“A Política Pop”
O tempo tem confirmado a
distância na política entre a imagem e o conteúdo, entre a pequena verdade dita
para camuflar a grande mentira, agora, disfarçada de ilusão.
As previsões orçamentais da
Câmara e da sua sombra SGU não se confirmam com os resultados apresentados recentemente.
Estimava a SGU, um resultado positivo nos primeiros seis meses de 2016,
e acabou com uma realidade de um prejuízo superior a um milhão de euros.
Os próprios revisores chamam a
atenção para a necessidade de uma transferência financeira por parte da Câmara
de forma a manter viva a SGU que desde a sua criação tem acumulado dívidas.
Apesar desta situação continua a
gastar recursos na gestão da imagem através de ajustes diretos, a saber:
1. Serviços de consultoria no
desenvolvimento de empresas … 51 000 € (valor inicial para três anos,
surpreendentemente, reduzido para um ano)
2. Criação de marca/conceito
MG…..26 000 €
3. Criação de política cultural
….. 8 250€
4. Serviços de caráter comercial
… 38 500 €
5. Serviços de consultoria em
gestão financeira … 66 600 €
6. Apoio Receção e Operação
Complexo Desportivo … 32 000 €
7. Estudo de ordenamento da
circulação e estacionamento … 52 750 €
E a lista poderia continuar com
avenças e assessorias….
A rubrica que maior acréscimo
teve nos custos foi naturalmente subcontratos/ honorários.
Os juros suportados continuam a
crescer como esperado.
São contratos de “tempestade
cerebral e sonora folia”!
Continua preocupada, também, com
a imagem a própria Câmara. São dezenas de cartazes “para convencer” que o
trabalho que foi feito é motivo de orgulho. Afinal, são apenas pequenas obras
ilusoriamente aumentadas para uma realidade que não corresponde àquilo que
vemos.
Ainda, recentemente, exibia a
Câmara a alegria pelo sucesso no aumento de liquidez na tesouraria, obtido à
custa de venda de património municipal e um atraso de quase dois anos no
pagamento aos fornecedores.
É como acenar com um maço de
notas a quem devemos dinheiro!
Os números da situação financeira
da Câmara e da SGU merecem mais atenção por parte das entidades responsáveis, a
continuada alienação de património, o deferimento de pagamentos são os
alicerces atuais para disfarçar os erros na gestão corrente.
O orçamento corrente está a ser
suportado pelos empréstimos, vendas e dívida. Não vai durar muito esta solução.
Moço de Vila Real
Abril de 2017
Será que os partidos políticos da oposição: PS, CDU e BE, têm conhecimento desta situação de calamidade económica, financeira e social a que o PSD, capitaneado pelo seu chefe "Luís Gomes" coadjuvado pela candidata "Conceição Cabrita" têm conduzido o concelho? Se têm conhecimento, porque não divulgam, participam, informam a população, tomam posição nas sessões de câmara e na assembleia municipal e na comunicação social?
ResponderEliminarAntónio Murta usa o Blog da AMA para sua própria propaganda politica e a do PS
ResponderEliminarAqui mostra a sua postura com que nos habituou ao longo dos anos que dirigiu a C.M. de VRSA e a que nos espera se vier a ser eleito.
Evitemos que isso aconteça!
O comentário atrás descrito só peca por uma coisa: Ser anónimo. Se vivemos em Democracia, não devemos temer ao revelar VERDADES.
ResponderEliminarLuigi Rolla