22 março 2018


Passou mais um Dia Mundial da Árvore e da Floresta (21 de Março) neste ano de 2018 no qual arderam centenas de milhares de hectares devido a factores climáticos mas, principalmente, por imperdoável incúria humana.
A perda de vidas humanas, de fauna e flora, e a seca que se verificou no país causaram profunda degradação do ambiente e da biodiversidade, e os prejuízos materiais e sociais são muito maiores que os subsídios e apoios que serão dados.
Estes nefastos desastres puseram a nu a insuficiência dos meios nacionais de combate e socorro existentes, a inexistência de planos de emergência e prevenção municipais ou evidenciaram outros ultrapassados ou caducos.
No meio de tanta desgraça um pequeno consolo, a Árvore Europeia de 2018 é portuguesa.


A Árvore Europeia de 2018 é um sobreiro “assobiador” português
A árvore portuguesa venceu a 8.ª edição do concurso europeu, ao qual concorreram 13 países. Mais do que uma árvore bonita, procurava-se uma árvore com história e ligada à comunidade. E isso o sobreiro português tem.
21 de Março de 2018
Um sobreiro português foi eleito esta quarta-feira Árvore Europeia de 2018. O Sobreiro Assobiador da aldeia de Águas de Moura, no concelho de Palmela, foi distinguido numa competição que envolveu mais 12 árvores de diferentes países europeus. A distinção foi anunciada ao final da tarde numa cerimónia no Parlamento Europeu, em Bruxelas, depois de uma votação online que decorreu em Fevereiro e contou com cerca de 200 mil votos. Em segundo e terceiro lugar ficaram ulmeiros espanhóis e um carvalho russo, respectivamente.

“Ficámos muito contentes. Acho que é muito importante para a floresta portuguesa e para o sobreiro, que é o nosso símbolo”, reage à vitória Nuno Calado, engenheiro florestal e secretário-geral da UNAC – União da Floresta Mediterrânea, responsável pela participação portuguesa. “Espero que este prémio alerte para a importância da floresta portuguesa e para os sistemas agro-florestais, como o sobreiro e o montado, porque são muito importantes para o Sul de Portugal.” Já o carvalho-comum (Quercus robur) tem cerca de 188 anos e cresceu numa área de protecção ambiental no Oeste da Rússia. “Sob a sua copa realizaram-se eventos públicos e celebrações”, lê-se no site, acrescentando-se que esta árvore testemunhou acontecimentos históricos ou que hoje se organizam flashmobs para se formarem corações à sua volta. 
Estima-se que a árvore vencedora tenha cerca de 234 anos 
 ao longo dos anos. Por exemplo, também lhe chamam “casamenteiro”, porque muitas gerações de apaixonados namoraram sob a sua copa. Nuno Calado destaca ainda que há uns anos grupos de ciganos casavam e faziam festas na sua sombra. Agora, mesmo no meio da aldeia de Águas de Moura, tem uns banquinhos e uma vedação de madeira feita pela Câmara Municipal de Palmela. Por isso, à tardinha, muitas pessoas sentam-se sob a sua copa a conversar e a usufruir daquele espaço.
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18 março 2018

VAMOS CONTAR UMA HISTÓRIA, A MORAL DECIDE QUEM A LÊ


Era uma vez um funcionário camarário que foi despedido por ser bom funcionário. O processo entrou em Tribunal que deu razão ao funcionário e todos os recursos camarários tiveram o mesmo fim: favoráveis ao funcionário.
Esta história lenta como é hábito na Justiça em Portugal, demorou vários anos desde de 11/10/2011 (data da sentença) até 14/09/2017 (fase de transito em julgado). A autarquia inclusive recorreu ao Tribunal Constitucional que não aceitou o recurso, facto comunicado à autarquia em 1/09/2017.
Terminada este calvário para o funcionário o município tinha 90 dias para cumprir a sentença e indemnizar o dito, coisa que não fez em desrespeito pela sentença do Tribunal desde 14/12/2017.
Quanto custou aos munícipes esta história que ainda não acabou? Estão envolvidos escritórios e advogados bem pagos, como por exemplo o de Morais Sarmento, um dos principais membros da "entourage" de Rui Rio.
Tanto quanto conhecemos o funcionário em causa pediu a palavra numa reunião pública e recente do executivo camarário, o que lhe foi negado.
Mais, segundo informação que nos foi dada, quem preside a essa autarquia garantiu ao próprio executivo que a câmara em questão não está em incumprimento, o que não sendo verdade parece ser intencional querer ocultar dos vereadores os factos, incluindo o de que a dívida ao funcionário encontra-se a vencer juros por falta de pagamento.
Outro aspecto desta história nada edificante que convém não esquecer é a de que um executivo camarário é um órgão colegial pelo que todos os seus elementos são responsáveis e não só quem preside.
Como acabará não sabemos, mas podemos tentar adivinhar quem são os intervenientes,será a câmara de VRSA e o funcionário o Srº Orlandino Rosa?

AMA