O merlo é uma simpática ave que vive principalmente em parques, jardins e bosques. Ave urbana, até é a ave nacional sueca, canta e encanta, e alimenta-se de vermes, insectos e bagas.
Daí que não se compreendia a decisão da Secretaria das Florestas e do Desenvolvimento Rural que meteu o melro numa lista a abater. Os caçadores passavam a poder matar 40 melros dia.
Era um massacre organizado destilando ódio a pássaro tão inofensivo e cantor apreciado, livre e com fama de ladino.
Seria por isso a sanha contra tal bicho?
Mas se o merlo é essencialmente urbano como iriam poder os caçadores andar a disparar nos jardins?
Já tínhamos protestado contra tal insensatez.
Finalmente o bom senso iluminou a Secretaria das Florestas e foi revogada a ordem de matar.
Mais vale tarde do que nunca.
Para além dos melros própriamente ditos há por aí uns melros, espertos, mas estes vivem abrigados nos telhados camarários, e não há secretaria ou ministério que os ande a caçar.
Para os melros que vivem nos telhados camarários e em vez de servir a comunidade andam a servir-se das mais variadas formas, não estará longe o dia em que os caçadores; policia judiciária e ministério público e outros... lhes façam uma surpresa.
ResponderEliminarPara os honestos e cumpridores certamente a visita destes caçadores não lhes trarão amargos de boca.
Todos nós temos a convicção que existe muita corrupção à solta e sem punição.
Estávamos a falar de melros e distrai-me, desculpem.
Talvez a Direcção das Florestas estivesse a pensar nos merlos que bicam as florestas e as matas nacionais tentando fazer negócios para si e para os amigos.
ResponderEliminarPara estes a época da caça tem que abrir de vez de forma a que seja respeitado o património público que é propriedade de todos nós.
mais uma vez o Sr. Presidente da Câmara veio ao Jornal do Algarve garantir que iria ser construída uma clínica e um hotel no complexo desportivo.
ResponderEliminarAcharia excelente se tal afirmação tivesse correspondência com a realidade o que infelizmente não me parece.
Uma Câmara que não se preocupa com as suas crianças, como acontece devido ao facto de não haver creche para as crianças que são transportadas diariamente numa carrinha para o concelho de Castro Marim, se calhar os nossos autarcas não sabem disso.