Como amigos do ambiente não podemos deixar passar em claro um grave
problema que aconteceu no Concelho no final do ano de 2015, o qual foi aprovado
numa reunião extraordinária da Assembleia Municipal em 28 de Dezembro com os
votos do PSD/PPD, aproveitando o facto de que entre o Natal e o Ano Novo as
pessoas estarem concentradas na vida familiar.
Com a desculpa de obter verbas para pagar as dívidas que causou na
autarquia e que atribui a culpa a outros, o Srº Luís Gomes e o seu partido deu
a privados a concessão da água e dos esgotos por 30 anos, com consequências
graves para a população e o seu futuro.
A água é um bem essencial à vida, não pode ser objecto de negociatas à
procura do lucro. Fizeram dívida e para pagar aumentarão o preço da água à
população sem quaisquer remorsos e na mais completa indiferença. A água é
fundamental para a higiene e a saúde familiar e pública, para a manutenção das
zonas verdes. Negociar com a água é inadmissível, uma autarquia não tem o
direito de vender a água que é um bem público para ser especulada por privados.
Consideramos isso um crime da maior gravidade, o qual ainda por cima é gabado
de forma egoísta pelo Srº Luís Gomes como uma operação financeira de sucesso.
No governo e na autarquia VRSA a receita da direita PSD/PPD foi a
mesma, a aplicação da política
neoliberal contra os interesses
populares. O governo herdou dívida do PS/Sócrates e agravou a mesma, hoje
devemos muito mais do que em 2011, e com a desculpa de ter de a pagar atacou a
saúde, a escola pública, diminui salários e pensões e vendeu a privados as
empresas públicas, cuja última e ilegal venda foi a TAP. O Srº Luís Gomes e o
seu partido seguiu o mesmo caminho em VRSA, herdou dívida do PS/Murta à volta de 8 milhões, aumentou a mesma cerca de 20
vezes, e com choradinho e culpando os outros agravou todas as taxas municipais
para o máximo, inventou parqueamentos desnecessários, e vendeu agora os resíduos
sólidos e a água a privados e gastou milhões em projectos que nunca foram
concretizados (ainda bem dizemos nós).
Lamentamos que este grave atentado à vida dos cidadãos deste concelho
passe em silêncio sem denúncia pública forte da oposição que se limita ao
formalismo da votação, e a omissão cúmplice dos órgãos de comunicação social.
A AMA não deixará de continuar a pugnar contra mais esta situação que
considera condenável e injusta.
Fica-nos sempre o recurso de voltarmos ao antigamente, quando as casas de Vila Real, partilhavam um poço no quintal, colocado estrategicamente de forma a que quatro moradias, usufruíssem do mesmo poço. Era económico e servia de comunicação entre os quatro núcleos familiares( uma espécie de facebook ).
ResponderEliminarLuigi Rolla