hotel Duna Mar. Se é  para obras onde está a placa informativa e autorizada pela entidade competente? Se não é qual a razão de mais este abate? Não teremos direito a ser informados?

LUZ ESCURA 2





Há 3 anos e meio criticamos o facto de se terem colocados candeeiros na Rua das Comunidades Portuguesas que não funcionavam. A ideia é boa, colocar iluminação nocturna nessa estrada alimentada pela energia solar, dando segurança às muitas pessoas que à noite ali passam a correr ou a fazer caminhadas. Foram renovados diversos painéis e montadas baterias individuais há já algum tempo no entanto continuam a faltar os projectores, e o dinheiro gasto foi-se e a luz nunca veio. 
Entretanto desapareceram dois destes postes entre o parque de merendas "O Camaleão" e a rotunda da estrada do farol. Retirados ou roubados?


18 setembro 2014

04 setembro 2014

ABATE DE ÁRVORES !





Estas fotos foram enviadas por alguém indignado com o abate destes pinheiros em Monte Gordo. Se é para obras onde está o placard com a informação sobre as mesmas?
Passo a passo a Mata vai encolhendo ao sabor de interesses vários.
Escreveu a pessoa que nos fez chegar as fotos, que os indivíduos que abatem árvores deveriam ser condenados a nunca mais poderem gozar a sombra delas por mais calor que fizesse.

A importância das Árvores:
o   Uma grande árvore pode providenciar as necessidades de oxigênio para nossa existência
o   Retém CO2
o   Árvores podem reduzir a incidência de asma, câncer de pele e doenças relacionadas ao estresse, pois ajudam a diminuir a poluição do ar, promovem sombreamento e um ambiente atrativo, calmo e adequado para recreação
o   Ajudam a reduzir em até 10% o consumo de energia por meio do efeito de moderação climática local
o   Desenvolvem um papel importantíssimo no ecosistema pois são responsáveis por manter mais de 50% da biodiversidade
o   Árvores reduzem poluição sonora e os ventos, mantendo umidade do ar e chuvas regulares
o   Fornecem base para produtos como medicamentos e chás, além de frutas, flores, sementes, fibras, madeira, látex, resinas e pigmentos
o   Promovem saúde dos solos e evitam erosão com suas raízes
o   Beleza natural para nossos olhares e almas


20 agosto 2014

MAIS UMA SANÇÃO, SE CALHAR A CULPA TAMBÉM É DA AMA!

Dinheiro para salvar as câmaras deve chegar até meados de setembro
Governo garante já ter dinheiro disponível e diz que só falta as câmaras pedirem-no

Crianças sem transporte para chegar à escola, salários de funcionários municipais por pagar ou água cortada na torneira dos munícipes são cenários que não deverão ocorrer, se as autarquias em situação de bancarrota “se apressarem a entregar os seus pedidos de ajuda”. É o que diz o secretário de Estado da Administração Local.
Mas esse cenário vai continuar a repetir-se caso não se tomem medidas efectivas castigando os autarcas  irresponsáveis e despesistas

19 agosto 2014

OBSERVAÇÃO SOBRE O BLOGUE, MAIS UMA VEZ!

Temos recebido ultimamente muitos comentários que não podemos publicar, uns por criticarem a vida interna dos partidos, coisa que diz respeito aos seus militantes e simpatizantes; outros por se referirem a situações das quais não temos informações ou provas e não nos podemos permitir entrar em bocas ou boatos, por mais bem intencionados que sejam; outros ainda pela sua linguagem, já começa a ser deplorável haver pessoas que andam com comichão e não vão ao SAP tratar da alergia.
Agradecemos a dica sobre "varandas" voltadas para o Guadiana, mas isso é história antiga tanto quanto sabemos, não temos no momento elementos que permitam abordar o assunto com fundamento.

14 agosto 2014

AGÊNCIA DE VIAGENS !


Uma interrogação nos fica após ler esta decisão camarária, são assim tantas as viagens que obriga a Câmara a contratar uma agência? Não existem nos serviços pessoas com capacidade para tratar deste assunto?

POLUIÇÃO SONORA


Nesta época do ano (e não só) é frequente sermos massacrados sem dó nem piedade por publicidade sonora muito superior aos decibéis recomendados pela Organização Mundial de Saúde.
A berraria não dá tréguas, pois nem sequer é suficientemente espaçada para dar descanso aos ouvidos.
Uma coisa é uma voz agradável a tentar impingir-nos publicidade enganosa de vez em quando, com intervalos longos de boa e suave música que recompensa a mentira anterior, outra é alta e má música acompanhada de irritante e constante publicidade que fere os tímpanos.
Parece que em algumas ruas, como por exemplo a 5 de Outubro, exagera-se neste aspecto.
Pedem-nos que denunciemos este problema. Aqui deixamos o nosso reparo, mas as pessoas devem dirigir-se a quem de direito e apresentar o seu desagrado por este comportamento pouco civilizado. Ainda vivemos em democracia.

02 agosto 2014

VIDAS PÚBLICAS, LUCROS PRIVADOS


Na quinta-feira, dia 31 de Julho, entre as 11h e as 17h foi cortada a energia à clínica a funcionar no complexo desportivo. Segundo informação que nos foi dada a causa foi falta de pagamento da factura de energia.
Quem pagou a factura para ser restabelecida a electricidade?, a Câmara ou a Clínica Privada?
Era elevada a dívida ou não?
"Já agora logo amanhã" quem pagou os outdoors nas estradas a publicitar a clínica?
Agradecíamos a quem souber que nos informe.

26 julho 2014

RECORDANDO!

Face a alguns comentários relativos às tentativas das usucapião feitas pela Câmara de VRSA sobre terrenos do parque de campismo e da orla costeira para deles se apropriar, repetimos documentos para que dúvidas ou desconfianças em relação à nossa posição fiquem esclarecidas.
Por ordem, mapa com linha vermelha que limitava o terreno objectivo da usucapião da orla costeira; cópia do certificado passado num cartório notarial do Porto no qual se afirma que a Câmara comprou os terrenos do parque há mais de cinquenta anos e não sabe onde está a escritura; anulação por ordem ministerial da usucapião da orla costeira.
Outros documentos podemos juntar, como o Diário do Governo que especifica as condições em que o Estado cede os terrenos do parque à Câmara de VRSA para construir o parque e, caso este acabe, o terreno regressa à posse do Estado. Nunca houve qualquer venda do terreno pelo Estado à Câmara.




18 julho 2014

FINALMENTE!


Esta obra há muito necessária e participada com fundos da UE está em curso. Na parte norte de VRSA esta obra foi feita no último mandato da CDU. Passaram 18 anos até chegar, finalmente, à parte sul.
Muito tempo para pouco caminho. Esperemos que melhorem o tratamento dos esgotos e os problemas existentes com as águas das chuvas.

15 julho 2014

ESCLARECIMENTO!

Somos acusados por ter e não ter cão. No cabeçalho do Blogue apelamos para debate de forma correcta e construtiva. Todos os comentários são publicados excepto aqueles que pela linguagem utilizada os autores sabem perfeitamente que não os poderemos publicar. Também não aceitamos insinuações sobre a vida intima das pessoas, ou da sua vida privada, nada temos a ver com isso. Finalmente, temos por vezes recusado comentários que fazem acusações sem o mínimo de provas ou fundamento. Não somos censores políticos, de moralidade ou de costumes. É difícil manter o equilíbrio de um blogue que se quer público, mas ao longo destes anos tem sido essa a nossa preocupação.
É fácil de comprovar que tanto publicamos comentários favoráveis à gestão camarária como contra a mesma. Agora é necessário distinguir a posição da AMA da dos comentários. A posição da AMA é a que consta dos nossos documentos e comunicados. Depois as pessoas são livres de comentarem essas nossas posições, a favor ou contra. Em relação aos comentários nem sempre concordamos com o seu conteúdo, mas isso nunca foi razão para os censurarmos.
Se voltamos a abordar este tema foi por força dos "tintins", por um lado somos acusados de "stalinistas" e por outro de não moderarmos nada.
A linguagem dos tintins não engana ninguém e é o carimbo de identificação do seu autor, por mais que tente acaba sempre no palavrão. A concepção de democracia que revela não é a nossa, mas já estamos habituados à sua truculência. Para nós a democracia não se governa com tintins, tem de ter ética, princípios, valores, respeito pelas regras e leis democráticas, desejo de bem servir as populações, de colocar os interesses colectivos acima de interesses particulares, ter uma gestão responsável pois uma dívida enorme compromete o futuro do concelho, e não dispor dos meios camarários (viaturas e despesas pessoais por exemplo) como fossem seus.

30 junho 2014

PELA BOCA MORRE O PEIXE



NOTAS COMPLEMENTARES SOBRE O ESTACIONAMENTO TARIFADO (PAGO) EM VRSA E MG                                                                                                 Face à confusão intencional estabelecida sobre os parques de estacionamento e as zonas que irão ter estacionamentos tarifados (pagos), confusão não gerada ou provocada pela AMA, temos a esclarecer o seguinte:                                                                                                                                                1- os tarifários que foram divulgados neste blogue pela AMA em PRIVATIZAÇÃO DA VIA PÚBLICA referem-se aos que já estão a ser aplicados no dominado Parque de Estacionamento do Centro Comercial a Céu Aberto ou do Hospital Velho, em VRSA. Pelo documento que conhecemos parece que os moradores e comerciantes da zona não ficaram isentos, pelo que terão de pagar para estacionar no referido parque;                                                                                                                                                                                         2- o documento aprovado pela Câmara e Assembleia Municipal sobre o estacionamento pago em várias áreas do Concelho tem 56 páginas pelo que, tecnicamente, é demasiado extenso para o inserir no blogue. Colocamos aqui um "link" que permite aos interessados consultar e ler o texto desse documento, assim como visualizar os mapas com as zonas em VRSA e MG que irão ser tarifadas, os quais se encontram na parte final do documento. No mapa ANEXO I, comparado com o que foi posto em Privatização da Via Pública, constatamos que a área de estacionamento pago na via pública, em VRSA, foi muito aumentada;

http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/36476187




3- dado a importância do assunto e a indignação e o protesto que nos tem chegado de cidadãos residentes nas áreas abrangidas pelos tarifários, permitimo-nos alguns comentários. O primeiro refere-se à justificação de que o pagamento do estacionamento nas ruas vai servir como "retorno financeiro para políticas de acção social" e de que se "encontra garantia de alternativa de estacionamento gratuíto". Já ouvimos esta conversa quando aumentaram as taxas do IMI, da água etc. Caso a dívida não atasse as mãos camarárias talvez não fosse necessário penalizar moradores e visitantes, pagando o justo pela incompetência e irresponsabilidade do pecador.                                                                                                            O segundo comentário é para advertir do óbvio, uma vez que as zonas de estacionamento pago foram aumentadas em VRSA resta pouco espaço gratuíto, o qual será sobrecarregado pelos que fugirão de estacionar nas zonas pagas, o que irá dificultar o estacionamento dos moradores das zonas gratuítas. Mas olhando a redacção do Artº 15, págª 16 da proposta que irá a concurso público,
podemos interpretar que todos os residentes, mas mesmo todos, dentro e fora das áreas tarifadas, estão isentos de pagar nas áreas tarifadas. Então ninguém paga!? Claro que não será essa a intenção camarária, mas a discriminação essa fica, qual a justificação para eu ter estacionamento pago na minha rua e a rua do lado não?;                                                                4- o terceiro comentário diz respeito aos horários e tarifas para a via pública em VRSA e MG, excessivos e pesadas. Na época alta ( 1de Junho a 15 de Setembro), em VRSA/MG das 9h às 22h, e na época baixa das 9h às 19h, sábados das 9h às 13h; 0,80 € hora na época alta, e na época baixa 0,60€ hora em VRSA e gratuito em MG; avença mensal 1ª habitação e comerciantes, 40€ mês. Perguntamos, não será demais pagar estacionamento até às 22 horas?, quando em geral e em todo lado as tarifas na via pública vão até às 19h? ;                                                                                                                                                      5- no Parque de Estacionamento de MG, 18€ de valor máximo diário e avença mensal de 150 €; avença mensal 1ª habitação e comerciantes, 75€. O valor máximo de 18 € não condiz com as tarifas divulgadas?;                                                                                             6- a concessão a fazer será por 360 meses, ou seja 30 anos. Não será demasiado tempo? Caso venha outra gestão camarária que resolva terminar com estacionamento pago, em quanto terá de indemnizar a empresa exploradora  por esta generosidade de 30 anos? A isto chama-se armadilhar o futuro. Poderíamos acrescentar mais comentários, mas deixamos os mesmos à leitura dos nossos visitantes que tiverem a curiosidade de ler o documento;                                                                                                   7- finalmente as votações sobre estes assuntos na AM foram as seguintes: a favor 15 do PSD, e contra 5 PS, 3 CDU e 1 BE sobre estacionamentos da praia em Monte Gordo; Centro Comercial a Céu Aberto (antigo hospital etc) : a favor 15 do PSD, abstenção 5 do PS, contra 2 da CDU e 1 do BE; outros parques de estacionamento de MG e da Manta Rota, a favor 15 do PSD, contra 5 PS, 2 CDU e 1 BE; Concurso público para concessão da exploração de estacionamentos tarifados dispersos na via pública do núcleo urbano de VRSA e MG, 15 a favor do PSD, contra 5 do PS, 2 da CDU e 1 do BE.




27 junho 2014

CONTAS DA SGU

 
 
Esta análise às contas apresentadas pela SGU são da autoria de alguém que frequentemente contribui com opiniões sobre as contas camarárias. Pela sua oportunidade e pertinência fazemos a sua divulgação no blogue. Os nossos agradecimentos ao "Moço de Vila Real". 
 
 

“ A Dança dos Números na SGU VRSA“

Recentemente foram apresentados os resultados de 2013 da empresa que tem como missão “ melhorar os índices de qualidade de vida da população do concelho, atuando com eficácia e eficiência na gestão dos recursos públicos”. A estas lindas palavras missionárias sobrepõe-se uma ação de delapidação dos recursos públicos que tentaremos explicar nos próximos parágrafos com base nos números apresentados.

1. Em 31 de Dezembro de 2013, o valor dos empréstimos é de cerca de quarenta milhões de euros. Este valor obrigou ao pagamento de juros, em 2013, de um milhão e seiscentos mil euros. O BCP, por segurança, obrigou a uma hipoteca sobre os terrenos do parque de campismo com o valor de 24,4 milhões de euros em 2011 e a uma nova hipoteca, em 2013, sobre a “Casa da Câmara” de 2,8 milhões de euros. Assim sendo, já sabemos quem serão os donos no caso de não ser possível pagar a dívida.

2. Os juros suportados em 2013, foram de um 1,6 milhões de euros. Valor que “come” 20,6% das vendas e serviços prestados. Este valor tende a aumentar durante 2014, tendo em conta que os fluxos de caixa operacionais continuam a ser negativos, 2,6 milhões de euros. A empresa continua com consideráveis necessidades de financiamento. Em 2014, as responsabilidades de reembolso de empréstimos será de 6,6 milhões de euros.

3. Os gastos com pessoal aumentaram 27% para 2,3 milhões de euros e já atingem 29% do valor das vendas e serviços prestados. Ao mesmo tempo, os custos com fornecimentos e serviços externos subiram 20% para 2,7 milhões de euros. As remunerações dos órgãos sociais cresceram de 55 mil para 72 mil euros mais 31% que em 2013!!! Ao mesmo tempo, foi contratada uma “empresa” para promover as vendas do património camarário por vinte e quatro mil euros anuais.

4. Os ativos fixos tangíveis foram transformados em propriedades de investimento. Desceram de 53 para 16 milhões (transferência dos terrenos do parque de campismo).

5. A contabilidade da SGU continua a ser criativa. Desta vez foram criadas alterações no capital próprio através da rubrica “outras alterações reconhecidas no capital próprio” no valor  positivo de 10 milhões de euros, que na habitual transparência dos seus relatórios apenas informam que “ são justificados com a contabilização de subsídios relacionados com ativos fixos tangíveis que ainda não foram contabilizados como rendimento”.   Curioso, quando comparamos com a descida do valor dos ativos fixos tangíveis.

Os números apresentados pelo “filho” SGU são, infelizmente, acompanhados pelos números do seu criador “Câmara” que até 31 de  Maio de 2014 já comeu 80% do orçamento de despesas para 2014. Será que andamos todos a dormir?




Clicando no link poderá consultar as contas da SGU, ou nas setas da página em baixo.
 
 


 

 

 

 

19 junho 2014

PRIVATIZAÇÃO DA VIA PÚBLICA


A Câmara e a Ass. Municipal aprovaram com os votos contra da oposição (PS/CDU/BE) o estacionamento pago de viaturas em VRSA e Monte Gordo.

Nas zonas a cores estão previstos parquímetros?? Então uma parte significativa de VRSA e MG serão zonas tarifadas. Uma vez que os parques e zonas tarifadas podem ser concedidas pela SGU a entidades privadas tal resultará na privatização das ruas para dar lucro a uma empresa. Qual a vantagem?, dá uns cobres para diminuir a dívida ou para a aumentar?

14 junho 2014

DESABAFO!




Este texto saiu esta semana no Jornal do Algarve. Pelo seu interesse o divulgamos no nosso blogue.

06 junho 2014

OS OLHOS E CUBA

                                                                                                                                                                                                                                           

                                                                                                                                                                 O documento que abaixo publicamos tem 34 páginas. Tecnicamente não dominamos suficientemente a informática pelo que, por agora, só damos a conhecer 5 páginas. Desde que consigamos resolver o prob lema daremos a conhecer todo o documento pela importância que o mesmo tem. Resolvido o problema técnico, clicar no endereço : http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/36397716
O documento em referência foi aprovado em sessão de câmara com os votos do PSD, do PS e voto contra da CDU. O bizarro da coisa é o documento estar escrito em castelhano?, e aprovado numa câmara portuguesa ?
Sublinhamos a alínea g) dos considerandos, e fica a interrogação qual a situação excepcional e urgente que nem deu tempo para ser traduzido o documento para português?
O ponto 3.2 merece reflexão, quanto custará tudo isto, foi orçamentado?, os vereadores sabiam qual o valor que estas despesas representarão para a autarquia?
No ponto 4 mais despesas a depositar num banco cubano. Será que não ficaria mais barato contratar oftalmologistas portugueses?