O
"monumento" aos combatentes da Guerra Colonial rebaptizada politicamente
de "guerra do ultramar" e colocado na rotunda de Cacela é pífio,
triste e não tem a dignidade que os jovens nela falecidos merecem. Sobre o
assunto já expressamos a nossa opinião neste blogue.
No entanto
outras opiniões saem a público, e divulgamos esta pelo seu conteúdo e
oportunidade.
AMA
Esclarecimento despretencioso
Qualquer medianamente alfabetizado membro duma vereação, com independência de exibir qualquer pedante erudição histórica, deveria saber que o termo Guerra do Ultramar, utilizado para evitar eufemísticamente referências ou conotações ao Império Colonial Português, desde logo o mais antigo dos impérios coloniais da Europa, após a conquista de Ceuta em 1415, foi uma designação inventada e usada pelo regime salazarista e seus imediatos sucedâneos, até á inevitável correcção, ocorrida após a Revolução de Abril.
Como tal, a patética argumentação utilizada pelos proponentes á consagração da efeméride monumental, ainda que sob o inadequado título de “topónimo”, mais não é do que uma inábil tentativa de ocultação de reminiscências saudosistas do ancião regime, sob a forma mal conseguida de revisionismo histórico.
Num vergonhoso contraste com aprovação autárquica da proposta, do seu absurdo conteúdo e do chocante miserabilismo da solução construtiva, veja-se, ao invés, salutares exemplos de verdadeiras homenagens erigidas em concelhos vizinhos.
Um ex combatente (não antigo portanto) da Guerra Colonial Portuguesa em África
A Tacão
Esclarecimento despretencioso
Qualquer medianamente alfabetizado membro duma vereação, com independência de exibir qualquer pedante erudição histórica, deveria saber que o termo Guerra do Ultramar, utilizado para evitar eufemísticamente referências ou conotações ao Império Colonial Português, desde logo o mais antigo dos impérios coloniais da Europa, após a conquista de Ceuta em 1415, foi uma designação inventada e usada pelo regime salazarista e seus imediatos sucedâneos, até á inevitável correcção, ocorrida após a Revolução de Abril.
Como tal, a patética argumentação utilizada pelos proponentes á consagração da efeméride monumental, ainda que sob o inadequado título de “topónimo”, mais não é do que uma inábil tentativa de ocultação de reminiscências saudosistas do ancião regime, sob a forma mal conseguida de revisionismo histórico.
Num vergonhoso contraste com aprovação autárquica da proposta, do seu absurdo conteúdo e do chocante miserabilismo da solução construtiva, veja-se, ao invés, salutares exemplos de verdadeiras homenagens erigidas em concelhos vizinhos.
Um ex combatente (não antigo portanto) da Guerra Colonial Portuguesa em África
A Tacão
Isto anda aí uma grande onda de OMO, a lavar mais branco. Por exemplo,
ResponderEliminarem Alcoutim os jovens do concelho morreram "a defender a Pátria na
Guerra Colonial". Chama-se "Guerra Colonial" mas branqueia-se o que lá
se foi fazer. O monumento é dedicado aos jovens do concelho que
"perderam a vida a defender a Pátria". O que indica uma acção legítima
de defesa daqueles territórios, considerados parte da "Pátria". Ora,
se os pobres diabos lá morreram a defender alguma coisa não foi a
pátria de certeza mas os interesses de meia dúzia que viviam à custa
da exploração das Áfricas.
Passando a outro branqueamento, o Marcelinho vai agora aos States e
diz que "entre amigos não podemos concordar com tudo". Ora explique-me
lá o homem o que é esse tudo ou se houve algo nas últimas acções
daquela malta que não foi uma barbaridade. Se tivesse vergonha na
cara, nem lá ia. Se não queria indispor o louco, podia inventar uma
caganeira. Se fosse a Rússia a fazer essa barbaridade de prender
crianças refugiadas nem toda a água de todos os imensos rios e lagos
que por lá há dariam para o Putin se lavar por baixo. Aí já o
Marcelinho tinha mandado 550 bocas indignadas, já todos tinham xingado
a russian whale que pariu o Putin de muita coisa que a pobre senhora
de certeza não foi. Como são "o farol da humanidade", a "nação
fantástica", somos amigos, só não podemos concordar com tudo. Sem
sequer dizer o que é esse "tudo". Vai-te embora, grande choco!