30 junho 2014

PELA BOCA MORRE O PEIXE



NOTAS COMPLEMENTARES SOBRE O ESTACIONAMENTO TARIFADO (PAGO) EM VRSA E MG                                                                                                 Face à confusão intencional estabelecida sobre os parques de estacionamento e as zonas que irão ter estacionamentos tarifados (pagos), confusão não gerada ou provocada pela AMA, temos a esclarecer o seguinte:                                                                                                                                                1- os tarifários que foram divulgados neste blogue pela AMA em PRIVATIZAÇÃO DA VIA PÚBLICA referem-se aos que já estão a ser aplicados no dominado Parque de Estacionamento do Centro Comercial a Céu Aberto ou do Hospital Velho, em VRSA. Pelo documento que conhecemos parece que os moradores e comerciantes da zona não ficaram isentos, pelo que terão de pagar para estacionar no referido parque;                                                                                                                                                                                         2- o documento aprovado pela Câmara e Assembleia Municipal sobre o estacionamento pago em várias áreas do Concelho tem 56 páginas pelo que, tecnicamente, é demasiado extenso para o inserir no blogue. Colocamos aqui um "link" que permite aos interessados consultar e ler o texto desse documento, assim como visualizar os mapas com as zonas em VRSA e MG que irão ser tarifadas, os quais se encontram na parte final do documento. No mapa ANEXO I, comparado com o que foi posto em Privatização da Via Pública, constatamos que a área de estacionamento pago na via pública, em VRSA, foi muito aumentada;

http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/36476187




3- dado a importância do assunto e a indignação e o protesto que nos tem chegado de cidadãos residentes nas áreas abrangidas pelos tarifários, permitimo-nos alguns comentários. O primeiro refere-se à justificação de que o pagamento do estacionamento nas ruas vai servir como "retorno financeiro para políticas de acção social" e de que se "encontra garantia de alternativa de estacionamento gratuíto". Já ouvimos esta conversa quando aumentaram as taxas do IMI, da água etc. Caso a dívida não atasse as mãos camarárias talvez não fosse necessário penalizar moradores e visitantes, pagando o justo pela incompetência e irresponsabilidade do pecador.                                                                                                            O segundo comentário é para advertir do óbvio, uma vez que as zonas de estacionamento pago foram aumentadas em VRSA resta pouco espaço gratuíto, o qual será sobrecarregado pelos que fugirão de estacionar nas zonas pagas, o que irá dificultar o estacionamento dos moradores das zonas gratuítas. Mas olhando a redacção do Artº 15, págª 16 da proposta que irá a concurso público,
podemos interpretar que todos os residentes, mas mesmo todos, dentro e fora das áreas tarifadas, estão isentos de pagar nas áreas tarifadas. Então ninguém paga!? Claro que não será essa a intenção camarária, mas a discriminação essa fica, qual a justificação para eu ter estacionamento pago na minha rua e a rua do lado não?;                                                                4- o terceiro comentário diz respeito aos horários e tarifas para a via pública em VRSA e MG, excessivos e pesadas. Na época alta ( 1de Junho a 15 de Setembro), em VRSA/MG das 9h às 22h, e na época baixa das 9h às 19h, sábados das 9h às 13h; 0,80 € hora na época alta, e na época baixa 0,60€ hora em VRSA e gratuito em MG; avença mensal 1ª habitação e comerciantes, 40€ mês. Perguntamos, não será demais pagar estacionamento até às 22 horas?, quando em geral e em todo lado as tarifas na via pública vão até às 19h? ;                                                                                                                                                      5- no Parque de Estacionamento de MG, 18€ de valor máximo diário e avença mensal de 150 €; avença mensal 1ª habitação e comerciantes, 75€. O valor máximo de 18 € não condiz com as tarifas divulgadas?;                                                                                             6- a concessão a fazer será por 360 meses, ou seja 30 anos. Não será demasiado tempo? Caso venha outra gestão camarária que resolva terminar com estacionamento pago, em quanto terá de indemnizar a empresa exploradora  por esta generosidade de 30 anos? A isto chama-se armadilhar o futuro. Poderíamos acrescentar mais comentários, mas deixamos os mesmos à leitura dos nossos visitantes que tiverem a curiosidade de ler o documento;                                                                                                   7- finalmente as votações sobre estes assuntos na AM foram as seguintes: a favor 15 do PSD, e contra 5 PS, 3 CDU e 1 BE sobre estacionamentos da praia em Monte Gordo; Centro Comercial a Céu Aberto (antigo hospital etc) : a favor 15 do PSD, abstenção 5 do PS, contra 2 da CDU e 1 do BE; outros parques de estacionamento de MG e da Manta Rota, a favor 15 do PSD, contra 5 PS, 2 CDU e 1 BE; Concurso público para concessão da exploração de estacionamentos tarifados dispersos na via pública do núcleo urbano de VRSA e MG, 15 a favor do PSD, contra 5 do PS, 2 da CDU e 1 do BE.




27 junho 2014

CONTAS DA SGU

 
 
Esta análise às contas apresentadas pela SGU são da autoria de alguém que frequentemente contribui com opiniões sobre as contas camarárias. Pela sua oportunidade e pertinência fazemos a sua divulgação no blogue. Os nossos agradecimentos ao "Moço de Vila Real". 
 
 

“ A Dança dos Números na SGU VRSA“

Recentemente foram apresentados os resultados de 2013 da empresa que tem como missão “ melhorar os índices de qualidade de vida da população do concelho, atuando com eficácia e eficiência na gestão dos recursos públicos”. A estas lindas palavras missionárias sobrepõe-se uma ação de delapidação dos recursos públicos que tentaremos explicar nos próximos parágrafos com base nos números apresentados.

1. Em 31 de Dezembro de 2013, o valor dos empréstimos é de cerca de quarenta milhões de euros. Este valor obrigou ao pagamento de juros, em 2013, de um milhão e seiscentos mil euros. O BCP, por segurança, obrigou a uma hipoteca sobre os terrenos do parque de campismo com o valor de 24,4 milhões de euros em 2011 e a uma nova hipoteca, em 2013, sobre a “Casa da Câmara” de 2,8 milhões de euros. Assim sendo, já sabemos quem serão os donos no caso de não ser possível pagar a dívida.

2. Os juros suportados em 2013, foram de um 1,6 milhões de euros. Valor que “come” 20,6% das vendas e serviços prestados. Este valor tende a aumentar durante 2014, tendo em conta que os fluxos de caixa operacionais continuam a ser negativos, 2,6 milhões de euros. A empresa continua com consideráveis necessidades de financiamento. Em 2014, as responsabilidades de reembolso de empréstimos será de 6,6 milhões de euros.

3. Os gastos com pessoal aumentaram 27% para 2,3 milhões de euros e já atingem 29% do valor das vendas e serviços prestados. Ao mesmo tempo, os custos com fornecimentos e serviços externos subiram 20% para 2,7 milhões de euros. As remunerações dos órgãos sociais cresceram de 55 mil para 72 mil euros mais 31% que em 2013!!! Ao mesmo tempo, foi contratada uma “empresa” para promover as vendas do património camarário por vinte e quatro mil euros anuais.

4. Os ativos fixos tangíveis foram transformados em propriedades de investimento. Desceram de 53 para 16 milhões (transferência dos terrenos do parque de campismo).

5. A contabilidade da SGU continua a ser criativa. Desta vez foram criadas alterações no capital próprio através da rubrica “outras alterações reconhecidas no capital próprio” no valor  positivo de 10 milhões de euros, que na habitual transparência dos seus relatórios apenas informam que “ são justificados com a contabilização de subsídios relacionados com ativos fixos tangíveis que ainda não foram contabilizados como rendimento”.   Curioso, quando comparamos com a descida do valor dos ativos fixos tangíveis.

Os números apresentados pelo “filho” SGU são, infelizmente, acompanhados pelos números do seu criador “Câmara” que até 31 de  Maio de 2014 já comeu 80% do orçamento de despesas para 2014. Será que andamos todos a dormir?




Clicando no link poderá consultar as contas da SGU, ou nas setas da página em baixo.
 
 


 

 

 

 

19 junho 2014

PRIVATIZAÇÃO DA VIA PÚBLICA


A Câmara e a Ass. Municipal aprovaram com os votos contra da oposição (PS/CDU/BE) o estacionamento pago de viaturas em VRSA e Monte Gordo.

Nas zonas a cores estão previstos parquímetros?? Então uma parte significativa de VRSA e MG serão zonas tarifadas. Uma vez que os parques e zonas tarifadas podem ser concedidas pela SGU a entidades privadas tal resultará na privatização das ruas para dar lucro a uma empresa. Qual a vantagem?, dá uns cobres para diminuir a dívida ou para a aumentar?

14 junho 2014

DESABAFO!




Este texto saiu esta semana no Jornal do Algarve. Pelo seu interesse o divulgamos no nosso blogue.

06 junho 2014

OS OLHOS E CUBA

                                                                                                                                                                                                                                           

                                                                                                                                                                 O documento que abaixo publicamos tem 34 páginas. Tecnicamente não dominamos suficientemente a informática pelo que, por agora, só damos a conhecer 5 páginas. Desde que consigamos resolver o prob lema daremos a conhecer todo o documento pela importância que o mesmo tem. Resolvido o problema técnico, clicar no endereço : http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/36397716
O documento em referência foi aprovado em sessão de câmara com os votos do PSD, do PS e voto contra da CDU. O bizarro da coisa é o documento estar escrito em castelhano?, e aprovado numa câmara portuguesa ?
Sublinhamos a alínea g) dos considerandos, e fica a interrogação qual a situação excepcional e urgente que nem deu tempo para ser traduzido o documento para português?
O ponto 3.2 merece reflexão, quanto custará tudo isto, foi orçamentado?, os vereadores sabiam qual o valor que estas despesas representarão para a autarquia?
No ponto 4 mais despesas a depositar num banco cubano. Será que não ficaria mais barato contratar oftalmologistas portugueses?

 
 
 

05 junho 2014