Alguns comentadores pediram uma
descrição dos empréstimos previstos para 2014 que confirmasse as nossas
expetativas para um volume de empréstimos de cem milhões de euros.
Assim sendo, procurámos obter uma
resposta assente em números concretos e que acima indicamos com um valor
superior a noventa e três milhões.
A este valor convirá não esquecer que se somam
dividas a fornecedores e juros de mora por faturas não pagas que, de momento, é
difícil quantificar.
Os juros em 2013, só na Câmara
Municipal, atingiram o valor de 3.994.703 euros !!!
A apreciação técnica ao orçamento
para 2014 efetuada pela Direção- Geral das Autarquias Locais refere
explicitamente que o orçamento não se encontra equilibrado recomendado um
controlo apertado da despesa, alertando para os riscos de uma decisão tardia
por parte do Tribunal de Contas sobre o visto do contrato de empréstimo no
âmbito do PAEL.
Existe um número no controlo da
despesa que deve merecer reflexão, as despesas com pessoal reduziram-se entre
2013 e 2012, apenas, 1% por cento enquanto o número de funcionários diminuiu
17,6%, passando de 479 funcionários para 402, o que significa que o gasto médio
por funcionário aumentou de 16.573 euros para 19.554 euros, mais 18% . A par
disso, os gastos com honorários quase que duplicaram de 2012 para 2013, de
80.383 euros para 159.095 euros.
NOTA: agradecemos ao autor dos comentários e do gráfico que nos fez chegar a sua colaboração. É uma contribuição importante e fundamentada para melhor se perceber a situação financeira da CMVRSA.
O nosso obrigado.
O nosso obrigado.
A VRSA SGU vai estar presente no MIPPIM, o mais importante evento do setor imobiliário mundial que terá lugar entre os dias 11 e 14 de março, em Cannes, França.
ResponderEliminarA SGU-Empresa Municipal ou vai acompanhar os profissionais e empresas do concelho ligados à actividade imobiliária ou vai tentar vender partes do concelho, que permitam continuara gestão ruinosa, aventureira e outras coisas que não é conveniente dizer aqui.
EliminarQuem será a delegação que vai participar em tão importante evento.
Irão tentar vender os terrenos do Parque de Campismo? do Complexo Desportivo, a Praia de VRSA (1 milhão de m2) e outros imóveis além dos 5 hotéis de 5 estrelas e campos de golfe.
Os 3.000 postos de trabalho prometidos por Luís Gomes, irão aumentar substancialmente.
Esse é o caminho que esta gestão apontou como solução para os enormes erros cometidos em nome de um projecto pessoal chamado Luis Gomes que hipotecou o concelho como nenhum antecessor. Vamos vender terreno para construção.
ResponderEliminarAo das 10,02, se vai, vai fazer ofertas de venda do Farol, o Edifício da Câmara,a Praça Marquês de Pombal e o Sol e Areia da Praia de Monte Gordo e mais algumas ilegalidades que levam na manga. Proponho que ofereçam o Pres.L.Gomes, ou a Ver. Cabrita ou o Ver.Gigarrinho como porta chaves a quem comprar algo .
ResponderEliminarSão uma tristeza uma câmara transformada numa agência imobiliária DEMITAM-SE
Ver artigo anterior a este publicado no blog
ResponderEliminarhttp://www.cidadao-vr.blogspot.pt/2014/02/casa-arrombada-trancas-porta.html#links
Ver ainda
ResponderEliminarhttp://www.cm-vrsa.pt/NR/rdonlyres/05A26EB7-E1F9-4AF6-B694-45D3D29B100D/0/PagamAtrasoMaio2013.pdf
A verdade na nossa vida política confunde-se com manipulação. Como a ética também está ausente, os nossos dirigentes "enrolam" os menos preparados e "afastam" os mais preparados. Com esta técnica simples e sem consciência social, facilmente atingem níveis de popularidade "sul americanos". Claro que essas técnicas populistas não têm sucesso na Europa desenvolvida, onde são afastados, naturalmente,pela população consciente dos seus direitos e deveres.
ResponderEliminarEm VRSA, queremos festa e acreditamos que a dívida não é responsabilidade nossa. Com a população a pensar desta forma só existe uma saída: arranjar alguém responsável para gerir a autarquia pois ficou provado que jovens como Luis Gomes gastam o dinheirinho dos "pais" e não respeitam a população que os apoiou. Precisamos de ganhar juízo !
Talvez se houvesse responsabilização criminal pelos actos praticados, talvez isto funcionasse de outra forma e houvesse uma maior preocupação de cumprimento da Lei... Mas a política é isto mesmo!!! E se o exemplo "dos padrinhos" também não é o melhor...
EliminarParece-me que alguns comentários são exagerados, acerca da situação de calamidade, gestão ruinosa, gestão danosa e outras coisas mais que acontecem na gestão do Luís Gomes/PSD, da câmara de Vila Real de Santo António.
ResponderEliminarOs jornais e a televisão falam em câmaras falidas, ou à beira da falência, mas nunca ouvi falar na de Vila Real de Santo António.
A nível local, verifico que os PSDs estão satisfeitos e as oposições nada dizem, poderá significar que tudo vai bem.
Haverão alguns pessimistas, mas isso é natural em Democracia.
Por onde andará O Luís Gomes? sabemos onde anda o Cavaco Silva, o Passos Coelho e outros ministros, só não sabemos em que país estará o Luís Gomes, deve ser algo muito importante para o concelho ou para ele, é mais provável a segunda hipótese.
NO QUE SE REFERE A CONTAS E DESPESISMO, ESTA GENTE NÃO PARA COM A GESTÃO IRRESPONSAVEL. QUANTO CUSTA O ESTAMINÉ QUE ESTÃO ARMANDO NA PRAÇA MARQUÊS DE POMBAL PARA O PADEL DOS AMIGOS DO PRESIDENTE E DA VEREADORA.
ResponderEliminarNÃO TÊM DINHEIRO PARA A MANUTENÇÃO DO COMPLEXO DESPORTIVO, QUE ESTÁ NUMA DESGRAÇA, E QUE PROVOCA O ABANDONO DOS ESTÁGIOS, E APARECEM AGORA COM FESTIVAIS DE CIRCO NA PRAÇA.
RAZÃO TÊM O DO LIVRO DA ASSOCIAÇÃO NAVAL.
PARA QUANDO O VIAJANTE LUIS GOMES PRETENDE TER UMA GESTÃO MAIS PRESENTE E RESPONSAVEL.
Antes de mais gostaria de felicitar a Associação dos Amigos da Mata e este blog pelo trabalho realizado em qualidade e profundidade e em segundo lugar devo esclarecer que sou militante do PSD em Lagos.
ResponderEliminarTudo o que está a ser publicado neste blog está a ter um enorme impacto no desfecho acelerado da carreira politica do Luis , embora tenha estado no sitio certo no momento certo ou por sorte ou por oportunismo , não se rodeou das pessoas certas e revelou fragilidades pessoais impossiveis de contornar na vida publica.
Julgo que o vosso trabalho politico (não partidário) é deveras excelente e que deverá ser divulgado nas redes sociais de forma a que a população e todo o Algarve e não apenas de V.R.S.A. fique a conhecer em detalhe aquilo que em politica se trata de um bluff (um barrete) tanto mais urgente é essa necessidade de espalhar a incompetencia dele quanto se sabe que o seu mandato na distrital termina já no fim do mês de Maio . Logo a cidadania deve ligar os motores para no prazo de 2 meses saneá-lo da Distrital em que como sabemos e aquando do congresso ninguem o convidou para nenhum cargo no partido , e logo se perder a distrital fica ai e apenas ai . . . até se gastar . . .
ESTÁ QUASE
Concordo com as referências elogiosas feitas ao blogue da AMA, pelo autor do comentário de 21 de Março de 2014 às 14:58.
EliminarPartilho também o seu desejo de que em Maio o Luís (é assim que trata o ainda presidente da câmara de VRSA), de que não seja eleito em Maio para novo mandato à frente da Distrital do PSD do Algarve.
Só não concordo com o autor do comentário quanto ao seu desejo de que (o Luís) fique aqui (em VRSA) e apenas aqui … até se gastar…
Permita-me que utilize o humor!
O Senhor é mesmo amigo da onça!
Amigo da onça?!?!?!?!? Nãããõooooo...
EliminarEles conhecem-se bem!!!
fiquei á espera que publicassem o comentario das chamadas anonimas a fornecedores... fiquei á espera
ResponderEliminarO Tribunal de Contas exigiu aos responsáveis camarários de VRSA uma maior especificação nos documentos complementares para a aprovação do Plano de Ajustamento Financeiro pois a primeira versão não refletia as medidas mínimas previstas para a concessão do visto do TC.
ResponderEliminarAssim sendo, foi aprovado em 19 de Março de 2014, um segundo documento que será remetido ao Tribunal de Contas para que conceda o visto.
Nesse documento, foram apresentadas diversas medidas quer para um aumento da receita quer para uma diminuição da despesa de forma a permitir a aprovação de empréstimos no valor de 59 milhões de euros a pagar em 20 anos. O valor previsto para os juros a pagar entre 2014 e 2032 totaliza 41 milhões de euros. Esta é a herança deixada pela equipa de Luís Gomes.
As medidas têm um horizonte de aplicação até o ano 2032.
No lado da receita, aplicação das taxas máximas dos impostos sobre imóveis (IMI 0,8%/0,5% e IMT), derrama de 1,5% no IRC e aplicação da taxa máxima de participação no IRS e aumento nos preços cobrados pelo saneamento, águas e resíduos.
O aumento previsto do lado da receita corrente é de mais 4 milhões de euros do que em 2013. (22 milhões em 2014 contra 18 milhões em 2013), isto é, mais 23 %.
Será que o Tribunal de Contas acreditará nisto?
Continuarão a vender património, sobretudo terrenos.
No lado da despesa, o município espera reduzir a despesa com pessoal que passaria de 8.104.161 € em 2014 para 6.143.961 € em 2032, uma redução de 24 % ao longo de 18 anos.
Atendendo que o número de funcionários, neste momento, é de cerca de 400, o panorama para os próximos 20 anos é de uma redução de 100 funcionários e aqueles que continuarem em funções não serão aumentados durante duas décadas.
Será que o Tribunal de Contas acreditará nisto?
As transferências para freguesias, associações, instituições sem fins lucrativos, famílias e outras diminuirão entre 2014 e 2032, de 3 milhões de euros para 1,5 milhões de euros, uma redução para metade.
Será que o Tribunal de Contas acreditará nisto?
Por fim, não resistimos a transcrever uma frase do documento que reflete a ausência completa de responsabilidade daqueles que gerem a nossa autarquia ao afirmarem que se sentem como ”um doente terminal por falta de resposta rápida da Administração Central”.
Será que o Tribunal de Contas acreditará nisto?
Atendendo às muitas incoerências existentes nos valores apresentados para as receitas e despesas nos documentos apresentados, este ano, pela Câmara Municipal de VRSA mais correto teria sido identificar a doença como bipolar!
A situação merece a maior atenção pois a provável devolução deste segundo documento implicará “ situações de incumprimento” por parte da edilidade.
Até quando os munícipes de VRSA acreditarão nos seus representantes?
Nas considerações finais (ponto4) do 2.º Documento complementar ao Plano de Ajustamento Financeiro (PAF), os gestores da autarquia reconhecem que a situação financeira desta é de tal maneira grave que a equiparam a “um doente em fase terminal”.
ResponderEliminarE atribuem a responsabilidade à não concretização atempada do PAEL e do Reequilíbrio Financeiro.
Por estar convencido que a grave situação financeira da autarquia se devia a uma péssima gestão dos autarcas e não ao PAEL e ao Reequilíbrio Financeiro, tenho sido um seu feroz crítico, pelo que lhes peço públicas desculpas!
Prometo de futuro estar mais atento à gestão autárquica, evitando assim atribuir responsabilidades pela má gestão, a quem as não tem.
Finalmente uma sugestão: Porque não procurar um bom médico em Cuba!
Tive acesso ao 2.º Documento complementar ao Plano de Ajuste Financeiro (PAF), apresentado na reunião extraordinária da Câmara Municipal realizada em 20 de Março de 2014.
ResponderEliminarNeste Documento compara-se a situação financeira da autarquia a “um doente em fase terminal”!
Se esta comparação fosse feita pela oposição ainda poderíamos admitir que se tratava de um exagero próprio da luta política, mas feita pelos responsáveis pela gestão autárquica, é porque de facto ela corresponde à realidade, dando assim razão aos que vêm criticando a gestão que vem sendo feita.
É caso para dizer que mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo!
Na reunião extraordinária da Câmara Municipal realizada em 21-03-2007, foi apresentada pelo presidente uma proposta a enviar à Assembleia Municipal, sobre o Segundo Documento Complementar ao Plano de Ajustamento Financeiro, na qual equipara a situação financeira da Câmara, a um “doente em fase terminal”.
ResponderEliminarA enciclopédia livre Wikipédia diz que o termo doença terminal é utilizado para designar o estágio da doença, em que não há mais possibilidade de se restabelecer a saúde.
E diz mais: um paciente terminal não tem cientificamente hipóteses de sobreviver, ficando-se esperando a sua morte.
E conclui: o sofrimento e a impotência experimentados pelos pacientes e familiares, torna-os vulneráveis aos charlatães.
Gestores autarcas que recebem em 2005 um passivo de 7 milhões e meio de euros e que aumentam este passivo para mais de 100 milhões, provam que de gestão não percebem nada.
Tratando-se de pessoas sérias, como provam com o reconhecimento de que a situação financeira desta Câmara é de tal maneira grave que a equiparam a “um doente em fase terminal”, é de esperar que tomem a decisão que pessoas sérias que reconhecem o seu fracasso tomam, isto é, se demitam.
À pessoa que nos interroga por qual razão não publicamos o seu comentário sobre chamadas a fornecedores queremos esclarecer o seguinte: não duvidamos que tenha ouvido tal coisa e de que tenham chegado a uma situação tão degradante, mas não podemos sem provas divulgar essa informação, pois cairíamos numa acusação caluniosa e de difamação. Perdíamos em qualquer tribunal. A AMA e este blogue já tem alguns anos e sempre procuramos duas coisas: ser sérios com fundamento nas denuncias e acusações que fazemos, às claras e também às autoridades e tribunais competentes, e impedir que o blogue se transformasse numa conversa de café maldizente. Acreditamos na sua boa fé e agradecemos a confiança em nos transmitir essa informação que, por razões óbvias, não podemos utilizar. Caso tenha provas pode transmitir as mesmas ao Ministério Público. Obrigado.
ResponderEliminarAs contas da Câmara e da SGU, devem ter muitas habilidades e truques contabilísticos.
ResponderEliminarComo serão justificadas as elevadas despesas do Luís Gomes, de tanta viagem de avião, hotéis, restaurantes, com a viatura da câmara para uso privado.
Será útil que os autarcas dos partidos da oposição tenham acesso às contas e documentos de despesa, da câmara e da SGU, para que fique devidamente esclarecido o estado real das mesmas.
De acordo Marco,de qualquer modo,penso que não seria caluniar ou difamar o dar á luz uma situação que não fala em nomes.Agradeço a vossa resposta respeito o vosso trabalho,Só lamento alguem que queria comprar para a cm um (Kilo de favas) e queria credito para não pagar e deu um nome ficticio para depois se esconder.Obrigado
ResponderEliminarÉ grave, tentar comprar com nome fictício, para não pagar.
ResponderEliminarMas muito mais grave são os despachos urbanísticos, com áreas de construção superiores ao que está previsto na Lei, são só favores ou existe retorno desses actos?
Muito grave é a execução de obras não licenciadas, violadoras da Lei, por exemplo os pombais no Monte Fino e o estacionamento no terreno do hospital velho e ....
Os autarcas do PSD e os da oposição nada vêm e nada sabem, destas coisas e outras parecidas.
E assim lá vamos cantando e rindo.
O autor do comentário de 26 de Março de 2014 às 19:16 deve estar há muito tempo ausente desta terra, pois só assim se compreende que diga que os autarcas da oposição nada veem e nada sabem.
ResponderEliminarÉ que se não tivesse ausente saberia que a oposição há muitos anos que também está ausente
.
A Técnica de alguns partidos da oposição é ir deixando passar o tempo até que a bola lhes seja passada a eles...de oposição NADA! só alguns de dentro mostram a sua coragem para levantar a voz mas como são um...pouco podem fazer e pouco são premiados infelizmente os outros" VÃO SE ENTRETENDO"...
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