06 setembro 2017

SETEMBRO ELEITORAL 6


Luís Gomes deixa a política e dedica-se à música


VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Atualizado em: 15/01/2017

                                                                                                        Luís Gomes, Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, eleito pelo PSD durante 3 mandatos, deixa a carreira politica no final deste mandato, para se dedicar à música.

Segundo revelações feitas à RTP o mesmo afirma que quer continuar a ser feliz e neste momento a musica é a sua felicidade.

Luís Gomes aprendeu música aos 8 anos de idade numa escola de música, aprendeu a tocar órgão, solfejo e também cantou na igreja.

Apaixonado pela música já no verão de 2016 foi notícia a gravação de um dueto em espanhol com o artista cubano Baby Lores e já gravou também em português.

O Lores incutiu-lhe este desafio já que cada vez que vinha cá, Luís Gomes assistia a alguns ensaios e assim percebeu-se a sua vocação artística.

Recentemente convidou a comunidade cigana a gravar o teledisco promocional.



Vai ainda dar continuidade ao doutoramento no Instituto Superior Técnico continuando com o lugar de assistente suspenso na Universidade do Algarve.

Afirma que a política não é profissão, mas sim uma missão.

NOTA: é pena por também neste aspecto não cumprir a promessa, afinal irá ser cantor, pertencer à Assembleia Municipal de Castro Marim (esperamos que não como presidente dela para bem dos castro-marinenses ), é o espírito de missão certamente.
Se por desgraça voltar a ganhar o PSD em VRSA corremos o risco de Luís Gomes continuar a presidir à SGU, ou seja, continuar como presidente camarário dado os poderes que transferiu para a SGU. Que pesadelo.

05 setembro 2017

SETEMBRO ELEITORAL 5


12 ANOS PERDIDOS, FINANÇAS ARRUINADAS, FUTURO PROBLEMÁTICO EÍS A HERANÇA DO PSD/LUÍS GOMES/ CONCEIÇÃO CABRITA

UM MÊS ELEITORAL PARA RECORDAR, SEM MEMÓRIA DO PASSADO O PRESENTE CEGA E O FUTURO É UM NEVOEIRO. CONTRIBUTO AMA PARA A CAMPANHA LEITORAL

LEIAM E COMPAREM O QUE SE DISSE COM O QUE SE FEZ


Em cima foto artística do pavilhão, a seguir o custo anunciado da obra  que foi publicitada como uma sala polivalente, uma mais valia para VRSA e que seria também para congressos etc.
Afinal os seis milhões e trezentos e cinquenta mil euros que custou tal obra serviu até hoje, no fundamental, para o jantar do PSD de apresentação de Luís Gomes como candidato à autarquia em 5 de julho de 2013.
Caso jantassem num restaurante da cidade não gastavam seis milhões.




04 setembro 2017

SETEMBRO ELEITORAL 4


12 ANOS PERDIDOS, FINANÇAS ARRUINADAS, FUTURO PROBLEMÁTICO EÍS A HERANÇA DO PSD/LUÍS GOMES/ CONCEIÇÃO CABRITA

UM MÊS ELEITORAL PARA RECORDAR, SEM MEMÓRIA DO PASSADO O PRESENTE CEGA E O FUTURO É UM NEVOEIRO. CONTRIBUTO AMA PARA A CAMPANHA LEITORAL



LEIAM E COMPAREM O QUE SE DISSE COM O QUE SE FEZ


A clínica que seria do que haveria de "melhor no Mundo", afinal uma extensão da de Faro, que seria uma mais valia até para o "continente europeu", recebeu o espaço, o estacionamento, e mais 110 a 120 mil euros ano. Bom negócio para o privado à custa do erário público. Não seria melhor dar esse apoio ao SNS?

03 setembro 2017

SETEMBRO ELEITORAL 3


12 ANOS PERDIDOS, FINANÇAS ARRUINADAS, FUTURO PROBLEMÁTICO EÍS A HERANÇA DO PSD/LUÍS GOMES/ CONCEIÇÃO CABRITA

UM MÊS ELEITORAL PARA RECORDAR, SEM MEMÓRIA DO PASSADO O PRESENTE CEGA E O FUTURO É UM NEVOEIRO. CONTRIBUTO AMA PARA A CAMPANHA LEITORAL



LEIAM E COMPAREM O QUE SE DISSE COM O QUE SE FEZ









Isto foi dito ao JA em 2005 por Luís Gomes. Em 1 de Outubro de 2017, 12 anos depois, quando Luís Gomes sair de cena deixa o mesmo PDM que encontrou, de 1992 e que tinha terminado em 2002.

Afinal parece que ou não era "pão para a boca" ou então foi conveniente não mexer e ir ad hoc manipulando o PDM para negócios.

02 setembro 2017

SETEMBRO ELEITORAL 2

12 ANOS PERDIDOS, FINANÇAS ARRUINADAS, FUTURO PROBLEMÁTICO EÍS A HERANÇA DO PSD/LUÍS GOMES/ CONCEIÇÃO CABRITA

UM MÊS ELEITORAL PARA RECORDAR, SEM MEMÓRIA DO PASSADO O PRESENTE CEGA E O FUTURO É UM NEVOEIRO. CONTRIBUTO AMA PARA A CAMPANHA LEITORAL



LEIAM E COMPAREM O QUE SE DISSE COM O QUE SE FEZ


01 setembro 2017

SETEMBRO ELEITORAL 1



12 ANOS PERDIDOS, FINANÇAS ARRUINADAS, FUTURO PROBLEMÁTICO EÍS A HERANÇA DO PSD/LUÍS GOMES/ CONCEIÇÃO CABRITA

UM MÊS ELEITORAL PARA RECORDAR, SEM MEMÓRIA DO PASSADO O PRESENTE CEGA E O FUTURO É UM NEVOEIRO. CONTRIBUTO AMA PARA A CAMPANHA LEITORAL



LEIAM E COMPAREM O QUE SE DISSE COM O QUE SE FEZ




21 julho 2017

PROVIDÊNCIA CAUTELAR CONTRA AUTARQUIA DE VRSA

Por o documento ser muito extenso publica-se só a finalidade da Providência Cautelar : impedir que se concretize a destruição de parte do complexo desportivo de VRSA e zona verde envolvente.



18 julho 2017

PELA TRANSPARÊNCIA NO MUNICÍPIO DE VRSA


A Democracia é vulnerável, está sempre a ser violada por interesses que não a suportam por ser um entrave à corrupção, ao negócio sem princípios nem escrúpulos.
A Democracia necessita para sua defesa e consolidação da firmeza e vigilância dos cidadãos. Estes têm o direito de exigir aos eleitos total transparência dos seus actos e acções, e não a atitude infelizmente corrente de eleitos que se julgam mandatados para fazerem o que bem entenderem e procuram ocultar dos cidadãos os actos que praticam.
Os órgãos da administração democrática do Estado devem ser firmes na fiscalização dos eleitos e em cooperação com o sistema jurídico e judicial obrigar a que os actos estejam de acordo com a legislação e a legalidade.
AMA



29 junho 2017

ENGENHARIA FINANCEIRA E CRIATIVA

Como uma dívida se transforma em investimento, dinheiro não há, é só papel.



21 junho 2017

AMA SOLIDÁRIA COM AS VÍTIMAS DOS INCÊNDIOS





AMA SOLIDARIZA-SE COM AS VÍTIMAS DOS INCÊNDIOS



O fogo continua a consumir o país e a causar mais vítimas e destruição. Se é verdade que as alterações climáticas provocadas pelo homem aumentam o risco de catástrofes mais uma razão para se intensificarem as medidas preventivas.

A paisagem diz muito sobre o homem e ela é o que o homem é. O ordenamento e ocupação do solo agrícola ou industrial, as habitações e as estradas e caminhos, tudo o que o homem constrói modela a paisagem e evita, reduz ou potencia as consequências das calamidades.

Em relação à chamada Floresta portuguesa, na maioria dos casos são matas e não floresta, temos de salientar o facto de 98% ser privada e só 2% ser pública ( a média europeia da floresta pública é muito superior à portuguesa, mais de 50%).

São 8,4 milhões de solos rústicos que pertencem a 2,9 milhões de proprietários de 11,6 milhões de parcelas. Estes números são duvidosos dado não haver um cadastro completo do território nacional, ignorando-se a quem pertence áreas significativas do mesmo.

Esta propriedade do solo fraccionada em pequenas parcelas, em que um número significativo delas não são cultivadas, tratadas ou limpas, são verdadeiras bombas de fogo à espera de explodir.

Não podemos esquecer nem ignorar a pobreza do interior, pequenos povoados e aldeias de pessoas idosas já sem força ou vontade de trabalhar e, sobretudo, sem meios para cuidar das matas ou pagar a quem delas cuidasse.

A propriedade é privada mas os desastres são despesas públicas. A integração das áreas sem dono deverão ser integradas no património público e não serem dadas às autarquias dado ser conhecido o seu apetite ganancioso para a especulação imobiliária.

A desertificação do interior é um facto, agravado com políticas desumanas em que só o deve/haver funciona, fechando escolas, postos de saúde, correios, acabando com carreiras de transportes públicos e por aí fora, forçando a expulsão da vida desses lugares. A redução dos habitantes leva ao abandono dos baldios, das actividades agrícolas e de pastorícia, da recolha de lenha, ao desaparecimento do gado que se alimentava dos campos e estes enchem-se de urzes, estevas, de tojos e outras plantas à espera do fósforo ou raio que as inflame.

Nas matas para além dos matos crescem novas espécies como acácias, mimosas e particularmente eucaliptos, reduzindo a humidade do ar e dos solos.

Sabe-se como funcionam os lobbies dos madeireiros e das celuloses, e até dos equipamentos dos bombeiros.

Tudo isto é conhecido há muitos anos, data de 1965 um relatório dos Princípios Básicos da Luta Contra Incêndios na Floresta Portuguesa, feita por entendidos na matéria que continua no fundamental actual.

Volta-se sempre ao mesmo: necessário definir uma política florestal, ordenar o território, limpeza e vigilância.

Mais recentemente (2006), foi elaborado um Plano de Defesa da Floresta contra Incêndios que ficou reduzido ao mínimo dado ser "demasiado ambicioso".

Na AR existem relatórios por publicar com anos de atraso.

Iluminados acabaram com os Guardas Florestais e os Guarda Rios, que tinham conhecimentos e provas dadas na vigilância e na prevenção, verdadeiros vigilantes da natureza numa altura em que era necessário aumentar o número. O resultado está à vista.

Foram integrados na GNR para serem mandados por militares que do assunto nada sabem.

Não se entende dado os avisos do IPMA sobre o agravamento do tempo e dos perigos que poderiam ocorrer que tudo ficasse na mesma, mantendo-se só para 1 de Julho a entrada em funcionamento da Fase Charlie, como se o clima respeitasse calendários. Imprevidência e irresponsabilidade.



Saliente-se que este ano, entre 1 de janeiro e 12 de Abril, já tinham ocorrido 2.900 incêndios (em 2016 foram 13.079 com 160 mil hectares ardidos).

Tudo já foi estudado e debatido, como devem ser os aceiros, quantos metros livres de vegetação devem ter as bermas das estradas, a quantos metros das habitações não podem existir vegetação arbórea etc. Quem fiscaliza?

A maioria das verbas vão para o combate ao fogo (90%). Que resta para a limpeza e a vigilância permanente?

Que verbas são destinadas para a formação de meteorologia de incêndios?

A Defesa Civil do Território funciona? Os concelhos têm operacionais os serviços de Protecção Civil?

O fogo ignora os limites concelhios pelo que se ignora se existem planos de defesa contra incêndios a nível regional?

Não deveriam os PDM precisar as áreas florestais implicando a vigilância e tratamento delas e os meios adequados para as defender?

Não fica evidente que a Regionalização faz falta para melhor se elaborar planos para toda a região com maior eficácia na coordenação dos meios existentes?

O debate que a tragédia de perdas de vidas e bens provocou não pode ficar assim, tem de ter desta vez consequências, o Estado tem de recuperar autoridade política e moral para concretizar o ordenamento do território e traçar objectivos para a floresta portuguesa.

Sobre a Mata Nacional das Dunas em tempo oportuno sobre ela falaremos, mas aguardamos o que irão propor as forças políticas concorrentes à autarquia.

AMA
21 DE JUNHO DE 2017





13 junho 2017

OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO (13/6/2017)








Será que tencionam colocar parquímetros para peões?


Os vila-realenses e os nossos visitantes estão a ser maltratados por este executivo com respeito à SUA LIBERDADE DE MOVIMENTAÇÃO E CIRCULAÇÃO EM CERTAS RUAS DO CONCELHO onde, por falta de fiscalização ou por conivência com os abusos, obrigam os transeuntes a andar em fila indiana ou a abrir alas para facilitar a passagem de crianças, carrinhos de bebé, deficientes, pessoas com dificuldades motoras, em cadeira de rodas ou andarilhos.

As ruas são públicas e os cidadãos devem poder andar livremente pelos passeios e não serem constrangidos pela ocupação desordenada como actualmente existe e se agrava em vários lugares do concelho

Tal situação aumenta o perigo de, em caso de alguma calamidade ou acidente como já se verificou, causar sérios prejuízos (ver fotografias tiradas recentemente e outras retiradas do blogue da AMA - organização que há muito denuncia estas situações).

Com este executivo, cujo respeito pelas leis e regulamentos há muito deixou de existir, nada se irá alterar. A sua permanência continuará a prolongar o pesadelo.                                     Está nas mãos dos vila-realenses acabar com o caos no espaço público, com os abusos verificados com a complacência e conivência da Câmara Municipal, proporcionando aos cidadãos prazer em viver e movimentar-se livremente dentro do concelho.

Não será com a continuação da entrega a privados dos parquímetros, das águas e resíduos sólidos, de construções que não respeitam o PDM nem as disposições legais, e de dívida sempre a aumentar que teremos um concelho melhor e ao serviço dos seus habitantes.

Poderíamos acrescentar dezenas de outras fotos que confirmam o que dizemos.








09 junho 2017

06 junho 2017

FOTOGRAFAR PODE SER PERIGOSO 6 de Junho 2017



"Os costumes da casa um dia vão à praça"  

(provérbio popular)

                                                                                                                                                                Na passada 5ª feira, dia 1 de Junho, pelas 11 horas, na Praça Marquês de Pombal, realizavam-se filmagens com pessoas que pareciam figurantes com a presença do duplo presidente da autarquia e da SGU, Srº Luís Gomes
Tal cena despertou a curiosidade de pessoas que se concentraram para assistir ao espectáculo, entre os quais o Srº Aníbal Martins que tirou uma fotografia do "evento".

O Srº Luís Gomes parece não ter apreciado o facto pelo que se dirigindo ao Srº Aníbal Martins acusou-o de o ter fotografado sem sua autorização. Admirado com a atitude  Aníbal Martins respondeu que se sentia assim tão melindrado apagava a foto.                    
Foi então que o Srº Luís Gomes exigiu que lhe entregasse a máquina e perante a recusa, de forma agressiva e violenta usou a força para se apoderar ilegalmente de um objecto que não lhe pertencia, dado não o conseguir tentou então inutilizar o aparelho carregando na objectiva que foi introduzida para o interior da máquina.

Desta bizarra cena podemos retirar algumas ilações. A primeira é que se por acaso na disputa pela posse da máquina de fotografar o Srº Aníbal Martins tem dado um empurrão e o Srº Presidente fosse ao chão ou algo pior seria o agressor a transformar-se em vítima filmada pelo grupo que estava a fazer as filmagens.                                                                                                                                   A segunda é de que a atitude do Srº Presidente talvez tenha sido motivado por o Srº Aníbal Martins ser conhecido como activista da AMA, a qual tem sido publica e verbalmente ofendida pelo Srº Presidente  pelo facto de andar há anos a denunciar e criticar a comprovada gestão ruinosa do autarca.
A terceira seria inimaginável pensar por exemplo ver o Srº Presidente da República ou qualquer outro alto responsável e figura pública do país a exigir que só o poderiam fotografar com sua autorização, o que seria inconstitucional e ilegal.

A quarta, e isso não sabemos, talvez o Srº Luís Gomes estivesse numa filmagem como cantor e tenha "direito de imagem" reservado ou considera que tem. Mas mesmo nesta qualidade seria ridículo ver qualquer cantor pimba a proibir que o fotografassem.
Aliás eram horas de serviço e não estando o Srº Presidente de baixa, de licença ou com o mandato suspenso as filmagens serão certamente para acto publicitário ou propagandístico, pago pelos contribuintes.
A quinta, e para não nos alongarmos neste episódio, e já que se fala de autorizações, a quem teria pedido autorização o Srº Luís Gomes para endividar a autarquia da forma como o fez?

Há situações que qualificam quem as provoca e actos que definem quem os pratica.

AMA

Mensagem de L.Rolla


Os 5 anões e as 2 Brancas de Neve
Em 26 e 27 de maio passados o G7 reuniu em Taormina (Itália). Os sete grandes, com duas mulheres (Merkell e May) encontraram-se mais um ano numa reunião mais uma vez inconclusiva, restando dela só as fotografias dos participantes com sorrisos extralarge, sem que fiquemos a saber de que riem eles…
Ficamos todas as vezes à espera que os 7 líderes mundiais nos deixem com respostas eficazes, à altura das circunstâncias, e cada vez a desilusão é evidente. 
Por outro lado é ilusório pensar que, por exemplo, em temas como o do comércio, possa alcançar-se algo positivo numa reunião que exclui a China.
A saída precipitada de Trump e da Merkell e a sequente saída dos EUA do acordo de Paris (sobre o clima) demonstram pelo menos uma coisa: que já não existe um projecto comum e solidário, que a Europa tem que tomar boa nota e tentar encontrar por si só, a força para enfrentar os desafios que tem à sua frente. Os EUA vão noutra direcção; foi isto que demonstrou a cimeira de Taormina. É um enorme problema, mas talvez seja um bem…

Luigi Rolla
(5.VI.2017)


A família completa: a Branca, a bruxa, o princês e o mais que se vê.

05 junho 2017

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE


A AMA saúda o Dia Mundial do Ambiente como meio de continuar o combate pela consciencialização da importância de se  preservar a natureza e o nosso planeta.
Hoje com a decisão do Trump em negar a evidência do aquecimento global e as consequências que todos já sentimos nas alterações climáticas, a que se juntam ganâncias locais de negócios para lucros fáceis e rápidos através da destruição do ambiente, a interrogação do texto abaixo "Para que queremos o ambiente" faz todo o sentido.







Maria Amélia Martins-Loução



Para que queremos o Ambiente?

A sociedade terá de ser cada vez mais responsável e apta a defender os interesses de um meio natural que é de todos e para todos.

5 de Junho de 2017

Hoje é o Dia Mundial do Ambiente. Desde há muito se fala de ambiente, mas qual o seu significado para a grande maioria das pessoas? Ambiente, do latim ambiens (que anda em volta de), é entendido como o conjunto de coisas que nos cercam. Para os biólogos, é tudo o que rodeia e afecta a resposta dos organismos vivos, sejam factores físicos — luz, água, temperatura, solo — sejam outros organismos que coabitam no mesmo espaço e que com eles interajam.

A sociedade interpreta o ambiente de forma egocêntrica, como tudo o que afecta o homem, seja no aspecto físico, luz, calor, frio, seja no conforto, bem-estar e meio social. Isto torna o ambiente como uma externalidade, que pode ser rapidamente perceptível e afectiva, se tiver uma consequência directa na vida do cidadão. Ou ser antes um tema impessoal, com uma noção de risco longínqua, que não afecta o imediato da vida de cada um e é ignorado.

De entre os problemas ligados ao ambiente, há uns com “estatuto” e interesse global, como o caso das alterações climáticas e a poluição atmosférica e marinha. A terra, a ocupação e uso do solo, a biodiversidade, não geram preocupação política, embora o seu estatuto possa vir a ser reconhecido depois do lançamento, em 2018, do relatório final produzido pelo Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services. Esta plataforma realça a importância de proteger a biodiversidade, como já tinha sido referido na revisão da Convenção para a Diversidade Biológica em 2011. Desde 2012, a política europeia chama a atenção para a necessidade de se tomarem medidas que impeçam a contínua perda de biodiversidade, especialmente quando está provado que a sua protecção pode contribuir significativamente para a mitigação e adaptação às alterações climáticas.

Um estudo recente publicado na Science, em Outubro de 2016, mostra que se não existirem políticas urgentes e consistentes, a alteração climática vai alterar significativamente e de forma irreversível a paisagem Mediterrânica. Portugal poderia minimizar a aridez do território, que já se faz sentir, com incentivos à reflorestação intensiva com espécies autóctones e de crescimento lento. É tempo de se olhar a “floresta” portuguesa não só como floresta de produção. Mas para isso são necessárias estratégias baseadas no conhecimento dos ecossistemas, da biologia e ecologia das espécies.

Para usar a biodiversidade como estratégia de mitigação das alterações climáticas há que compreender que não são só números ou nomes de espécies que se plantam ou introduzem. Um ecossistema terá de possuir diversidade de características que se complementem, que interagem, assegurando serviços que regulam e estabilizam o ciclo hidrológico, a despoluição da atmosfera e o armazenamento de carbono para compensar as emissões de gases com efeito de estufa. Essas características são dadas pelos microrganismos do solo, pelas plantas e pelos animais que coabitam de forma estável e equilibrada. Se um elo da cadeia falta é uma oportunidade para surgir uma praga, para morrer um animal, para o depauperamento da vegetação. É esta visão holística que deverá estar subjacente a qualquer medida ou estratégia política de reflorestação e que tarda em ser assumida.

Os dados que a Sociedade Portuguesa de Ecologia tem vindo (e vai continuar) a recolher dos sítios LTER (Long Term Ecological Research, www.lterportugal.net) espalhados pelo território nacional e albergando diferentes habitats e microclimas têm permitido o conhecimento científico sobre os ecossistemas, tirando partido da relação com a sociedade envolvente. Nesses locais tem-se estudado, ao longo do tempo, a resposta dos organismos, solo, plantas e animais. A interdisciplinaridade e a modernidade metodológica da abordagem permitem a aquisição de conhecimentos sobre a estrutura dos ecossistemas, a função das espécies, a componente física e humana, incluindo os sistemas sociais e económicos em que se integram. Os dados adquiridos ao longo do tempo vão permitir o desenvolvimento de medidas de gestão, baseadas no modo de interacção entre a natureza, meio físico e biológico, e a sociedade humana. Ou seja, medidas baseadas nos serviços e produtos que os ecossistemas podem trazer ao Homem, gerando sustentabilidade e diversificação económica. São estes conhecimentos que deviam servir de base às futuras políticas de reflorestação, para melhoria significativa da paisagem Mediterrânica, que tanto atrai o turismo.

Isto significa educar os jovens, no modo como olham, tratam e respeitam o ambiente, mas também a sociedade e os decisores e responsáveis políticos, para saberem usar ferramentas e interpretar dados que os investigadores produzem. O lançamento, pelo Ministério do Ambiente, da Estratégia Nacional de Educação Ambiental para o período 2017-2020 merece, pois, ser destacado. Este documento procura enquadrar as políticas ambientais e o compromisso político que o Governo assumiu com a Agenda 2030 das Nações Unidas. As actividades vão privilegiar jovens estudantes mas também a formação a empresários, autarcas, técnicos da administração central e municipal. Esta formação é fundamental ser implementada tendo presente a descentralização dos serviços pelos municípios.

Para que queremos o ambiente? Para nosso conforto e sobrevivência futura. Para isso, a sociedade terá de ser cada vez mais responsável e apta a defender os interesses de um meio natural que é de todos e para todos; e o Estado deverá assegurar as condições que permitam a melhoria da qualidade de vida, individual e colectiva, garantindo os pressupostos básicos de um desenvolvimento sustentado. No fundo, são os princípios básicos da Lei de Bases do Ambiente, lançada há 30 anos.

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Bióloga, professora catedrática da Universidade de Lisboa; presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia


22 maio 2017

Os bons prometem pouco e fazem muito; os maus prometem muito e fazem pouco.



¿Deficit: Despesismo ou Investimento? 


Faz hoje (dia 22 de Maio) oitenta e um anos e quinze dias que resido em Vila Real de Santo António. Neste curto/longo espaço de tempo conheci dezasseis governantes locais. Iniciei com o José Vítor Adragão e espero ainda conhecer aquele/aquela que sairá das urnas em Outubro próximo. Revelo-vos uma coisa que atesta que não sou um cidadão exemplar: Nunca votei! Fi-lo por preguiça e indolência, mas também e principalmente por ter acumulado uma grande dose de descrença ao longo de todos estes anos. A demagogia e as promessas incumpridas são o denominador comum das campanhas eleitorais. De todos - digo todos – os que nos governaram depois do 25/IV, só gostei de um, que governou quatro anos e não incumpriu o que prometeu, porque nada prometeu. Ainda hoje é criticado “por nada ter feito”. No quadriénio que ele governou, pagou dividas herdadas e amealhou para poderem voltar esbanjar. Governou com sobriedade, moderação e honestidade… assim todos o tivessem feito! 


Hoje, Autarquia e a “sua prima” SGU devem, - segundo o PS -, cento e sessenta milhões e se o montante não for este, pouco importa… Sabemos que é muito e eu só sei que o meu neto (o único a residir no concelho) deve seis mil euros (150 milhões a dividir por 25 mil habitantes).  


A este enorme “buraco” já ouvi chamar-lhe “consequência da crise internacional” e ultimamente “investimento”. Mas a etiqueta pouco importa.    


Nesta pr´-campanha, ainda não ouvi nenhum dos candidatos, concorrentes à liderança da Autarquia, dizer com claridade como pensa equilibrar as contas municipais no seu mandato. E não basta dizerem-me «…terá como objectivo prioritário equilibrar as contas…». Isto sabemos nós… “de boas intenções está o inferno cheio”! 


Prometo-vos: «Se um dos candidatos me explicar com claridade como “vai arrumar a casa”, eu VOTAREI NELE/NELA! 




Entretanto, perante a “surdez” dos nossos governantes locais, reiniciaram a remarcação dos lugares de estacionamento, mantendo todos aqueles que infringem CLARAMENTE o que está previsto no Código da Estrada. Muitas destas situações (viaturas estacionadas junto às esquinas – a menos de cinco metros) causam problemas para as viaturas em circulação que querem virar 90º à direita ou à esquerda. 


Resta-nos a esperança que as entidades a quem compete fazer cumprir a Lei, actuem com firmeza, demonstrando mais uma vez que não se deixam subjugar pelo poder politico. 


Aproveito para felicitar todas as forças públicas locais que foram merecidamente homenageadas no passado dia 13 de Maio (Dia da Cidade).  




21 de Maio de 2017 




Luigi Rolla







13 maio 2017

A NOSSA HOMENAGEM AO HUMBERTO GUERREIRO

A AMA presta a sua homenagem a quem foi pioneiro em VRSA na sensibilização para a defesa do meio ambiente.
O nosso reconhecimento e obrigado.




10 maio 2017

CONTRACTOS ETERNOS

Faltam cinco meses para as eleições autárquicas pelo que é espantoso que se permita a uma vereação que está de saída fazer contractos por 50 ANOS.
Nem a ler se acredita, todos os limites foram ultrapassados.




07 maio 2017

GESTÃO CAMARÁRIA DE VRSA NA ANÁLISE DE JOÃO SANTOS

Requalificação de Monte Gordo preocupa Almargem

«Com o aparente abrandamento da crise, as nuvens negras dos interesses especulativos voltam a pairar sobre o Algarve», prevê João Santos, dirigente da Almargem. Ao longo das próximas semanas, esta associação ambientalista vai alertar a opinião pública para «um novo e epidémico surto de destruição e ocupação de zonas costeiras». A primeira chamada de atenção é sobre Vila Real de Santo António.


por Bruno Filipe Pires Maio 1, 2017

Pergunte-se a João Santos, prestes a somar 30 anos de intervenção cívica, o que mais há de preocupante hoje no Algarve. «Tanta coisa. É só dizer o nome de um concelho. Mas, sobretudo, continua a haver alguma má gestão e insensibilidade absoluta em relação ao litoral». Neste sentido, ainda na semana passada, a Almargem enviou uma nota à imprensa na qual contesta algumas situações previstas para a orla costeira e zona ribeirinha no concelho de Vila Real de Santo António. Em causa está, sobretudo, a «pretensa requalificação» da zona poente de Monte Gordo. «Vão construir um novo hotel junto à praia dos pescadores, onde hoje estão dois pequenos campos desportivos e o bar de uma associação local de mariscadores. Há alguns anos foi aprovado um plano onde se previa que novas construções pudessem vir a ocupar os terrenos que estão vagos» na extremidade ocidental da Avenida Infante Dom Henrique, dentro da malha urbana. Segundo João Santos, o atual Plano de Pormenor (PP) de Monte Gordo Poente prevê ali a construção e edifícios de nove pisos, um pouco na linha dos que já lá existem. O problema é que «a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António vendeu um lote com cerca de 0,8 hectares, ao grupo Hoti, para construção de um hotel de luxo com quatro pisos, no lugar onde hoje se situam o pequeno complexo desportivo e o bar dos mariscadores», já quase em cima do areal da praia.



Terrenos vagos na extremidade ocidental da Avenida Infante Dom Henrique, dentro da malha urbana de Monte Gordo.

Tal área faz parte de uma faixa de sete hectares desafetada, em 2010, ao domínio público, «na altura com base numa alegada intenção de construir apenas um parque de estacionamento e outros equipamentos sociais». João Santos não compreende, portanto, «a incoerência do executivo autárquico. Se fosse algo que tivesse sido feito por duas câmaras municipais diferentes, bem, poderia ter havido um entendimento distinto sobre o mesmo assunto. Mas não é isso que se passa. O mesmo executivo que tinha a perspetiva de compor, de alinhar os espaços que estão livres na marginal de Monte Gordo, com investimentos e empreendimentos, de um momento para o outro, ignora o que lá existe e permite ocupar zonas em que ainda há dúvidas se são, ou não, do domínio público marítimo», explica ao «barlavento».

O local onde ficará o novo hotel, praticamente dentro do areal.

Durante uma visita recente ao local, «a ideia com que eu fiquei é que as pessoas já estão convencidas que pouco mais há a fazer, embora, alguns moradores de um dos prédios que vão ficar com a vista para o mar bloqueada pelo futuro hotel, tenham interposto em tribunal uma providencia cautelar».

O dirigente da Almargem vai mais longe: «ao contrário do que acontece, por exemplo, em Quarteira, esta é uma praia que ganhou areia ao longo dos anos. Pelos vistos, há quem ache que é tanta a areia que tem de ser urbanizada», ironiza.

E mais: «isto vai além da legalidade. O Plano de Pormenor prevê para este espaço equipamentos sociais e desportivos. Será que um hotel é um equipamento desportivo?», questiona. Segundo o responsável da Almargem, em breve deverá ser apresentada a proposta de alteração do PDM, embora «vão fazer a discussão pública de uma coisa que já está decidida, apenas para ficar tudo legal».
Isto porque ainda «há dúvidas em relação ao limite superior do domínio público marítimo, se é uma simples margem acima da altura máxima de maré, ou se deve englobar toda a praia. Mas como você sabe a interpretação das leis é feita à medida da carteira que pesa mais», ironiza de novo.

02 maio 2017

QUE O FAROL ILUMINE O CAMINHO A VRSA



Divulgamos o presente comunicado da Almargem pela sua oportunidade e por sintetizar num só documento várias situações que a AMA tem vindo a denunciar há alguns anos, como este blogue comprova.
A junção das violações e ilegalidades dá maior visibilidade e coerência aos ataques ao meio ambiente e património ambiental para negócios especulativos pela Câmara/SGU de VRSA.
O caso da tomada de posse dos terrenos do Parque de Campismo de Monte Gordo, pertencentes à Mata Nacional das Dunas, através de uma escritura de usucapião feita no Porto, é um dos casos mais graves, como neste blogue nas etiquetas usucapião se pode constatar.
A ofensiva camarária é global sobre toda a zona costeira do concelho e margem ribeirinha do Guadiana. A cinco meses das eleições autárquicas verifica-se o frenesim para despachar e privatizar o que for possível, criando factos consumados em prejuízo do concelho e sua população.
O silêncio conivente da imprensa local sobre estes factos é preocupante.
AMA



 
 ASSOCIAÇÃO ALMARGEM                                                                                                       Destruição do Litoral do Algarve - 2ª fase em marcha já em Vila Real de Santo António
Terça, 18 Abril 2017 11:31
Com o aparente abrandamento da crise económica, as nuvens negras dos  interesses especulativos voltam a pairar sobre o Algarve. A Associação  Almargem receia que um novo e epidémico surto de destruição e ocupação  de zonas costeiras ou interiores esteja à beira de eclodir, pelo que  pretende alertar a opinião pública para esse facto, começando pelo  litoral do concelho de Vila Real de Santo António.
Zona Norte
Para a frente ribeirinha norte da cidade de Vila Real de Santo  António, entre a Avenida da República e o rio Guadiana, está prevista  a ocupação do espaço, até agora detido pela Docapesca, por um  empreendimento turístico de contornos ainda pouco conhecidos, o qual  incluiria várias unidades hoteleiras e até um cais para iates. Iria  ocupar uma faixa entre o actual Porto de Pesca e a antiga estação de  caminhos de ferro, numa extensão de cerca de 500 metros. Do outro lado  da avenida, permanecem vários armazéns e antigas fábricas de conservas  abandonadas, cuja área está também disponibilizada para construção  (Plano de Pormenor do Cemitério), a qual até seria aceitável se fosse  de dimensões e arquitectura adequadas, embora estejam previstos  edifícios com pelo menos 8 pisos.
Porto de Recreio
Actualmente com 360 postos de amarração, está prevista a ampliação do  Porto de Recreio de Vila Real de Santo António para mais 200 lugares.  Esta expansão seria totalmente realizada frente ao Jardim Sul da  Avenida da República, cujas belas panorâmicas hoje abrangem apenas o  rio Guadiana e a sua margem espanhola, as quais seriam assim  substituídas por uma barreira visual de barcos de recreio. Por outro  lado, o próprio Jardim Sul seria parcialmente destruído para dar lugar  a mais espaço de estacionamento e  estabelecimentos de restauração de  apoio ao porto de recreio.
Zona Sul
Na zona a sul da Rotunda dos Atuns, hoje essencialmente ocupada por  armazéns em grande parte abandonados e por instalações de construção e  manutenção naval, está previsto o Empreendimento Turístico do Passeio  de Santo António, abrangendo a construção de 3 hotéis, de volumetria  desconhecida.
Ponta da Areia
Há muitos anos que se prevê aqui a construção de uma Marina com  hotéis, apartamentos e campo de golfe, projecto que permanece pouco  claro mas sempre omnipresente. Iria ocupar uns 100 hectares de  terreno, incluindo uma faixa da Mata Nacional e a zona húmida  existente na Ponta da Areia, sistematicamente ignorada e abandonada ao  longo dos anos, justamente para não se tornar um obstáculo ao avanço  deste projecto. Cerca de 40% da frente marítima da Praia de Santo  António e da Mata de Monte Gordo seriam gravemente afectados.
Monte Gordo Nascente
Prevê-se a construção de alguns empreendimentos turísticos na zona  fronteira aos hotéis Vasco da Gama e Dunas Mar, pelo menos um deles ocupando previsivelmente uma parte dos terrenos hoje integrados no  Parque de Campismo.
Praia de Monte Gordo
A reabilitação em curso tem alguma justificação, sobretudo no que  respeita os aspectos de salubridade dos restaurantes e apoios de praia  existentes. No entanto, o carácter tradicional destes equipamentos  deveria ser mantido, ao invés de serem substituídos por edifícios de  traça modernista com qualidade muito duvidosa, alguns dos quais nem  sequer poderão ser assumidos pelos actuais proprietários devido aos  custos inerentes às obras em causa. Pior ainda é o projecto de  construção de um passadiço sobrelevado com 2 kms de extensão, uma  autêntica aberração que vai introduzir uma nota dissonante e uma  barreira visual para os banhistas e utentes dos apoios de praia.
Monte Gordo Poente
Este é talvez um dos pontos da pretensa requalificação do litoral do  concelho de Vila Real de Santo António que tem merecido mais atenção  mediática. O actual Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente prevê a  ocupação de dois espaços vazios na frente urbana da extremidade  ocidental da Avenida Infante D. Henrique por edifícios de 9 pisos, um  pouco na linha dos que já lá existem. Do outro lado da avenida apenas  estão previstos a construção de um novo apoio de praia e a manutenção  dos espaços desportivos e sociais actualmente existentes. No entanto,  a Câmara Municipal vendeu há tempos precisamente nesta zona e por  vários milhões de euros um lote com cerca de 0,8 hectares, ao grupo  Hoti, para construção de um hotel de luxo com 4 pisos, no lugar onde  hoje se situam um pequeno complexo desportivo a céu aberto e o bar da  associação de mariscadores. A área em causa encontra-se integrada numa  faixa de 7 hectares desafectada, em 2010, do Domínio Público, na  altura com alegada intenção de construir apenas um parque de  estacionamento e outros equipamentos sociais. Isto é, ao arrepio do  que está previsto no PDM, no Plano de Pormenor e no próprio processo  de intenções associado à alienação do Domínio Público, o Executivo  Municipal quer agora permitir a construção de um hotel praticamente  dentro da praia e em cima da área tradicionalmente utilizada pelos  pescadores e mariscadores de Monte Gordo, em vez de utilizar para esse  efeito espaços disponíveis na actual malha urbana. Daí a proposta de  alteração do PDM que, em breve, irá ser apresentada, como forma de  procurar limpar toda esta incrível ilegalidade, a qual já provocou a  apresentação de uma providência cautelar por parte de residentes locais.

A Direção