Vemos manifestos a favor da promoção da floresta, a recordar que a mesma representa 10% das exportações portuguesas, a salientar a sua importância para o turismo, a economia e para as actividades de lazer.
Assistimos a hoteleiros e comerciantes a pedir que a Reserva Natural do Sapal seja "mais aberta ao turismo".
É possível hoje este súbito amor à natureza e à sua importância económica por ter havido quem se tenha batido pela sua preservação, apesar de caluniados precisamente pelos que agora recorrem a ela procurando o seu generoso amparo.
Basta ver os planos de pormenor que este blogue tem divulgado e criticado, os quais entre outras coisas insistem em fazer novas estradas dentro da Mata Nacional ou na Reserva do Sapal, para certamente abrir caminho a novas urbanizações com consequências desastrosas para o ambiente.
No Jornal do Algarve do dia 15 de Setembro, são postos em haste pública os terrenos do actual Parque de Campismo, que ainda por cima dá lucro à Câmara. O plano de pormenor em questão nem sequer ainda foi aprovado. Neste blogue o assunto já foi referido e explicado que todo este processo é nebuloso e duvidoso quanto à sua legalidade, que começa com uma escritura por usucapião feito num notário do Porto.
Na verdade somos um país que não ama a natureza mas está cheio de "jardins", de buracos nas contas, de prepotentes que tratam dos bens públicos como se fossem seus donos, que gozam com a democracia, que se sentem impunes pois não há lei que puna a violação dos deveres básicos dos eleitos que, infelizmente em muitos casos, são eleitos e reeleitos apesar de se conhecer que são mentirosos, aldrabões e vigarizam os dinheiros públicos.
Temos uma sociedade passiva que tudo aceita, os partidos a nível local estão calados, poucos são os que se atrevem a levantar a voz.
A má gestão dos dinheiros da nossa terra durante os mandatos do Eng. Luis Gomes levou á hipoteca dos bens da nossa terra e como se vê agora temos que vender um desses terrenos que anda por cima é uma mais valia para a economia do nosso concelho com incidencia na economia de monte gordo a onde os campistas deixam milhares de euros todos os dias nas lojas e cafes de monte gordo.
ResponderEliminarNesta venda tambem o presidente mente aos municipos do concelho porque só iria ser feita esta venda quando o novo parque estivesse em funcionamento.
Esta venda tambem vem numa má altura economica mas mesmo se o sr. presidente vender por 23 milhoes que é muito dificil de vender 15 milhoes é para pagar a hipoteca que o terreno tem sobram 8 milhoes, 5 milhoes para pagar as aguas do algarve sobram 3 mihoes, 1,3 milhoes para pagar ao consorcio da estaçao elevatoria sobram 1,7 milhoes para pagar os ordenados de outbro e novembro e lá se foi o dinheirinho.
Aprendi política com um antigo primeiro ministro francês (Mendes France) que dizia que a grandeza da França se devia à oposição, e dizia mais: ai dos países que não tenham uma oposição forte.
ResponderEliminarO que vale para um país, digo eu, vale para um município.
Em VRSA infelizmente, e digo-o com muita pena porque gosto muito desta terra, a oposição não dignifica este estatuto.
A vinda da Troika abençoada e pedida por Passos Coelho veio criar condições para que o país se livre do cancro que é o Alberto João Jardim, espero que a dívida seja paga pelos madeirenses para eles sentirem na pele aquilo que nós sentimos.
ResponderEliminarO Luís Gomes há muito que deve andar sobressaltado, nem tem tempo para ir às reuniões da Câmara, perde o tempo à volta dos seus investidores fantasmas e entretanto vai metendo uns vales por conta do património municipal que se propõe vender em hasta pública.
A tentativa de venda dos terrenos do parque de campismo está mal contada, quando está em discussão uma proposta de Plano de Pormenor que até pode vir a ser impugnada junto das entidades competentes e isso levaria à continuidade do parque como está. Quem vai investir 23 milhões sem garantias? já sabem quem é? era capaz de apostar com quem está o negócio apalavrado.
Quando a Troika for analisar o trabalho dos juízes e tomar algumas medidas necessárias para salvar o País da bancarrota e se a ministra da justiça implementar aquilo que diz, muitos autarcas irão ser varridos das câmaras e não será pelo voto, mas que não se esqueçam de fazê-los pagar pela utilização abusiva dos dinheiros dos contribuintes.
ResponderEliminarNa madeira os políticos fazem negócios diretamente com as suas empresas, aqui os politicos têm que se contentar com o que lhe dão.