27 dezembro 2018

FALECEU JOÃO SANTOS AMBIENTALISTA A QUEM O ALGARVE MUITO DEVE


É COM PROFUNDO PESAR QUE A AMA INFORMA DO FALECIMENTO DE JOÃO SANTOS.
FOI UM AMIGO DA AMA, AJUDOU, ACOSELHOU E INCENTIVOU A CONSTITUIÇÃO DA AMA. REUNIU CONNOSCO VÁRIAS VEZES.
APRESENTAMOS À  FAMÍLIA E ASSOCIAÇÃO ALMARGEM OS NOSSOS SENTIDOS PÊSAMES.
AMA


Morreu um histórico da defesa do Ambiente no Algarve
Corpo de João Santos, fundador e sócio n.º 1 da associação Almargem, vai esta quinta-feira de Loulé para Setúbal, onde será cremado.
26 de Dezembro de 2018

João Santos, um dos fundadores da associação ambientalista Almargem, faleceu na véspera do Natal, vítima de cancro. O percurso de vida deste militante das causas ecológicas está associado aos grandes debates e conflitos de interesses que ocorreram na região, desde a década de 1980. O corpo está a ser velado na igreja Santa Ana, em Loulé, seguindo esta quinta-feira para Setúbal onde será cremado. 
Discreto na forma, perseverante na defesa de princípios, assim o definem os mais próximos, lembrando que foi o “rosto público” das grandes batalhas pela defesa do património ambiental e cultural, numa região que nasceu tarde para esses valores. Natural de Gouveia, na Guarda, João Santos vivia em Loulé, desde 1979. O professor de ensino secundário, biólogo de formação, foi um dos mentores da criação de uma consciência ecológica no Algarve, e teve seguidores de diferentes gerações. A Via Algarviana é um dos muitos projectos que abraçou, e nem sempre teve a compreensão dos poderes públicos.  
“Homem de causas”, assim o define o actual presidente da Almargem, José Raposo, recordando os “ensinamentos” que recebeu do mestre. Primeiro, num programa sobre ecologia, na extinta estação Aloé Rádio, depois pelos muitos debates em que se envolveram ao longo de três décadas. “Com profunda tristeza e pesar”, a direcção da Almargem, comunicou a morte, aos 66 anos, do sócio n.º 1. 
João Santos conhecia como poucos a história da região, e soube fazer pontes como outras associações ambientalistas, quando estavam em causa valores universais. Aconteceu, por exemplo, na defesa da Quinta da Rocha, na praia do Alvor, na alteração do traçado da auto-estrada Lisboa/Algarve, para preservar o sítio classificado da fonte da Benémola. Mas também levantou a voz na discussão do Plano Regional de Ordenamento do Algarve (PROT), ou nos planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), que tanta polémica têm causado.
Umas vezes lutou contra o poder central, outras opôs-se aos poderes locais, em nome dos princípios e valores em que acreditava. Desse modo, a Almargem afirmou-se como uma referência na região e no país. É “uma perda irreparável”, lamenta a actual direcção, garantido que os ensinamentos “as qualidades humanas, científicas e pedagógicas” do fundador fazem parte do património desta associação e vão continuar como um “guia” para o futuro.

17 dezembro 2018

BOAS FESTAS


11 dezembro 2018






9/1272018
O Moço de Vila Real que tem comentado os "orçamentos" camarários ao longo dos últimos anos desistiu. Nada a fazer, qual orçamento? 
AMA

    Uma peça financeira deplorável, assumem valores que não resistem a uma
análise mais profunda.

    1. Como reduzir os gastos com pessoal ? Nenhuma medida relevante que
possa permitir poupar setecentos mil euros. A única informação clara é que
a partir de 2020 não há aumentos pra ninguém.

    2.  A previsão de juros a pagar é irrealista. Como julgam poder
convencer os credores a reduzirem para metade o valor dos juros a receber ?

    …......e o incumprimento do planos financeiros, (3,5 milhões só ao PAEL)

    Caros amigos, tudo está como expliquei há alguns anos que estaria. Não me
interessa comentar o passado como muitos fazem hoje.

    O problema está identificado há muito, gostaria de ler soluções mas a
oposição vila-realens , tal como o poder irresponsável existente há quase
duas dezenas de anos, funcionam melhor como abutres do que como cegonhas
!!!!

    Moço de Vila Real  

07 dezembro 2018

DESPROTECÇÃO CIVIL E POLÍTICA DE VRSA







A AMA tem vindo a alertar a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António para a necessidade de atualização do plano municipal de emergência da protecção civil, que foi elaborado e aprovado em Janeiro de 2011. Em maio de 2017 o ex-presidente da Câmara interpelado sobre o assunto por um elemento da AMA, respondeu de forma demagógica, como era seu hábito enquanto presidente, sem assumir a desatualização do documento em causa. Aliás o próprio documento prevê revisões de 2 em 2 anos.

A atual presidente depois de ​questionada sobre a gravidade da situação decidiu encarregar o vereador Sr. Rui Pires a contratar por ajuste direto uma empresa de Lisboa, para elaborar a revisão do plano em apreço, o montante do ajuste direto foi de 10.000€ mais iva, com o prazo de execução de 120 dias. O respetivo contrato foi assinado em abril de 2018, passados mais de 150 dias, a presidente da câmara ainda espera pelo plano de emergência municipal da protecção civil.

​Recordamos que há uma comissão municipal de protecção civil, composta por diversas entidades que por inerência das suas funções são membros da referida comissão, que é presidida pela presidente da câmara. Essa comissão tem como primeiro objetivo acionar a elaboração e revisões do plano em apreço, que depois de elaborados serão enviados á comissão nacional da protecção civil para aprovação.
Ao afastar as entidades que por inerência têm de constituir a comissão municipal de protecção civil a Srª Presidente manifesta publicamente que não tem confiança nos conhecimentos, capacidades e experiência dessas organizações concelhias, e prefere pagar a uma empresa que desconhecemos se tem ou não competência na matéria.

O que resulta na inexistência  no Concelho de VRSA  de um documento fundamental para a proteção dos seus habitantes, por clara incompetência e desleixo do executivo camarário PSD/PPD.

Para além da ruina financeira, da delapidação do património a falta de segurança em caso de catástrofe, é uma evidência.
Estado tem sido acusado de falhar na prevenção às catástrofes que lamentávelmente teem ocorrido no nosso país e fracassado no combate às graves e dramáticas consequências daí decorrentes.                                                                                                              Verificamos que os planos de emergência da proteção civil são criminosamente desprezados, tanto a nível concelhio como distrital e até nacional. O nosso concelho está situado numa zona critica propícia a inundações e tsunamis, assim como fogos florestais, pelo que se torna ainda mais grave a irresponsabilidade de quem devia assegurar a nossa segurança.

AMA


DEBATE ACTUAL SOBRE O TEMA DA OROTECÇÃO CIVIL 



Reforma da protecção civil é "inconsequente"
Municípios entendem que alteração na Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil proposta pelo Governo “não resolve” problemas de actuação e de articulação
27 de Novembro de 2018
ANMP pronunciou-se sobre lei orgânica da ANMP LUSA/NUNO VEIGA
As mudanças à Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil propostas pelo Governo não satisfazem as autarquias. A mudança do actual modelo “não apresenta alterações estruturais do edifício da protecção civil”, entende a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP).
 “A nossa avaliação face ao projecto que nos foi apresentado não é favorável”, afirmou o presidente da ANMP, Manuel Machado, acrescentando que “há a necessidade de uma reflexão profunda e de uma reestruturação de facto deste sector”.
Os municípios entendem que remodelação proposta é “inconsequente”, ou seja, “não resolve os problemas existentes ao nível da actuação, da articulação e da coordenação entre vários agentes da protecção civil”. O responsável, que falava aos jornalistas no final da reunião do Conselho Directivo da ANMP, nesta terça-feira, acrescenta que há partes do território com “uma quantidade significativa de meios, equipamentos, instalações e recursos humanos”, mas que isso não se verifica noutras regiões. Daí que tenha “de ser definido um conceito” e estruturada uma metodologia de forma “equilibrada” no país.
Com a proposta de alteração, o Governo pretende criar cinco comandos regionais e 23 sub-regionais de emergência e protecção civil, substituindo os Comandos Distritais de Operações e Socorro. “Acontecimentos recentes”, referiu Manuel Machado, “aconselham vivamente a que haja uma reformulação profunda sobre metodologias e operacionalização do serviço de protecção civil”, de forma a garantir a “eficácia das intervenções”. Para discutir este aspecto, a ANMP tinha agendada uma reunião com o Governo nesta terça-feira.
O conselho directivo da associação voltou a debruçar-se sobre o processo de descentralização. Na reunião desta terça-feira foi dado mais um passo neste aspecto, com a aprovação de mais três diplomas sectoriais sobre saúde, áreas portuárias e transportes de passageiros em vias navegáveis. “Está praticante concluído todo este processo da descentralização”, acrescentou o também autarca socialista de Coimbra. 
Machado não está preocupado com o facto de o artigo que regulamentava os mapas do Fundo de Financiamento da Descentralização ter desaparecido da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2019. Assim, a transferência dos montantes para o fundo terá de passar pela Assembleia da República (AR), em vez de despachos ministeriais, como estava previsto.
“Não há nenhum problema nesta resolução da AR”, considera, apontando que há uma data limite para que “o processo entre na sua plenitude em actividade”. Essa data é 1 de Janeiro de 2022 e, até lá, “é fundamental que, sector a sector, o fundo de descentralização seja abastecido com as dotações do OE”, afirma.