21 agosto 2011

ESPLANADA ESTACIONADA NA RUA CONTINUA ILEGAL

Publicamos o comentário do anónimo do dia 6 de Agosto para confirmar a sua razão pela ilegalidade cometida com a construção do estrado.
A prova é dada pela deliberação da Câmara do dia 06 de Agosto.
Nós acrescentamos uma pergunta “o que leva o sr. Carlos Barros a cometer este acto?”
Anónimo disse...
Caros Amigos
A vossa denúncia não está completa. Além do que expuseram, deveriam acrescentar que, o que está acontecer não passa de uma perfeita ilegalidade e feita à medida do proprietário (compadrio, corrupção?) do estabelecimento.
A alteração ao regulamento em que se baseia à construção do estrado, foi aprovada pelo executivo autárquico mas, tem de ser rectificado pela Ass. Municipal e publicado no Diário da Republica e isto ainda não aconteceu.
Acontece ainda que, para começar as obras da montagem do estrado deveria haver uma placa de obras devidamente identificada com os dados do licenciamento passados pela Câmara (entre outros) necessária para começar a construção, que também não está colocada.
Isto prova o abuso de poder que está instalado nesta Câmara.
Este executivo que tem destruído o concelho nas áreas urbanísticas, paisagísticas e economistas deveria demitir-se, o que está espera?
6 de Agosto de 2011 10:00
Publicamos ainda um segundo comentário de de anónimo do dia 19 de Agosto
Anónimo disse...
Diz o povo que se não houvesse mau gosto o amarelo não se vendia!
Lembrei-me deste dito quando vi iniciar a instalação da esplanada.
Sabendo que a responsabilidade pelo pelouro respectivo é o Sr. Arquitecto Carlos Barros, Vice-Presidente da Câmara, e tendo em atenção as reacções negativas que foram surgindo, ainda alimentei a esperança que aquele autêntico atentado ao bom gosto, se não concretizasse.
Esta esperança esfumou-se ao tomar conhecimento pelo “Jornal do Algarve” de 18 de Agosto que, e transcrevo, “ a autarquia acaba de aprovar um novo plano que define novas regras para ocupação do espaço público na Av. da República, o qual, entre outras novidades, passa a autorizar as esplanadas constituídas por estruturas em madeira (estrados).”
Deixando para quem tenha mais competência as questões legais envolvidas, queria aqui manifestar a minha surpresa por ter sido um arquitecto o proponente deste plano.
O Sr. Vice-Presidente pode politicamente defendê-lo, mas não acredito que
o profissional de arquitectura aceitasse fazê-lo

11 comentários:

  1. Acho que os responsáveis do blogue não devem permitir comentários do anónimo de 21 de Agosto.
    Esta técnica já é conhecida.
    Deve ser um daqueles que está com medo que acabe a comida da manjedoura onde ele come há muito tempo.
    Assim como o Alberto jardim tem os dias contados afogado nas dívidas contraídas junto das empresas dos seus companheiros de partido, parece-me que Vila real de Santo António infelizmente vai pelo mesmo caminho.
    A ilegalidade neste caso daquelas horrorosas esplanadas/palanque, que ocupam de forma indevida o espaço público em violação do Regulamento Municipal em vigor, há semelhança de outras ilegalidades similares, faz-me pensar se o Luís Gomes vai todos os meses a Cuba ou a alguma republicazeca centro africana onde o soba decide por todos.
    Todos aqueles que agora levantam o braço quando o LG manda, mais tarde vão dizer que nada tiveram a ver com estas decisões.

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  2. Todos são livres de exprimirem as suas opiniões, mas rebaixar o diálogo ao nível da sarjeta é próprio de quem não tem argumentos.
    Não entramos por essa porta.
    Lamentamos ter de eliminar o "comentário" que nem insulto consegue ser.
    AMA

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  3. Deixaria de participar neste espaço, se não estivesse aberto a todas as opiniões, desde que expressas sem recurso a linguagem imprópria.
    É por isso que aprovo a decisão da AMA, tomada em 21 de Agosto, de eliminar o referido comentário.

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  4. Esperamos pela discussão pública do projecto regulamento sobre ocupação do Espaço Público, basta a referência de espaço público para perceber-se que é de todos nós e não de alguns.
    No que se refere a estética recordo-me que as palmeiras não foram colocadas naquele lado para não afectar a vista das construções Pombalinas, acho de muito mau gosto (não estou a falar da ilegalidade e eventual crime público)querer transformar aqueles passeios na zona de Pombais 2, pois estrados com eventuais coberturas não vão passar de pombais mal concebidos. E dizem-me que o responsável do pelouro é arquitecto ambientalista e o presidente da Câmara é engenheiro de ordenamento do território, devem ter tirado o curso onde o Sócrates se licenciou em eng. civil.
    Que venha a troika depressa.

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  5. O anónimo de 23 de Agosto está enganado quanto à não colocação de palmeiras nos passeios. O que me parece que sucedeu foi que foram retiradas as árvores que tapavam as fachadas dos edificios pombalinos.
    também não concordo com esplanadas fixas em madeira nos passeios e nos locais de estacionamento, mas caso venha a ser aprovada tal medida, penso que deveria haver uniformização e não aquilo que se vê, duas esplanadas dois visuais completamente diferentes.

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  6. Por enquanto não quero discutir o modelo dos estrados, dos quais estou completamente em desacordo.
    Quero sim, salientar o abuso de poder dos intervenientes neste projecto especificamente criado para favorecer o amigo e outros por carambola, sem que as alterações ao regulamento camarário estejam devidamente aprovadas.
    Mesmo sabendo que os eleitos do P.S.D. na A.Municipal não usam o cérebro levantam simplesmente o braço quando lhes é ordenado.
    A minha pergunta é, e se os cérebros nesse dia funcionassem? E as alterações não forem aprovadas? Ou se na discussão publica se encontrarem motivos para impedir o estacionamento dos estrados na Av. da Republica? A Câmara vai retirar os estrados e compensar os proprietários?
    As leis e os regulamentos tem de ser cumprido por todos, VR não é uma coutada do Luís Gomes embora este se comporte como tal imitando o seu camarada Alberto Jardim

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  7. Um Regulamento Municipal só é vinculativo após aprovação pelo orgão deliberativo, ou seja a Assembleia Municipal , e publicação em diário da República . Neste caso só ainda foi aprovado pelo orgão executivo, ou seja a Câmara Municipal, e assim sendo existe uma irregularidade neste processo .Conclui-se que o Presidente da Câmara não respeita os restantes orgãos municipais . O Regulamento de Espaços Públicos refere no artº 30 que deve ser atendida a qualificação do espaço público e sublinha a salvaguarda da segurança de pessoas e bens para a aprovação do licenciamento de utilização do espaço . Espero que o Presidente da Câmara e os vereadores que aprovaram esta alteração se responsabilizem por algum incidente que surja com estas novas plataformas da Av. da República . O mesmo para os deputados Municipais que a aprovem ...

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  8. Este comentarista Luis Fernandes não e mesmo que representa o P.S. na ass. Municipal?
    Se assim é gostaria de lhe perguntar se o P.S. tb não está comprometido neste golpe ao permitir que em frente da sede do seu partido em V.R. também esteja ocupada pelo dito estrado?

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  9. Sou membro da bancada do PS da Assembleia Municipal , em substituição, e esclareço o anónimo de 27/8 - 9:29 que a alteração do Regulamento e a consequente colocação de estrados na Av. da República não foi aprovado com o voto do PS, em sessão de Câmara . Informo que se eu estiver presente na Assembleia Municipal votarei contra esta alteração. Não me parece que traga qualquer melhoria à zona histórica . Esta plataforma só pode estar no enfiamento de um porta com a anuência do proprietário, ou seja, até nisto existe irregularidade, pois não houve essa autorização. Mas como em VRSA, com este Executivo liderado pelo Eng. Luis Gomes, tudo é possivel... Congratulo-me por existirem ainda cidadãos participativos , e blogs como este onde podemos respeitosamente opinar .

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  10. Concordo com vários comentários aqui feitos sobre as ilegalidades cometidas na implantação das esplanadas.
    Mal vai a coisa quando os responsáveis em lugar de serem exemplos de democracia e cidadania são os primeiros a prevaricarem, ainda por cima ao arrepio das próprias regras e leis que deveriam escrupulosamente cumprir.
    No meu blogue XARINGADO, http://notaxaringada.blogspot.com tenho-me referido a estes problemas.
    Martins Coelho

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  11. Boa tarde. Estive em leitura de alguns comentários neste blog e embora o tempo não me permita de momento tecer comentários em todos os que gostaria deixo aqui uma nota de rodapé, não confundir os parâmetros de formação do curso de Arquitectura com o curso de Arquitectura Paisagística como o estão a fazer deliberadamente nesta entrada, toda a formação, estudo e ensino é completamente diferente e os estrados a que se referem não são "obra" de um Arquitecto mas de um Arquitecto Paisagista, logo, onde se lê:
    "...Deixando para quem tenha mais competência as questões legais envolvidas, queria aqui manifestar a minha surpresa por ter sido um arquitecto o proponente deste plano.
    O Sr. Vice-Presidente pode politicamente defendê-lo, mas não acredito que
    o profissional de arquitectura aceitasse fazê-lo..." deve ler-se o Arquitecto Paisagista e além de voltar a referir que são formações em tudo distintas, especialmente no que se refere, entre nmuitas outras, às lacunas da formação em urbanística/urbanismo no curso de Arquitectura-Paisagística, refiro também que dificilmente um Arquitecto, desde que com os valores definidos e responsabilidade que advém da sua formação presentes e conscientes (como deveria ocorrer em todas as areas em que se desempenham funções,)não incorreria em qualquer "ilegalidade" ou pseudo-ilegalidade do ponto de vista administrativo e não recorreria à solução apresentada e a vigorar para as esplanadas na Avenida da República (às quais creio se referirem), quando um dos maiores problemas da realidade de VRSA passa exactamente pelo número de estacionamentos e ordenamentação dos percursos viários da mesma.

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