Anualmente o Moço de Vila Real envia-nos as suas observações e opiniões sobre os orçamentos camarários. Publicamos o que pensa sobre o de 2017.
Mais uma vez o nosso agradecimento pela sua colaboração.
“DEMAGOGICE
DELUSÓRIA”
O orçamento para 2017 sofre de um
demagogismo intencional próprio de “políticos inescrupulosos e hábeis que se
valem das paixões populares para fins pouco sérios”.
As considerações à proposta de
orçamento municipal para 2017 em Vila Real de Santo António são um hino
demagogo ao centrar-se nos problemas da diminuição de receitas correntes e
esquecer a responsabilidade desta equipa, nos últimos anos, de ter praticado níveis
incomportáveis para a despesa corrente.
Como pode uma autarquia que gera
receitas de pouco mais de 20 milhões de euros assumir níveis de despesa
corrente na ordem dos 35 a 40 milhões de euros? Até aqui apenas o conseguiu com
a ajuda de empréstimos que estão a asfixiar o desenvolvimento económico da
autarquia. Empréstimos que foram a bóia de salvação de uma equipa autárquica que
pratica uma gestão financeira ruinosa desde 2008.
Esses empréstimos terão de ser
pagos, com juros e imposições aceites pelos atuais responsáveis.
Os números deste orçamento
deixaram de ter significado e são pouco credíveis tal como tem acontecido nos
últimos anos. São ajustes diretos completamente inúteis, é a manutenção de uma
sociedade de gestão urbana que apenas acrescentou mais despesa, é a insistência
de uma política económica assente em setores de baixa produtividade e com
níveis elevados de fuga ao fisco, é mesmo muita demagogice desculpar-se com a
diminuição de receitas, devido à crise financeira, quando estas até têm
aumentado com a enxurrada de taxas máximas, parquímetros e outras taxinhas!
O serviço da dívida para 2017
correspondente aos 22 empréstimos exibidos na proposta totaliza mais de 6
milhões de euros para amortizações e juros.
“Devemos contudo advertir que frequentemente os acontecimentos futuros
não ocorrem da forma esperada, pelo que os resultados reais poderão vir a ser
diferentes dos previstos e as variações poderão ser materialmente relevantes”
– parecer do fiscal único sobre os instrumentos de gestão constante da proposta
orçamental do município para 2017.
A democracia autárquica tem de
conter, também, um elemento fiscalizador, realmente fiscalizador, para evitar a
existência de políticos que usem a paixão popular sem escrúpulos.
Moço de Vila preocupado
VRSA, 3 de Dezembro de 2016
Luís Gomes, a família Cabrita e todos os que os rodeiam e apoiam, são responsáveis, pela falência da Câmara, da SGU - Empresa Municipal e do concelho.
ResponderEliminarUtiliza os jornais e comunicados, para anunciar grandes obras e projectos que criarão milhares de empregos. Têm sido só mentiras atrás de mentiras, mas com os subsídios, empregos e outros favores, tem conseguido manter a clientela feliz e saciada.
Luís Gomes é um demagogo que enganou muita gente, durante muito tempo, mas a realidade do e no concelho é dramática e ele e o PSD, responsáveis pelo problema, nunca poderão fazer parte da solução.
Li e gostei: "País desenvolvido não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público" (autor: Enrique Peñalosa)
ResponderEliminarLuigi Rolla