26 novembro 2016

CONCENTRAÇÃO E MANIF EM VRSA CONTRA PRIVATIZAÇÕES 26/11/16



A AMA  tem denunciado há vários anos publicamente e a vários organismos estatais o que considera ilegalidades cometidas pela câmara municipal chefiada pelo Luís Gomes.
Entre muitas outras ilegalidade a autarquia privatizou ou tentou privatizar terrenos estatais, só não o conseguindo em alguns casos dada as nossas denúncias. Não satisfeita com isso, para além de arruinar o concelho cuja dívida já ultrapassa os 140 milhões de euros, aprovou a privatização da água com o apoio da Assembleia Municipal.  Os protestos e a indignação contra tal atentado teve hoje uma acção de esclarecimento promovida pelo STAL em que participaram algumas centenas de pessoas.
Para informação dos que não participaram neste protesto divulgamos aqui a intervenção de um responsável sindical do STAL pela importância do conteúdo da mesma.




07 novembro 2016

FOI VOÇÊ!

FOI VOÇÊ!  NÃO FOI VOÇÊ!


Face às acusações de Luís Gomes atirando a responsabilidade das ilegalidades sentenciadas pesadamente pelo tribunal para cima de António Murta, e de este por sua vez afirmar que Luís Gomes votou favoravelmente os licenciamentos em causa, para melhor esclarecimento de todos seria oportuno publicar no site da Câmara as actas das reuniões camarárias em que tais licenciamentos foram aprovados e por quem.
Curioso é que as actas das reuniões da Câmara e da Assembleia Municipal até 2009 desapareceram do site camarário? Foi por acaso?

E já que andamos em tempo de promessas recordamos umas de 2009, que se perderam pelo caminho.





01 novembro 2016

Esta notícia é de 21 de Outubro de 2010, e como se vê foi tudo construído. Vamos ver o que se passará com Monte Gordo e o investimento de 200 milhões. Hoje, no Correio da Manhã (passe a publicidade), reportagem sobre VRSA de que recomendamos a leitura da sentença judicial que obriga a autarquia a fazer demolições por violação do PDM.

Entretanto a marginal foi-se degradando e é objecto de muitos apetites especulativos. Existem planos para prolongar o Porto de Recreio até à Rotunda dos Atuns, construções várias ao longo da marginal, subtraindo o Guadiana à população, na prática privatizar o rio é o negócio.
Em 2016 a parte Norte está na mesma ou pior. Reproduzimos parte da posição do Deputado Paulo Sá sobre o cais de VRSA pela sua oportunidade e importância.



20 de Outubro de 2016


O «elevado estado de degradação» do cais de Vila Real de Santo António poderá comprometer a viabilidade da empresa que garante a carreira fluvial entre esta cidade do Sotavento e Ayamonte, em Espanha, e «pôr em causa mais de uma dezena de postos de trabalho», alertou o Grupo Parlamentar do PCP.

O deputado comunista eleito pelo Algarve Paulo Sá esteve recentemente em VRSA para visitar o cais fluvial ali existente e diz ter encontrado uma situação preocupante.

«Devido ao desinvestimento ocorrido nos últimos anos nos portos comerciais e de pesca da região algarvia, o cais transfronteiriço, que serve as carreiras fluviais entre Vila Real de Santo António e a localidade espanhola de Ayamonte, atingiu um elevado estado de degradação. Por questão de segurança, o transporte de automóveis foi interrompido em Novembro de 2015 e, mais tarde, em Agosto de 2016, o cais foi também interditado ao transporte de passageiros», referiu o PCP.


Ainda assim, a carreira não deixou de estar ativa, estando a utilizar, como alternativa, um cais vizinho, destinado às empresas marítimo-turísticas, «que foi objeto de uma pequena obra de manutenção de emergência». «Contudo, apesar desta obra, também este cais não apresenta condições adequadas de segurança e comodidade, não permitindo, além disso, o embarque/desembarque de automóveis», dizem os comunistas.

A impossibilidade de usar o cais fluvial tem «provocado sérios prejuízos à Empresa de Transportes do Rio Guadiana, nomeadamente no que diz respeito à impossibilidade de transportar automóveis entre Vila Real de Santo António e Ayamonte».

Além de comprometer a viabilidade desta empresa, as circunstâncias também podem afetar os operadores das embarcações marítimo-turísticas, «já que as carreiras fluviais têm prioridade no acesso ao cais, colocando constrangimentos à operação» destas empresas.

«Por fim, também a Docapesca é prejudicada, já que perde a parte da receita que lhe cabe pelo transporte de automóveis», acrescentou o PCP.

Como se constata loucuras megalómanas dão nisto, uma autarquia acossada por dívidas e pela justiça.
AMA