25 dezembro 2016


A AMA deseja a todos os amigos e leitores deste blogue um bom e familiar Natal, e faz votos para que 2017 continue a repor direitos e vencimentos, diminua as desigualdades sociais e fortaleça a esperança e confiança dos portugueses.
A nível concelhio esperamos que as eleições autárquicas de Outubro contribuam para alterar radicalmente o desastre da actual gestão PSD/Câmara/SGU, e possibilite o apuramento das responsabilidades políticas e pessoais dos que provocaram tal descalabro.
A AMA

17 dezembro 2016

BREXIN EM VRSA


As recentes primeiras páginas do JA noticiavam o "negócio" entre o Governo português e britânicos de tal maneira que parecia um facto consumado. Intencionalmente ou não é o que se depreendia da sua leitura.
Afinal como se pode ler no Edital da Docapesca que publicamos nada está ainda garantido, pois no caso de haver outros interessados será aberto um concurso. Também poderão ser apresentadas "objeções" a tal concessão.
Nem sempre o que parece é, mas neste caso dá impressão que a Docapesca impôs a VRSA ( ignorando a autarquia?) a sua vontade sem qualquer debate se esta será a boa solução para o terreno em causa e para os cidadãos. Afinal para que servem os PDMs , os planos de pormenor etc?






05 dezembro 2016

ORÇAMENTO CAMARÁRIO PARA 2017

Anualmente o Moço de Vila Real envia-nos as suas observações e opiniões sobre os orçamentos camarários. Publicamos o que pensa sobre o de 2017.
Mais uma vez o nosso agradecimento pela sua colaboração.



“DEMAGOGICE DELUSÓRIA”





O orçamento para 2017 sofre de um demagogismo intencional próprio de “políticos inescrupulosos e hábeis que se valem das paixões populares para fins pouco sérios”.


As considerações à proposta de orçamento municipal para 2017 em Vila Real de Santo António são um hino demagogo ao centrar-se nos problemas da diminuição de receitas correntes e esquecer a responsabilidade desta equipa, nos últimos anos, de ter praticado níveis incomportáveis para a despesa corrente. 


Como pode uma autarquia que gera receitas de pouco mais de 20 milhões de euros assumir níveis de despesa corrente na ordem dos 35 a 40 milhões de euros? Até aqui apenas o conseguiu com a ajuda de empréstimos que estão a asfixiar o desenvolvimento económico da autarquia. Empréstimos que foram a bóia de salvação de uma equipa autárquica que pratica uma gestão financeira ruinosa desde 2008.


Esses empréstimos terão de ser pagos, com juros e imposições aceites pelos atuais responsáveis.


Os números deste orçamento deixaram de ter significado e são pouco credíveis tal como tem acontecido nos últimos anos. São ajustes diretos completamente inúteis, é a manutenção de uma sociedade de gestão urbana que apenas acrescentou mais despesa, é a insistência de uma política económica assente em setores de baixa produtividade e com níveis elevados de fuga ao fisco, é mesmo muita demagogice desculpar-se com a diminuição de receitas, devido à crise financeira, quando estas até têm aumentado com a enxurrada de taxas máximas, parquímetros e outras taxinhas! 


O serviço da dívida para 2017 correspondente aos 22 empréstimos exibidos na proposta totaliza mais de 6 milhões de euros para amortizações e juros.


Devemos contudo advertir que frequentemente os acontecimentos futuros não ocorrem da forma esperada, pelo que os resultados reais poderão vir a ser diferentes dos previstos e as variações poderão ser materialmente relevantes” – parecer do fiscal único sobre os instrumentos de gestão constante da proposta orçamental do município para 2017.


A democracia autárquica tem de conter, também, um elemento fiscalizador, realmente fiscalizador, para evitar a existência de políticos que usem a paixão popular sem escrúpulos.





Moço de Vila preocupado

VRSA, 3 de Dezembro de 2016