29 abril 2014

COFRES VAZIOS !



O Diário da República de 28 de Abril, 2ª série, nº 81, (11202), publicou o Despacho nº 5611/2014 que acima se divulga.
Há dias a Câmara e o JA embandeiravam em arco por, finalmente, após várias recusas das contas camarárias, o Tribunal de Contas ter deixado passar o PAEL, e com esse empréstimo até dava a impressão, pela conversa que era o tribunal que devia o dinheiro e não a Câmara. As contas camarárias foram várias vezes aqui denunciadas como "contas de merceeiro", duvidosas, evidenciando grande incompetência e irresponsabilidade da gestão autárquica do Luís Gomes, e que foram sendo aprovadas cegamente por uma maioria dócil e acrítica. 
Como este Despacho confirma tivemos razão mais uma vez, a arrogância do eu quero, posso e mando levou a mais este prejuízo para o Concelho e a sua população. E agora?
Esta multa, pois é disso que se trata, embora com outro nome coloca o problema de que o Luís Gomes é o problema deste concelho, e o caminho mais decente que pode tomar é pedir a demissão.

21 comentários:

  1. Se Luís Gomes e sus muchachos não saírem a bem, as entidades competentes terão que varrê-ls.
    Que dirão os digníssimos deputados municipais desta gestão maravilhosa, honesta, responsável e impecável.

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    1. Desde há muito que a câmara de vila real de santo antónio, pratica uma política irresponsável e de legalidade duvidosa.
      Os resultados estão à vista, uma dívida que ultrapassa os 120 milhões de euros.
      Os empréstimos no valor de 58 milhões de euros obtidos através do PAEL e dos bancos sediados em VRSA obtidos, vão obrigar a um pagamento de quase 5 milhões ano, durante 20 anos. E o resto da dívida, deve ser muito mais de 60 milhões de euros, como irá ser paga???
      A boa gestão do Luís Gomes/PSD, foi severamente sancionada, por incumprimento dos seus deveres.
      Será que todos aqueles que estão à volta do LG, são tão ceguinhos que nada vêm, da situação e do tipo de gestão que foi introduzido na câmara??

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  2. Num comentário sobre a notícia colocada no blogue em 27 de Abril intitulada “SOMA DE IRREGULARIDADES, PODERIA SER OUTRA, UMA QUESTÃO DE ESCOLHA”, o comentador sugeria que as entidades competentes deveriam suspender e/ou demitir os órgãos autárquicos, etc..
    Decidi responder a este comentário, o que fiz nos seguintes termos: não tenho dúvidas que a solução que propõe resolveria a situação existente, mas para tal seria necessário que houvessem entidades competentes.
    Mas meu amigo, como dizem na minha terra, nem com uma candeia acesa se conseguem encontrar.
    É a resposta que também dou ao comentário de 29 de Abril de 2014 às 22:59.

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  3. Custa-me a acreditar que os cofres estão vazios.
    O Luís Gomes continua a viajar, para o estrangeiro, transportes, alojamento, alimentação e ajudas de custo, tudo isso custa dinheiro.
    A nível interno as viagens também não são baratas, BMW,portagens, hotéis etc...
    Há pouco tempo, uma delegação da SGU, foi a uma feira do imobiliário, que se realizou em França.
    Devem ter muita coisa para vender.

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  4. Sr. comentador do comentário de 5 de Maio de 2014 às 14:56, enquanto houver quem aceitar fornecer bens e serviços a crédito, não vai faltar o dinheiro para as despesas que refere.
    Não é por acaso que a dívida desta câmara é, proporcionalmente, uma das maiores do país.
    Também não é por acaso como informava recentemente o Correio da Manhã, que é a câmara do país que mais tempo leva a pagar dívidas.
    Depois recorre-se ao PAEL e dá-se a notícia no site da câmara em termos tais, que mais parece tratar-se de dívidas contraídas por outros.
    Reproduzo dois parágrafos da notícia dada no site da câmara:
    Para Luís Gomes, presidente da Câmara Municipal de VRSA, «está finalmente cumprido um dos principais objetivos deste executivo que era regularizar e normalizar a situação económico-financeira da autarquia, consolidando o passivo e conferindo mais estabilidade à gestão».
    «Com este financiamento, honraremos uma importante fatia dos compromissos há muito assumidos e permitiremos a efetiva estabilidade financeira do nosso concelho», prossegue Luís Gomes.
    Não se diz é que a dívida só muda de credor, sendo que o actual credor exige juros.
    Como também se ocultam as condições impostas pelo PAEL, que transformam este numa autêntica “Troyca”.

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  5. Em complemento ao meu comentário de 5 de Maio de 2014 às 20:52 e para uma melhor compreensão da situação, seguem alguns dados que considero significativos:
    1 – O PAEL empresta 25,6 milhões de euros para pagamento de dívidas vencidas há mais de 90 dias e registadas até 31 de Março de 2012.
    2 – Um sindicato bancário empresta 33,3 milhões de euros para pagamento de dívidas com data de factura até 31 de Dezembro de 2012.
    3 – Portanto, na melhor das hipóteses, só serão pagas as dívidas contraídas até 31 de Dezembro de 2012.
    4 – As contraídas após esta data vão ter, provavelmente, de esperar por novo PAEL.
    5 – Segundo dizem as más línguas a gestão do PSD herdou da gestão do PS, cerca de 7,5 milhões de euros de passivo, e este já terá ultrapassado 120 milhões de euros, incluindo o passivo da SGU.
    6 – As dívidas que agora vão ser pagas são apenas as que a câmara reconhece publicamente que tinha em 31 de Dezembro de 2012, isto é, 58,9 milhões de euros (25,6 +33,3), a que há que juntar as contraídas depois desta data, e as da SGU, mas estas estão no segredo dos deuses!
    7 – Por desconhecer a situação real, a minha aritmética fica por aqui.
    8 – Lembro algumas das condições impostas pelo PAEL: aumento das taxas do IMI para o máximo; fixação de taxas máximas para água, resíduos e saneamento; redução de despesas com recursos humanos, o que significa despedimentos e redução de vencimentos.
    9 – Repito o que disse no comentário anterior: dá-se a notícia no site da câmara em termos tais, que mais parece tratar-se de dívidas contraídas por outros.
    10 – Será que ainda iremos ver o presidente ser homenageado por ter substituído uns credores por outros sem que, com esta solução, tenha resolvido a situação financeira da câmara, que ele próprio num momento de lucidez, equiparou a “um doente em fase terminal”?

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  6. Mas qual é a importância deste tema para os munícipes de Vila Real de Santo António?? Importante é o tema: "As redes sociais e as salgadinhas...". Isto sim deve ser tema de discussão pelas "forças vivas" deste concelho!

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  7. Quanto aos 59 milhões do Pael e Empréstimos do Sindicato de Bancos, para pagar as dívidas de curto prazo , é importante referir que este valor representa 120 milhões a pagar em 20 anos... Portanto , não acabou a dívida mas sim, aumentou . O resto é a propaganda do LG e sus muchachos ... Acrescente-se que esta divida tem como 1ª fatura Maio de 2006 , ou seja , é toda da irresponsabilidade deste senhor.

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  8. Atenção ao comentário de 7 de maio as 12,56, é gato escondido com rabo de fora, pelo cheiro sabese quem é, daquela boca só sai salgadinhas, e a AMA que não se importe com provocações, os gajos andam desorientados, não os chateavam nem os comunas nem os chuchas.

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    1. Não reconhece um comentário cínico, ou não quer reconhecer? É óbvio que os temas que a AMA traz ao debate são da mais elevada importância. Isso para todos nós excepto uns quantos que comem com o dinheiro da câmara e têm espaços nesta blogosfera mas apenas tratam de temas como "As redes sociais e as salgadinhas..."

      Resumindo e concluindo, ou não entendeu o texto do comentário, ou não quis entender.

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  9. Ele é presidente de: Câmara de Vila Real de Santo António, da SGU-Empresa Municipal de VRSA, Associação Odiana - concelhos do Baixo Guadiana, PSD do Algarve e membro do comité das regiões do parlamento europeu.
    Vila Real de Santo António é o concelho do país com a maior dívida por habitante, é o concelho que demora mais tempo a pagar aos fornecedores, a dívida a pagar em 20 anos será de quantos milhões ano? se as dívidas da câmara são 5 milhões ano, quanto será a da SGU, ou não é para pagar?
    Terão feito bons negócios na feira do imobiliário em França ou foram só passear??
    Tudo tem um fim e o vosso já esteve muito mais longe.

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  10. Efectivamente a AMA tem sabido despoletar muito bem todas as questões sois de uma eficiência tremenda. Gosto sobretudo da forma como conseguem ver tudo, muito bem. Continuem têm o meu apoio e sois muito honestos - todos, nenhum de vocês comete imprudências, nenhum de vocês falsifica (por exemplo) assinaturas, nada, nada.
    Viva a AMA

    Um amigo também da mata

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  11. Se os cofres estão vazios como é possível tanta festa?
    Deve haver algum engano da parte daqueles, que falam da falência da câmara, pois se isso fosse verdade, não haveriam verbas para festas.
    Que fique claro que não sou contra as festas e os festejos, antes pelo contrário, acho que é bom para o concelho que hajam muitas festas deste tipo e outras.
    Fico é admirado, por ouvir falar em tanta dívida da câmara e da SGU, será mesmo verdade????

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    1. Nah, as dívidas são uma invenção da oposição, da AMA, do tribunal de contas, de imensas instituições governamentais, etc... Quais dívidas? Nah, é tudo aldrabice.

      A autarquia vive bem e cheia de dinheiro!

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  12. Sugiro ao autor do comentário de 14 de Maio de 2014 às 15:45, que leia os comentários de 5 de Maio de 2014 às 14:51 e de 6 de Maio de 2014 às 20:46, e provavelmente chegará à mesma conclusão que eu cheguei: é mesmo verdade!

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  13. As equipas de técnicos de contas, economistas, gestores e empresas de assessoria, da câmara municipal de vila real de santo antónio e da SGU - empresa municipal, constituídas por gente de alta qualidade, mostram que as contas vão bem, mas como dizia o nosso saudoso Chavelhita, "SÓ FALTA O DINHEIRO".
    Um dos muitos boletins informativos da câmara, conhecido como Jornal de Algarve, irá noticiar, mais uma vez, grandes e volumosos investimentos de muitos milhões de euros que criarão centenas ou mesmo milhares de novos empregos.
    Entretanto lá vão cantando e rindo, à conta do Zé.

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  14. Promiscuidade entre os órgãos autárquicos em vila real de santo antónio.
    PSD tem a maioria na câmara e na assembleia municipal.
    O líder/chefe da PSD na assembleia municipal, António Cabrita, exerce funções remuneradas na câmara.
    Foi admitido/contratado, pelo Luís Gomes/PSD, como profissional da área de contas, gestão financeira, estruturação de dívidas com os bancos e outras actividades similares.
    Como poderia este homem exercer as suas funções como líder da bancada da AM, se ele foi contratado/pago pelo Luís Gomes, para defender todas as propostas que o Luís Gomes apresente na AM e atacar os eleitos e os partidos da oposição seja de que forma for, se não tem argumentos inventa.
    Não passa de um quadro do PSD, pago por todos nós, para defender o Luís Gomes e o PSD.
    Se realmente fosse um técnico competente, não necessitava de ido fazer parte da folha de salários do município, trabalharia fora da câmara e desempenharia o seu cargo na AM como os outros fazem.
    Como diz o velho ditado "À mulher de César não basta ser séria, também tem que o parecer" e neste caso está visto que remuneração camarária, são também para paga o seu trabalho na AM.

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  15. COFRES VAZIOS? MAS NÃO PARA TODOS
    Se é verdade o que foi dito às 13:27, acho que é grave, imoral e de legalidade duvidosa.
    O chefe dos deputados municipais do PSD, sempre defensor do Luís Gomes e do PSD, a ser remunerado pela câmara, se não fosse triste, pensava que fosse uma anedota.
    Isto é o PSD, que levou o País e a câmara à situação catastrófica, dívidas e mais dívidas.
    Anunciam-e mais uns projectos para a terra e a festa continua, até quando???

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  16. Com relação aos comentários de 17 de Maio às 13:27 e 17:50, só não assino por baixo porque o que denunciam ainda fica distante da realidade.
    Infelizmente não é só neste município que estas situações se verificam.
    Elas são comuns à maioria dos municípios do País e não são exclusivas duma única cor política. Infelizmente quase todas têm telhados de vidro.
    Não foi por obra e graça do Espírito Santo que o nosso País chegou ao estado miserável em que se encontra.
    Resta-nos continuar a denunciar.

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  17. Se a autarquia recorresse ao consultor económico da Confraria do Atum, talvez estivesse numa situação bem diferente daquela em que se encontra.
    Os custos com remunerações seriam mínimos, umas almoçaradas e jantaradas, não seriam grandes muito onerosos.

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