O ACTUAL PRESIDENTE DA CÂMARA DE CASTRO MARIM, O MÉDICO FRANCISCO DO AMARAL, DEU UMA ENTREVISTA AO JORNAL DO ALGARVE DA QUAL RETIRAMOS A SEGUINTE PASSAGEM :SE HÁ DINHEIRO FAZ-SE OBRA, SE NÃO HÁ NÃO SE FAZ.
ACRESCENTA QUE OS MUNÍCIPES TÊM DE SER RESPEITADOS, OS DE HOJE E OS DE AMANHÃ.
ESTAS DECLARAÇÕES CONTRASTAM COM O QUE É FEITO PELA GESTÃO DA CÂMARA DE VILA REAL, TODOS OS VEREADORES DA MAIORIA SÃO RESPONSÁVEIS E NÃO SÓ O LUÍS GOMES. A CÂMARA ESTÁ ENDIVIDADA NO PRESENTE E PARA O FUTURO, HIPOTECANDO A GESTÃO DO CONCELHO POR MUITOS ANOS COM TOTAL INDIFERENÇA PELOS VILA-REALENSES DE AMANHÃ.
PARA ARRANJAR DINHEIRO QUE DIMINUA UM POUCO A INCOMPETÊNCIA DA GESTÃO CASTIGAM-SE OS MUNÍCIPES COM AS TAXAS MAIS ALTAS DO IMI, PARQUEAMENTOS ETC., E A VENDA DO ESPAÇO PÚBLICO AO PRIVADO, NEGÓCIOS RUINOSOS SEMPRE ACOMPANHADOS DE UMA INTENSA PROPAGANDA PARA CONVENCER E DISTRAIR OS MUNÍCIPES.
O blogue cidadão vr é um meio de informação do Movimento dos Amigos da Mata e do Ambiente sobre a situação do Património Ambiental, Histórico e Cultural do nosso Concelho. Este blogue está ao dispor dos cidadãos de Vila Real de Santo António para o comentarem e darem as suas opiniões, de forma correcta e construtiva. É a nossa contribuição cívica para a vida do nosso concelho
22 dezembro 2015
15 dezembro 2015
ARRAIAL NO POMBAL!
Consideramos que a ocupação constante da Praça Marquês de Pombal por iniciativas das mais diversas merecia melhor planificação, mais respeito pelo nosso património tão gabado mas na prática escondido a maior parte do ano.
São feiras, mercados, esplanadas, palcos etc. quase todo o ano. Se pretendemos que seja Património a nível mundial mais cuidado a ter na sua ocupação pois os visitantes que por essa razão a VRSA vierem não será para apreciarem barraquinhas de comes e bebes ou de lâmpadas de "aladino".
Cremos que existem espaços na cidade que devidamente preparados para eventos seriam excelentes alternativas à Praça nobre do Concelho.
Por exemplo, o espaço do que foi o Hospital da Misericórdia, hoje parque de estacionamento, tinha a dimensão e a centralidade ideal.
05 dezembro 2015
CARTA DE UM CIDADÃO INDIGNADO
NOTA: divulgamos esta carta do Srº Luigi Rolla, publicada no JA desta semana, por ser mais um elemento elucidativo de um regulamento de estacionamento feito sem ter em consideração os problemas dos deficientes motores e não só, em contradição com a tão gabada cidade da mobilidade.
Continuamos a considerar que tudo isto é ilegal como já neste blogue foi esclarecido. Mas "esse" é outro assunto.
Se queremos que as leis sejam respeitadas, antes de mais nada temos que fazer leis respeitáveis
Continuamos a considerar que tudo isto é ilegal como já neste blogue foi esclarecido. Mas "esse" é outro assunto.
Se queremos que as leis sejam respeitadas, antes de mais nada temos que fazer leis respeitáveis
A frase que serve
de título a esta crónica foi pronunciada por Abraham Lincoln cerca de 150 anos
atrás, mas nem por isto é menos actual.
Era uma vez… uma
senhora que não devia nada à formusura cruzou-se com um bêbado na rua e
disse-lhe com escárnio: «Bêbado!». Este, com voz pastosa, respondeu-lhe: «E tu
és feia! Mas amanhã eu estarei sóbrio e tu continuarás feia!...»
Quantas vezes, ao
lermos o conteúdo de uma lei, pensamos: «¿Este legislador estava bêbado ou é
idiota?» E depois, pensando na história da senhora feia e do bêbado,
concluímos: «Se estava bêbado no dia seguinte passou-lhe, mas se é idiota…»
As leis são o
fruto do trabalho exaustivo de um ou mais indivíduos chamados relatores, que
concebem-nas e redigem-nas para que alguém as promulgue. E é a estes Senhores
que as promulgam a quem devemos pedir contas quando elas são injustas ou
discriminatórias, porque não é pelo facto de afetar apenas um reduzido grupo de
cidadãos que deixam de sê-lo.
Há poucos dias
fui confrontado com o regulamento: - “Estacionamento de duração limitada na via
pública de Vila Real de Santo António”, segundo o Diário da República, 2ª série
– nº 184 – de 21.IX.2015. Contactado telefonicamente por uma senhora que se
identificou como funcionária da ESSE (empresa que explora os parcómetros do
nosso Concelho), informou-me que o meu processo tinha sido aceite (referia-se à
inscrição da minha viatura que eu havia solicitado havia três meses, para
usufruir de estacionamento gratuito, sendo residente na Cidade). Aproveitei a
circunstância para informar a senhora que eu tinha, por força das
circunstâncias, um estacionamento “para deficientes motores”. Perante esta informação,
a senhora pediu-me que aguardasse uns momentos e passados alguns instantes
disse-me:
- «Tendo o senhor
um estacionamento para deficientes, sempre que estacionar fora dele, em
qualquer zona parqueada da cidade tem que pagar estacionamento.»
Perante esta
situação e mal acreditando no que ouvia, testei a informação pondo-lhe um
exemplo:
- «¿Minha
senhora, se eu tiver que levar a minha mulher, impedida de se locomover pelos
seus próprios meios, a uma consulta numa zona de parcómetros, se estacionar,
tenho que pagar?»
- «Exatamente!».
Foi a resposta perentória da senhora.
Não conformado
com a informação, e pretendendo “tirar o assunto a limpo”, dirigi-me no dia
seguinte ao escritório da ESSE e o responsável confirmou-me o que me havia sido
dito pela funcionária.
Ou seja, tendo eu
um lugar reservado para deficientes motores, tenho menos direitos que um outro
cidadão, que, por ter – felizmente – uma família saudável, pode estacionar
gratuitamente uma viatura em todas zonas da cidade, e se tiver até três viaturas,
pode estacioná-las todas gratuitamente, desde que estacione duas delas nas
zonas reservadas “Preferencialmente a Residentes”.
Senhores
relatores, estou certo que não haveis redigido este regulamento por serdes
imbecis, por estardes bêbados, ou para “lixardes” todos os residentes que em
VRSAntónio sofrem de alguma diminuição física grave ou que têm algum familiar
nessas circunstâncias, como é o meu caso. Haveis-vos limitado, certamente, a
“cozinhar” aquilo que vos foi encomendado e haveis posto o tempero conforme os
desejos do(s) Legislador(es).
E assim sendo
pergunto ao(s) Legislador(es):
- ¿É este o
Regulamento de trânsito a vigorar na cidade que pelo sétimo ano consecutivo foi
premiada com o galardão de Autarquia + Familiarmente Responsável?
- ¿E foste vós
Senhores Legisladores, que haveis chancelado este Regulamento, que contém
semelhantes cláusulas, injustas e discriminatórias?
Em carta expedida
em 24.XI dei conta desta situação ao Senhor João Manuel Lopes Rodrigues
(Vereador da Câmara Municipal de VRSA), solicitando a imediata remoção do lugar
de estacionamento que me fora concedido há cerca de um ano e informando-o que
deixaria de utilizá-lo a partir do dia seguinte.
Entretanto o
“meu” espaço de estacionamento foi rápida e diligentemente removido, transformando-se
em mais meia dúzia de metros quadrados de terreno de cultivo da ESSE.
Apetece-me
gritar:
Deficientes
Motores Residentes em VRSA, aos múltiplos obstáculos da mobilidade urbana,
junta-se agora mais esta cruz oferecida pela Autarquia + Familiarmente
Responsável. Revoltai-vos. Empunhai as vossas G3, montai nas vossas chaimites…
Perdão: …empunhai
as vossas muletas, subi às vossas cadeiras-de-rodas e marchai sobre a Praça
Marquês de Pombal em sinal de protesto contra este insolidário Regulamento!
(Publicado no JA
de 3.XII.2015)
04 dezembro 2015
QUEM FALOU EM REGULAMENTOS ?????
Estas fotos dispensam comentários, mas não resistimos a fazer algumas observações. Mais uma vez ambulâncias e viaturas dos Bombeiros tiveram dificuldade em assistir a pessoas em dificuldades nas ruas pedonais da cidade. Aqui esta situação já foi denunciada e criticada várias vezes.
Os regulamentos existem mas ninguém os cumpre, nem a autarquia nem os estabelecimentos. Tantas vezes vai a cantarinha à fonte que um dia se parte. Rezemos para que não se venha a verificar algum drama com perda de bens e vidas.
02 dezembro 2015
ESSE É TRUQUE OU NÃO?
Na Avª da República existem espaços de estacionamento laterais que não se encontram marcados no solo pelo que tudo indica não estarem integrados na zona de estacionamento pago.
Mas, colocados de forma intencional ou não, à entrada desses espaços estão parquímetros que induzem em erro quem vai lá estacionar.
Deveriam era estar sinalizados como zona não paga, com a devida sinalização.
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