10 maio 2019

A MENTIRA TEM PERNA CURTA


O QUE EU SEI NÃO DISSE E DISSE QUE NÃO SEI

A Declaração Pública da Srª Presidente da Câmara de VRSA é um espanto. Por um lado não se percebe como sendo até vice-presidente ignorava o que se passava, nunca se opôs ao descalabro financeiro que prejudicou gravemente o concelho e a sua população, distraída com as suas ocupações sociais, desportivas, culturais e outras tais; por outro lado pensávamos que uma autarquia era um órgão colegial, que tem um presidente como é natural mas não para andar em roda livre sem prestar contas a ninguém como se constata pela declaração da Srª Presidente São/PSD.
Mas a oposição várias vezes ao longo dos anos contestou o rumo suicida da gestão camarária do presidente e da sua vice. Será que não ouviu de tão preocupada que andava com os transportes camarários da sua responsabilidade?
Mesmo no seu partido nunca discutiram a gestão camarária de que eram responsáveis? Não repararam sequer na diferença entre as promessas irrealistas do Srº Luís Gomes que apregoava o Paraíso a cada passo e o contraste com o Inferno sulfuroso que arruinava a saúde do concelho?
Juntamos duas notas para memória:
“08-11-2012 
Fonte: Agência Lusa
Câmara de VRS António vai aplicar taxas máximas de IMI e IRS em 2013 devido ao PAEL
Vila Real de Santo António, 08 nov (Lusa) -- A Câmara de Vila Real de Santo António vai cobrar, em 2013, os valores máximos de IMI e de IRS, como exigido pelo Governo às autarquias que se candidataram ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).
"Como a candidatura que apresentámos ao PAEL exige a cobrança dos limites máximos, nós vamos fazer isso. Mas, o dinheiro proveniente do PAEL servirá para pagar dívidas da autarquia, pelo que os munícipes, apesar de serem taxados nos valores máximos, vão depois ter o retorno do pagamento dessas dívidas", afirmou o presidente da câmara algarvia, Luís Gomes.
O autarca frisou que a autarquia já cobrava os valores máximos do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Imposto Municipal sobre Imóveis
(IMI), pelo que a situação "não se vai alterar" nessa matéria.”
                                               *

Há sete anos já a questão do PAEL se colocava, estranho que tal nada tenha a ver com os vereadores, só o presidente é que cantava os números como os meninos da lotaria?
 A Srª São e o Srº Barros sofriam de surdez? ou de falta de vista que impedisse de ver os números das contas camarárias?
Juntamos dois parágrafos para relembrar que em 2014 para não irmos mais atrás, nós AMA já sabíamos que a bancarrota existia o que levou o Srº Luís a apresentar uma ridícula moção de apoio a si próprio. Nós sabíamos mas a Srª Vice não tinha reparado?

“Foi pois com surpresa nossa que no dia 27 de Abril o Srº Luís Gomes apresentou em reunião de câmara uma "Moção de Solidariedade" a si próprio, de cinco páginas, sobre a carta enviada pela AMA à AM, que veio a ser aprovada em reunião de Câmara de 14 de Maio, com os votos do PSD, abstenção do PS e voto contra da CDU.
Pode o Srº Luís Gomes acusar-nos de sermos contra o desenvolvimento concelhio, o interesse público e outras  ridículas coisas, para tentar voltar as pessoas contra nós, mas quem está a comprometer o futuro com a asfixia financeira e os juros da dívida é o acusador.”
19 de Maio de 2014
Afirma agora a Srª São :


Não é bonito Srª Presidente, tal texto demonstra falta de solidariedade política e pessoal, de coragem e verticalidade para assumir as suas responsabilidades.
Ao sacudir a água do capote desta forma expõe de forma pública o seu carácter e revela que não é credível de qualquer confiança política.
Demita-se!

AMA



22 abril 2019


DIA DA TERRA
Quantos mais Dias da Terra serão precisos?
Hoje, a semente lançada pelo primeiro Dia da Terra, há 50 anos, é já uma árvore corpulenta de respeitados movimentos ambientalistas. E sabemos algo de muito claro: ou mudamos radicalmente agora, ou sofreremos um ponto de não retorno daqui a 12 anos.



Maria Amélia Martins-Loução

A “nossa” casa está a arder
Se nada se fizer para repor a biodiversidade, não será com a redução de emissão de gases com efeito de estufa que se consegue limitar o “fogo lento” em que o planeta se encontra.
22 de Abril de 2019

Em 1666, Anne Bradstreet escreveu um poema célebre “Sobre o incêndio da nossa casa”, que mostra a tensão da poetisa entre o apego às coisas terrenas e a consciência da sua vaidade. Numa noite o fogo fez em cinzas todos os seus pertences e apercebe-se de que não há preço que pague o que perdeu. São inúmeras as odes, as canções, os discursos, que usam esta metáfora como chamada de atenção para o estado da “nossa” casa, o planeta Terra. De que forma a ciência deve colocar as suas preocupações sobre a perda de biodiversidade, a alteração e adulteração dos ecossistemas, para definir agendas de investigação e aconselhar políticas? Infelizmente, a informação sobre os riscos desta destruição não tem gerado tanto impacte na opinião pública quanto as alterações climáticas. Não é por falta de estudos científicos, nem de reportagens, mas antes de transmitir a necessidade de valorizar o que a natureza nos dá. O problema é que a sociedade, cada vez mais urbana, vive refém da comodidade de uma certa qualidade de vida e sente mais as variações meteorológicas do que a falta desta ou daquela espécie.

Após a Segunda Grande Guerra e com a necessidade de reconstruir e investir no desenvolvimento, a pesca, desflorestação, produção agrícola, colheita, uso e abuso de produtos químicos, para acelerar os processos, causaram – e causam – inúmeros problemas ambientais. Ao longo destes anos e em prol do poder económico, aumento de riqueza, necessidade de alimento para uma crescente população, foram-se alterando paisagens, uniformizando culturas, exterminando espécies, em particular predadores de topo, tanto nos ecossistemas terrestres como marinhos. São vários os artigos que mostram as consequências que a perda de biodiversidade tem para a estabilidade dos ecossistemas e para os serviços que suporta.
Um desses serviços é a regulação climática, pouco falada e compreendida pela população e políticos. Pelo contrário, as políticas energéticas, para reduzir a emissão de gases com efeitos de estufa, são apresentadas como medidas de mitigação das alterações climáticas, que afectam a biodiversidade. Esquece-se que foi a perda contínua de diversidade que tornou o planeta menos resiliente às alterações climáticas. O aumento de gases na atmosfera veio apenas potenciar o que já se esperava, a falta de resposta adaptativa de sistemas humanizados, uniformizados e com baixa diversidade. Se nada se fizer para repor a biodiversidade, não será com a redução de emissão de gases que se consegue limitar o “fogo lento” em que o planeta se encontra.
É ilusório pensar que o Homem, detentor de uma elevada capacidade tecnológica e inteligência artificial, tem capacidade para mimetizar a natureza. Desconhece-se que muitas das interacções presentes entre organismos ainda não são conhecidas ou compreendidas
Uma das melhores medidas a implementar é incentivar a capacidade de retenção de gases através do aumento de área florestal heterogénea e da diversificação de ecossistemas. Não é por acaso que as Nações Unidas declararam 2020-2030 como a década para a restauração dos ecossistemas. Com esta estratégia, a biodiversidade pode ser reposta e os ecossistemas podem funcionar como tampões das alterações que os gases com efeito de estufa têm vindo a causar. É tempo de compreender que a melhor solução para combater a alteração climática é recuperar habitats terrestres e marinhos.
É ilusório pensar que os seres humanos, detentores de uma elevada capacidade tecnológica e inteligência artificial, têm capacidade para mimetizar a natureza. Desconhece-se que muitas das interacções presentes entre organismos ainda não são conhecidas ou compreendidas. Na natureza os sistemas são abertos, estabelecem-se redes, antagonismos ou dependências entre diferentes espécies, microrganismos do solo, plantas, animais, de acordo com os factores a que estão sujeitos. Umas vezes interagem, outras estabelecem ligações simbióticas duradouras e unas, como o caso dos líquenes ou dos corais. As doenças crónicas, as pragas, as epidemias que hoje se sentem não são mais do que o resultado das alterações e da uniformidade que se construiu. Antes, as paisagens eram heterocromáticas, heterogéneas, em forma e estrutura. Hoje, mais parecem paradas militares, todas alinhadas, certas, uniformes, controladas pela tecnologia e pela inteligência artificial que avalia a produção económica.
Os resultados da investigação dos ecólogos têm mostrado que as ligações entre diferentes espécies em habitats contíguos asseguram as funções e repõem os serviços dos ecossistemas. Daí a insistência em repor e implementar a diversidade e preservação de sistemas agro-silvopastoris, que sempre trouxeram a resiliência aos ecossistemas mediterrânicos. No entanto, os ecólogos têm de saber cativar a atenção dos jornalistas, mostrando a utilidade em saber ler e entender os sinais da natureza. Certos temas, como o caso das abelhas e polinizadores, têm sido visíveis e atractivos. Mas esta associação entre cientistas e jornalistas necessita ser fortalecida, com ou sem casos emblemáticos. Só assim pode ser possível consciencializar a sociedade e os decisores políticos que a sustentabilidade do planeta Terra depende da salvaguarda dos ecossistemas naturais e da biodiversidade que eles encerram.

Bióloga, professora catedrática da Universidade de Lisboa; presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia

27 dezembro 2018

FALECEU JOÃO SANTOS AMBIENTALISTA A QUEM O ALGARVE MUITO DEVE


É COM PROFUNDO PESAR QUE A AMA INFORMA DO FALECIMENTO DE JOÃO SANTOS.
FOI UM AMIGO DA AMA, AJUDOU, ACOSELHOU E INCENTIVOU A CONSTITUIÇÃO DA AMA. REUNIU CONNOSCO VÁRIAS VEZES.
APRESENTAMOS À  FAMÍLIA E ASSOCIAÇÃO ALMARGEM OS NOSSOS SENTIDOS PÊSAMES.
AMA


Morreu um histórico da defesa do Ambiente no Algarve
Corpo de João Santos, fundador e sócio n.º 1 da associação Almargem, vai esta quinta-feira de Loulé para Setúbal, onde será cremado.
26 de Dezembro de 2018

João Santos, um dos fundadores da associação ambientalista Almargem, faleceu na véspera do Natal, vítima de cancro. O percurso de vida deste militante das causas ecológicas está associado aos grandes debates e conflitos de interesses que ocorreram na região, desde a década de 1980. O corpo está a ser velado na igreja Santa Ana, em Loulé, seguindo esta quinta-feira para Setúbal onde será cremado. 
Discreto na forma, perseverante na defesa de princípios, assim o definem os mais próximos, lembrando que foi o “rosto público” das grandes batalhas pela defesa do património ambiental e cultural, numa região que nasceu tarde para esses valores. Natural de Gouveia, na Guarda, João Santos vivia em Loulé, desde 1979. O professor de ensino secundário, biólogo de formação, foi um dos mentores da criação de uma consciência ecológica no Algarve, e teve seguidores de diferentes gerações. A Via Algarviana é um dos muitos projectos que abraçou, e nem sempre teve a compreensão dos poderes públicos.  
“Homem de causas”, assim o define o actual presidente da Almargem, José Raposo, recordando os “ensinamentos” que recebeu do mestre. Primeiro, num programa sobre ecologia, na extinta estação Aloé Rádio, depois pelos muitos debates em que se envolveram ao longo de três décadas. “Com profunda tristeza e pesar”, a direcção da Almargem, comunicou a morte, aos 66 anos, do sócio n.º 1. 
João Santos conhecia como poucos a história da região, e soube fazer pontes como outras associações ambientalistas, quando estavam em causa valores universais. Aconteceu, por exemplo, na defesa da Quinta da Rocha, na praia do Alvor, na alteração do traçado da auto-estrada Lisboa/Algarve, para preservar o sítio classificado da fonte da Benémola. Mas também levantou a voz na discussão do Plano Regional de Ordenamento do Algarve (PROT), ou nos planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), que tanta polémica têm causado.
Umas vezes lutou contra o poder central, outras opôs-se aos poderes locais, em nome dos princípios e valores em que acreditava. Desse modo, a Almargem afirmou-se como uma referência na região e no país. É “uma perda irreparável”, lamenta a actual direcção, garantido que os ensinamentos “as qualidades humanas, científicas e pedagógicas” do fundador fazem parte do património desta associação e vão continuar como um “guia” para o futuro.

17 dezembro 2018

BOAS FESTAS


11 dezembro 2018






9/1272018
O Moço de Vila Real que tem comentado os "orçamentos" camarários ao longo dos últimos anos desistiu. Nada a fazer, qual orçamento? 
AMA

    Uma peça financeira deplorável, assumem valores que não resistem a uma
análise mais profunda.

    1. Como reduzir os gastos com pessoal ? Nenhuma medida relevante que
possa permitir poupar setecentos mil euros. A única informação clara é que
a partir de 2020 não há aumentos pra ninguém.

    2.  A previsão de juros a pagar é irrealista. Como julgam poder
convencer os credores a reduzirem para metade o valor dos juros a receber ?

    …......e o incumprimento do planos financeiros, (3,5 milhões só ao PAEL)

    Caros amigos, tudo está como expliquei há alguns anos que estaria. Não me
interessa comentar o passado como muitos fazem hoje.

    O problema está identificado há muito, gostaria de ler soluções mas a
oposição vila-realens , tal como o poder irresponsável existente há quase
duas dezenas de anos, funcionam melhor como abutres do que como cegonhas
!!!!

    Moço de Vila Real  

07 dezembro 2018

DESPROTECÇÃO CIVIL E POLÍTICA DE VRSA







A AMA tem vindo a alertar a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António para a necessidade de atualização do plano municipal de emergência da protecção civil, que foi elaborado e aprovado em Janeiro de 2011. Em maio de 2017 o ex-presidente da Câmara interpelado sobre o assunto por um elemento da AMA, respondeu de forma demagógica, como era seu hábito enquanto presidente, sem assumir a desatualização do documento em causa. Aliás o próprio documento prevê revisões de 2 em 2 anos.

A atual presidente depois de ​questionada sobre a gravidade da situação decidiu encarregar o vereador Sr. Rui Pires a contratar por ajuste direto uma empresa de Lisboa, para elaborar a revisão do plano em apreço, o montante do ajuste direto foi de 10.000€ mais iva, com o prazo de execução de 120 dias. O respetivo contrato foi assinado em abril de 2018, passados mais de 150 dias, a presidente da câmara ainda espera pelo plano de emergência municipal da protecção civil.

​Recordamos que há uma comissão municipal de protecção civil, composta por diversas entidades que por inerência das suas funções são membros da referida comissão, que é presidida pela presidente da câmara. Essa comissão tem como primeiro objetivo acionar a elaboração e revisões do plano em apreço, que depois de elaborados serão enviados á comissão nacional da protecção civil para aprovação.
Ao afastar as entidades que por inerência têm de constituir a comissão municipal de protecção civil a Srª Presidente manifesta publicamente que não tem confiança nos conhecimentos, capacidades e experiência dessas organizações concelhias, e prefere pagar a uma empresa que desconhecemos se tem ou não competência na matéria.

O que resulta na inexistência  no Concelho de VRSA  de um documento fundamental para a proteção dos seus habitantes, por clara incompetência e desleixo do executivo camarário PSD/PPD.

Para além da ruina financeira, da delapidação do património a falta de segurança em caso de catástrofe, é uma evidência.
Estado tem sido acusado de falhar na prevenção às catástrofes que lamentávelmente teem ocorrido no nosso país e fracassado no combate às graves e dramáticas consequências daí decorrentes.                                                                                                              Verificamos que os planos de emergência da proteção civil são criminosamente desprezados, tanto a nível concelhio como distrital e até nacional. O nosso concelho está situado numa zona critica propícia a inundações e tsunamis, assim como fogos florestais, pelo que se torna ainda mais grave a irresponsabilidade de quem devia assegurar a nossa segurança.

AMA


DEBATE ACTUAL SOBRE O TEMA DA OROTECÇÃO CIVIL 



Reforma da protecção civil é "inconsequente"
Municípios entendem que alteração na Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil proposta pelo Governo “não resolve” problemas de actuação e de articulação
27 de Novembro de 2018
ANMP pronunciou-se sobre lei orgânica da ANMP LUSA/NUNO VEIGA
As mudanças à Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil propostas pelo Governo não satisfazem as autarquias. A mudança do actual modelo “não apresenta alterações estruturais do edifício da protecção civil”, entende a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP).
 “A nossa avaliação face ao projecto que nos foi apresentado não é favorável”, afirmou o presidente da ANMP, Manuel Machado, acrescentando que “há a necessidade de uma reflexão profunda e de uma reestruturação de facto deste sector”.
Os municípios entendem que remodelação proposta é “inconsequente”, ou seja, “não resolve os problemas existentes ao nível da actuação, da articulação e da coordenação entre vários agentes da protecção civil”. O responsável, que falava aos jornalistas no final da reunião do Conselho Directivo da ANMP, nesta terça-feira, acrescenta que há partes do território com “uma quantidade significativa de meios, equipamentos, instalações e recursos humanos”, mas que isso não se verifica noutras regiões. Daí que tenha “de ser definido um conceito” e estruturada uma metodologia de forma “equilibrada” no país.
Com a proposta de alteração, o Governo pretende criar cinco comandos regionais e 23 sub-regionais de emergência e protecção civil, substituindo os Comandos Distritais de Operações e Socorro. “Acontecimentos recentes”, referiu Manuel Machado, “aconselham vivamente a que haja uma reformulação profunda sobre metodologias e operacionalização do serviço de protecção civil”, de forma a garantir a “eficácia das intervenções”. Para discutir este aspecto, a ANMP tinha agendada uma reunião com o Governo nesta terça-feira.
O conselho directivo da associação voltou a debruçar-se sobre o processo de descentralização. Na reunião desta terça-feira foi dado mais um passo neste aspecto, com a aprovação de mais três diplomas sectoriais sobre saúde, áreas portuárias e transportes de passageiros em vias navegáveis. “Está praticante concluído todo este processo da descentralização”, acrescentou o também autarca socialista de Coimbra. 
Machado não está preocupado com o facto de o artigo que regulamentava os mapas do Fundo de Financiamento da Descentralização ter desaparecido da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2019. Assim, a transferência dos montantes para o fundo terá de passar pela Assembleia da República (AR), em vez de despachos ministeriais, como estava previsto.
“Não há nenhum problema nesta resolução da AR”, considera, apontando que há uma data limite para que “o processo entre na sua plenitude em actividade”. Essa data é 1 de Janeiro de 2022 e, até lá, “é fundamental que, sector a sector, o fundo de descentralização seja abastecido com as dotações do OE”, afirma.

20 novembro 2018

AOS COSTUMES DISSE NADA

O público tentando ontem (19/11/18) ouvir o que se passava na Assembleia Municipal.

E AS CONTAS CONTINUAM POR FAZER

No dia 19 de Novembro de 2018 a dívida da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António estava em debate na Assembleia Municipal convocada expressamente para o efeito.
Classificada como uma das quatro piores gestões autárquicas das 308 câmaras do país por organismos centrais, o que revela com evidência por si só da incapacidade e irresponsabilidade danosa da gestão Luís Gomes/São Cabrita/PSD/PPD, punitiva da população do concelho e que exige há muito a sua demissão  para se encontrar uma alternativa democrática, competente e honesta.
Pois nesse dia era metida nas caixas de correio mais uma publicação de propaganda enganosa, em bom papel, da Dona São Cabrita a informar que o "controlo orçamental, o rigor e a transparência vão ser o principal desígnio  do nosso mandato para os próximos três anos". Esqueceu-se de informar que o FAM controla presentemente as contas camarárias e que nestes últimos 12 anos já prometeram não sei quantas vezes que "agora" é que iria haver "rigoroso plano de controlo orçamental".
É aterrador pensar que tal incompetência ainda poderá ficar mais três anos a arruinar o Concelho.
Regressando à Assembleia Municipal a primeira constatação foi de que estava organizada para impedir a presença dos munícipes. Era evidente que o fim para que a assembleia tinha sido convocada suscitaria o interesse de dezenas de pessoas pelo que seria de esperar que medidas tivessem sido tomadas para que os cidadãos presentes pudessem ver e ouvir o debate.
A sala da Biblioteca Municipal estava literalmente ocupada pela mesa e membros da assembleia. Poucos foram os cidadãos que conseguiram lá entrar. Ficaram no vestíbulo da Biblioteca dezenas em pé, sem som, escutando a espaços o que lá se dizia.
Perguntamos qual a razão para não transferirem a reunião para o Centro Cultural António Aleixo, por exemplo? Para já não falar no famoso "multiusos" de jantarada do PSD/PPD e que custou seis milhões de euros?
Sobre a dívida propriamente dita propomos uma simples operação aritmética,
12 vezes a contribuição do Estado para o orçamento camarário, apontando para baixo, uns 30 milhões anuais dá : 12x30=360 milhões.
Juntam-se os 150 milhões de dívida (informação da Dona São Cabrita ao Jornal do Algarve) dá: 360+150=510 milhões
Continuando a somar temos os milhões da contribuição da UE para os esgotos, mais os milhões do empréstimo do BEI para recuperação do Hotel Guadiana, mais as receitas próprias da autarquia durante 12 anos (taxas etc.), não andaremos longe dos 550 milhões.
Como diria o Chabilhita, as contas estão certas, mas onde está o dinheiro?
Parece que a Assembleia Municipal extraordinária não obteve resposta para isto.
Expectativa falhada, era evidente que os acusados tudo fariam para fugir ao interrogatório. Resta a esperança que a auditoria pedida à Inspecção-Geral de Finanças por um grupo de cidadãos venha finalmente por o preto no branco.

AMA

26 setembro 2018

QUER AJUDAR O SEU CONCELHO ENTÃO ASSINE E DIVULGUE ESTA PETIÇÃO

 : http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT90683  


PARA QUE AO PERTO SEJA TÃO BONITO COMO VISTO DO AR. BONITO, SÉRIO, HONESTO E COMPETENTE.

17 setembro 2018

EM VRSA ATÉ OS DEUSES SE TRANSFORMAM EM PAGÃOS VULGARES

Novo provérbio vilarealense : quem procura nunca encontra!


Deus Apolo : Deus da divina distância, que ameaçava ou protegia desde o alto dos céus, sendo identificado como o sol e a luz da verdade. Fazia os homens conscientes de seus pecados e era o agente de sua purificação ritual; presidia sobre as leis da Religião e sobre as constituições das cidades, era o símbolo da inspiração profética e artística, sendo o patrono do mais famoso oráculo da Antiguidade, o Oráculo de Delfos, e líder das musas.
Em VRSA o Apolo perdeu as suas qualidades.






08 setembro 2018


DEBATE NECESSÁRIO

Andamos a discutir as malfeitorias municipais, os favores de recompensa pelos apoios eleitorais, os "empregos" for the boys and girls, as actuações "artísticas" de certos eleitos, as privatizações de serviços essenciais à população, a degradação da vida democrática no concelho, os atentados ambientais e tudo isto sendo importante denunciar e combater faz esquecer que o concelho precisa de perspectivas e propostas. Que futuro queremos afinal, mais do mesmo?
Como olhamos o desenvolvimento urbano a qualidade e massificação da construção, a ocupação dos espaços devolutos e das ruínas fabris, a higiene pública, o ambiente, os espaços verdes, o aproveitamento do Guadiana, a defesa da Mata e a sua valorização, a promoção cultural, os transportes, os estacionamentos, os direitos da população local?
Que indústrias são possíveis? Que empregos a criar para reter os jovens e manter empregos fora dos meses do verão?
Vamos ficar à espera das eleições e de umas folhas que os partidos irão distribuir com meia dúzia de propostas rapidamente esquecidas ou podemos e devemos debater de forma construtiva o futuro a que aspiramos. Temos ou não capacidade para influenciar o poder político e dinamizar democraticamente o debate por um concelho melhor, onde se viva mais feliz?
Vamos tentar abrir um espaço de diálogo como cidadãos, sem preconceitos, sem receio de apresentar ideias por mais disparatadas que nos pareçam. O Blogue http://www.cidadao-vr.blogspot.com  está à disposição para publicar ideias e comentários que sirvam o concelho e a cidadania.
AMA, VRSA 8 de Setembro de 2018

24 agosto 2018

A DEMOCRACIA TAMBÉM TIRA FÉRIAS ?


Sobre esta construção implantada sobre uma duna muito se tem falado. Para tirar  a coisa a limpo uma carta foi enviada à APA (Agência Portuguesa do Ambiente).

A DEMOCRACIA SONÂMBULA E EM FÉRIAS
Julho e Agosto são meses de férias, de rumar a um sítio fresco e colocar em descanso as células cinzentas. A Democracia é uma coisa chata, em particular quando há umas criaturas que se metem a fazer perguntas e insistem em ser esclarecidas haja calor ou frio. Maus hábitos do malfadado 25 de Abril. Pior ainda se os ditos são amigos do meio ambiente, coca-bichinhos que estragam negócios e a paz das férias. Que importa mais duna menos duna, menos uns pinheiros, árvores perigosas que ardem com facilidade e podem cair em cima do carrinho. Não se responde e pronto. Que mania de quererem saber as coisas. Um vereador faz uma pergunta incómoda, pede um documento, responde-se com duas tretas, o documento fica esquecido, e salva-se a face pois sempre se falou e se disse coisa nenhuma. É deixar passar o tempo e pode ser que se esqueçam ou se cansem. O organismo oficial foi questionado, mete-se a carta na gaveta, fica lá defendida do pó da repartição e pronto. Caso insistam responde-se usando aquele linguajar oficial que não se percebe e tanto pode ser direito como do avesso. Xiça!, estão convencidos que a Democracia lhes deu direitos e os eleitos ou os funcionários do estado têm o dever de lhes responder e informar. Era o que faltava.
Carta de 17 de Julho e aos 24 de Agosto ?????????????????????


Entretanto o assunto chegou a  uma reunião da autarquia que este comunicado relata.


PS de VRSA acusa Conceição Cabrita de mentir em Reunião de Câmara
Por Sul Informação • 23 de Agosto de 2018
Em causa, declarações da presidente da Câmara sobre o apoio de praia que está a ser construído na praia dos 3 Pauzinhos
O PS acusa a presidente da Câmara de Vila Real de Santo António de ter «faltado à verdade» ao garantir, na Reunião de Câmara, que a responsabilidade pela execução e pagamento das infraestruturas do restaurante/bar em construção na praia dos 3 Pauzinhos é da entidade privada que está a realizar a obra.
Estas declarações foram feitas dias antes de ter sido publicada em Diário da República a abertura de um concurso para «execução das infraestruturas de abastecimento de água, eletricidade e telecomunicações à praia de Santo António» – vulgarmente designada por 3 Pauzinhos.
O concurso foi lançado pela empresa municipal VRSA Sociedade de Gestão Urbana (SGU) e tem um valor base de cerca de 244 mil euros.
Para os socialistas, o pouco tempo que decorreu entre a resposta dada por Conceição Cabrita a uma questão feita pela vereadora da CDU na Câmara de VRSA e o lançamento deste procedimento revela que a edil vila-realense «faltou à verdade de forma consciente, colocando em causa a veracidade de anteriores e futuras informações que preste aos vereadores sem pelouro e à população do concelho».
«Quando a presidente Conceição Cabrita afirmou que eram os privados a pagar já sabia que o município, através da SGU a que ela própria preside, tinha um projeto para a realização das infraestruturas e talvez mesmo já tivesse feito seguir o anúncio da abertura do concurso para publicação no Diário da República», acusa o PS/VRSA.
«A verdade nua e crua é que o município, através da SGU, vai pagar uma obra que, fazendo fé nas palavras da própria presidente de Câmara, teria de ser paga pelos promotores», afirmou o PS.
«Depois deste episódio, não poderemos voltar a aceitar como verdadeiras todas as informações que a presidente presta nas reuniões de Câmara ou de assembleia municipal e teremos de avaliar eventuais consequências jurídicas de tal comportamento», concluíram os socialistas.

Contactada pelo Sul Informação, o gabinete da presidente da Câmara de VRSA disse não querer, para já, comentar as acusações feitas pelos socialistas.


Mas a pressão sobre a orla costeira continua. Outro episódio a ter em conta.




Amigos da Mata e do Ambiente


Vila Real de Santo António,5 de Julho de 2018


Exmo Srº Capitão
Pedro Luís Fernandes Palma
Comandante do Porto de VRSA


Tal como no ano passado em que pedimos o Vosso esclarecimento para uma situação idêntica com a que somos novamente confrontados, o que consideramos nova e abusiva ilegalidade do mesmo autor.

O acto é semelhante e a pergunta ao Srº Comandante também;

   
Foi recentemente implantado na Praia de Santo António algo que  parece ser um parque de merendas (ver fotos)

Por ser frequente no Concelho a insistência em situações de duvidosa legalidade, as quais temos denunciado às autoridades competentes, solicitamos a V.Exª. para nos informar se tem conhecimento da situação, se sim com que objectivo a qual foi cedida e quem são os responsáveis pela ocupação do espaço e sua manutenção.

 Achamos uma ocupação de espaço inútil e certamente sem qualquer aproveitamento pelos banhistas devido às altas temperaturas que na época se fazem sentir.

A horas mais tardias irão ser usadas pelos utentes das caravanas ou por gente mais jovem nas suas festas.

Não veríamos qualquer inconveniente se o espaço fosse cedido para instalação de um parque de estacionamento para bicicletas evitando o excesso de automóveis naquele local e incentivando a promoção da bicicleta. 

Com os nossos cordiais cumprimentos,

P´los AMA


Aníbal Martins


E a resposta:


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: <dias.cavaco@marinha.pt>
Data: 24 de julho de 2018
Assunto: FW: Espaço ocupado na Praia de STºAntónio (segundo pontão)
Para: ama.vrsa@gmail.com


Boa tarde
Relativamente ao assunto em epígrafe, junto remeto transcrição do despacho do Senhor Capitão do Porto:

Despacho.
1.”Responder ao utente que a entidade administrante do espaço  é a APA/ARH-Algarve, pelo que, já foi informada do ora reportado.
2. Remeta-se á APA/ARH-Algarve.”

(a)- O Capitão do Porto-Pedro Luis Fernandes da Palma – Capitão Tenente.
                                                       13-7-2018

Com os melhores cumprimentos.


José  António Dias Cavaco
Ass.tec. adm- Escrivão
Capitania do Porto de Vila Real de Santo António


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Mas da APA Algarve nada se sabe. Vivam as Férias.