30 junho 2014

PELA BOCA MORRE O PEIXE



NOTAS COMPLEMENTARES SOBRE O ESTACIONAMENTO TARIFADO (PAGO) EM VRSA E MG                                                                                                 Face à confusão intencional estabelecida sobre os parques de estacionamento e as zonas que irão ter estacionamentos tarifados (pagos), confusão não gerada ou provocada pela AMA, temos a esclarecer o seguinte:                                                                                                                                                1- os tarifários que foram divulgados neste blogue pela AMA em PRIVATIZAÇÃO DA VIA PÚBLICA referem-se aos que já estão a ser aplicados no dominado Parque de Estacionamento do Centro Comercial a Céu Aberto ou do Hospital Velho, em VRSA. Pelo documento que conhecemos parece que os moradores e comerciantes da zona não ficaram isentos, pelo que terão de pagar para estacionar no referido parque;                                                                                                                                                                                         2- o documento aprovado pela Câmara e Assembleia Municipal sobre o estacionamento pago em várias áreas do Concelho tem 56 páginas pelo que, tecnicamente, é demasiado extenso para o inserir no blogue. Colocamos aqui um "link" que permite aos interessados consultar e ler o texto desse documento, assim como visualizar os mapas com as zonas em VRSA e MG que irão ser tarifadas, os quais se encontram na parte final do documento. No mapa ANEXO I, comparado com o que foi posto em Privatização da Via Pública, constatamos que a área de estacionamento pago na via pública, em VRSA, foi muito aumentada;

http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/36476187




3- dado a importância do assunto e a indignação e o protesto que nos tem chegado de cidadãos residentes nas áreas abrangidas pelos tarifários, permitimo-nos alguns comentários. O primeiro refere-se à justificação de que o pagamento do estacionamento nas ruas vai servir como "retorno financeiro para políticas de acção social" e de que se "encontra garantia de alternativa de estacionamento gratuíto". Já ouvimos esta conversa quando aumentaram as taxas do IMI, da água etc. Caso a dívida não atasse as mãos camarárias talvez não fosse necessário penalizar moradores e visitantes, pagando o justo pela incompetência e irresponsabilidade do pecador.                                                                                                            O segundo comentário é para advertir do óbvio, uma vez que as zonas de estacionamento pago foram aumentadas em VRSA resta pouco espaço gratuíto, o qual será sobrecarregado pelos que fugirão de estacionar nas zonas pagas, o que irá dificultar o estacionamento dos moradores das zonas gratuítas. Mas olhando a redacção do Artº 15, págª 16 da proposta que irá a concurso público,
podemos interpretar que todos os residentes, mas mesmo todos, dentro e fora das áreas tarifadas, estão isentos de pagar nas áreas tarifadas. Então ninguém paga!? Claro que não será essa a intenção camarária, mas a discriminação essa fica, qual a justificação para eu ter estacionamento pago na minha rua e a rua do lado não?;                                                                4- o terceiro comentário diz respeito aos horários e tarifas para a via pública em VRSA e MG, excessivos e pesadas. Na época alta ( 1de Junho a 15 de Setembro), em VRSA/MG das 9h às 22h, e na época baixa das 9h às 19h, sábados das 9h às 13h; 0,80 € hora na época alta, e na época baixa 0,60€ hora em VRSA e gratuito em MG; avença mensal 1ª habitação e comerciantes, 40€ mês. Perguntamos, não será demais pagar estacionamento até às 22 horas?, quando em geral e em todo lado as tarifas na via pública vão até às 19h? ;                                                                                                                                                      5- no Parque de Estacionamento de MG, 18€ de valor máximo diário e avença mensal de 150 €; avença mensal 1ª habitação e comerciantes, 75€. O valor máximo de 18 € não condiz com as tarifas divulgadas?;                                                                                             6- a concessão a fazer será por 360 meses, ou seja 30 anos. Não será demasiado tempo? Caso venha outra gestão camarária que resolva terminar com estacionamento pago, em quanto terá de indemnizar a empresa exploradora  por esta generosidade de 30 anos? A isto chama-se armadilhar o futuro. Poderíamos acrescentar mais comentários, mas deixamos os mesmos à leitura dos nossos visitantes que tiverem a curiosidade de ler o documento;                                                                                                   7- finalmente as votações sobre estes assuntos na AM foram as seguintes: a favor 15 do PSD, e contra 5 PS, 3 CDU e 1 BE sobre estacionamentos da praia em Monte Gordo; Centro Comercial a Céu Aberto (antigo hospital etc) : a favor 15 do PSD, abstenção 5 do PS, contra 2 da CDU e 1 do BE; outros parques de estacionamento de MG e da Manta Rota, a favor 15 do PSD, contra 5 PS, 2 CDU e 1 BE; Concurso público para concessão da exploração de estacionamentos tarifados dispersos na via pública do núcleo urbano de VRSA e MG, 15 a favor do PSD, contra 5 do PS, 2 da CDU e 1 do BE.




27 junho 2014

CONTAS DA SGU

 
 
Esta análise às contas apresentadas pela SGU são da autoria de alguém que frequentemente contribui com opiniões sobre as contas camarárias. Pela sua oportunidade e pertinência fazemos a sua divulgação no blogue. Os nossos agradecimentos ao "Moço de Vila Real". 
 
 

“ A Dança dos Números na SGU VRSA“

Recentemente foram apresentados os resultados de 2013 da empresa que tem como missão “ melhorar os índices de qualidade de vida da população do concelho, atuando com eficácia e eficiência na gestão dos recursos públicos”. A estas lindas palavras missionárias sobrepõe-se uma ação de delapidação dos recursos públicos que tentaremos explicar nos próximos parágrafos com base nos números apresentados.

1. Em 31 de Dezembro de 2013, o valor dos empréstimos é de cerca de quarenta milhões de euros. Este valor obrigou ao pagamento de juros, em 2013, de um milhão e seiscentos mil euros. O BCP, por segurança, obrigou a uma hipoteca sobre os terrenos do parque de campismo com o valor de 24,4 milhões de euros em 2011 e a uma nova hipoteca, em 2013, sobre a “Casa da Câmara” de 2,8 milhões de euros. Assim sendo, já sabemos quem serão os donos no caso de não ser possível pagar a dívida.

2. Os juros suportados em 2013, foram de um 1,6 milhões de euros. Valor que “come” 20,6% das vendas e serviços prestados. Este valor tende a aumentar durante 2014, tendo em conta que os fluxos de caixa operacionais continuam a ser negativos, 2,6 milhões de euros. A empresa continua com consideráveis necessidades de financiamento. Em 2014, as responsabilidades de reembolso de empréstimos será de 6,6 milhões de euros.

3. Os gastos com pessoal aumentaram 27% para 2,3 milhões de euros e já atingem 29% do valor das vendas e serviços prestados. Ao mesmo tempo, os custos com fornecimentos e serviços externos subiram 20% para 2,7 milhões de euros. As remunerações dos órgãos sociais cresceram de 55 mil para 72 mil euros mais 31% que em 2013!!! Ao mesmo tempo, foi contratada uma “empresa” para promover as vendas do património camarário por vinte e quatro mil euros anuais.

4. Os ativos fixos tangíveis foram transformados em propriedades de investimento. Desceram de 53 para 16 milhões (transferência dos terrenos do parque de campismo).

5. A contabilidade da SGU continua a ser criativa. Desta vez foram criadas alterações no capital próprio através da rubrica “outras alterações reconhecidas no capital próprio” no valor  positivo de 10 milhões de euros, que na habitual transparência dos seus relatórios apenas informam que “ são justificados com a contabilização de subsídios relacionados com ativos fixos tangíveis que ainda não foram contabilizados como rendimento”.   Curioso, quando comparamos com a descida do valor dos ativos fixos tangíveis.

Os números apresentados pelo “filho” SGU são, infelizmente, acompanhados pelos números do seu criador “Câmara” que até 31 de  Maio de 2014 já comeu 80% do orçamento de despesas para 2014. Será que andamos todos a dormir?




Clicando no link poderá consultar as contas da SGU, ou nas setas da página em baixo.
 
 


 

 

 

 

19 junho 2014

PRIVATIZAÇÃO DA VIA PÚBLICA


A Câmara e a Ass. Municipal aprovaram com os votos contra da oposição (PS/CDU/BE) o estacionamento pago de viaturas em VRSA e Monte Gordo.

Nas zonas a cores estão previstos parquímetros?? Então uma parte significativa de VRSA e MG serão zonas tarifadas. Uma vez que os parques e zonas tarifadas podem ser concedidas pela SGU a entidades privadas tal resultará na privatização das ruas para dar lucro a uma empresa. Qual a vantagem?, dá uns cobres para diminuir a dívida ou para a aumentar?

14 junho 2014

DESABAFO!




Este texto saiu esta semana no Jornal do Algarve. Pelo seu interesse o divulgamos no nosso blogue.

06 junho 2014

OS OLHOS E CUBA

                                                                                                                                                                                                                                           

                                                                                                                                                                 O documento que abaixo publicamos tem 34 páginas. Tecnicamente não dominamos suficientemente a informática pelo que, por agora, só damos a conhecer 5 páginas. Desde que consigamos resolver o prob lema daremos a conhecer todo o documento pela importância que o mesmo tem. Resolvido o problema técnico, clicar no endereço : http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/36397716
O documento em referência foi aprovado em sessão de câmara com os votos do PSD, do PS e voto contra da CDU. O bizarro da coisa é o documento estar escrito em castelhano?, e aprovado numa câmara portuguesa ?
Sublinhamos a alínea g) dos considerandos, e fica a interrogação qual a situação excepcional e urgente que nem deu tempo para ser traduzido o documento para português?
O ponto 3.2 merece reflexão, quanto custará tudo isto, foi orçamentado?, os vereadores sabiam qual o valor que estas despesas representarão para a autarquia?
No ponto 4 mais despesas a depositar num banco cubano. Será que não ficaria mais barato contratar oftalmologistas portugueses?

 
 
 

05 junho 2014

25 maio 2014

CÂMARAS FALIDAS

O Correio da Manhã de hoje, dia 25 de Maio, publica uma lista das câmaras em rotura, isto é falidas caso o Estado não as financie com empréstimos através do Programa PAEL. VRSA está em rotura, coisa sabida há muito e aqui há muito denunciada. Verificamos que VRSA recebeu o 5º empréstimo mais volumoso, só quatro câmaras tiveram empréstimos superiores : Funchal, Évora, Fundão e Santarém.
Para que conste esta confirmação do Correio da Manhã à exemplar gestão autárquica vila-realense.




19 maio 2014

MOÇÃO DE ACUSAÇÃO À AMA

       




 O Movimento AMA enviou, nos fins de Abril, uma carta aos deputados municipais  tendo em conta que a Assembleia Municipal (AM) é o órgão fiscalizador da Câmara Municipal, na qual expressava a sua apreensão sobre várias obras feitas ou em fase de construção que, no seu entender, violam o Plano Director Municipal (PDM).
Esta posição da AMA depois tornada pública, realizada no 40º aniversário do 25 de Abril que possibilitou a instituição do Poder Local Democrático (PLD), é o exercício de um direito democrático e constitucional consignado, designadamente, nos Artº 48 e 109 da Constituição da República.
Todos, sem excepção, eleitos e eleitores, temos o dever de cumprir as regras democráticas com honestidade ao serviço da causa pública, e o direito de contribuir para uma sociedade mais justa, mais transparente, menos desigual e menos corrupta.
Foi pois com surpresa nossa que no dia 27 de Abril o Srº Luís Gomes apresentou em reunião de câmara uma "Moção de Solidariedade" a si próprio, de cinco páginas, sobre a carta enviada pela AMA à AM, que veio a ser aprovada em reunião de Câmara de 14 de Maio, com os votos do PSD, abstenção do PS e voto contra da CDU.
Entretanto a referida moção passou também pela AM, não tendo sido discutida por ter sido entregue fora do prazo regimental necessário. Constatou-se que vários membros da AM desconheciam a carta em questão apesar da mesma ter sido entregue atempadamente nos serviços municipais.
Na reunião da AM o Srº Luís Gomes evitando esclarecer a AM sobre os pontos concretos contidos na carta, e secundado por eleitos do seu partido, recorreu, mais uma vez, a ofensas e insinuações sobre elementos da AMA, numa atitude e linguagem imprópria de um presidente municipal. Não terá da nossa parte troco, recusamos esse tipo de peixeirada.
Constatamos que em relação aos factos por nós denunciados eles não foram refutados ou desmentidos, e todo o teor da "Moção de Solidariedade" consigo próprio está centrada na questão do Parque de Campismo de Monte Gordo (PCMG)e na zona do Complexo Desportivo (CD) de VRSA, tentando desviar a atenção quer da propriedade do solo do PCMG quer do estipulado no PDM quanto ao uso do solo no CD.
Para tornear as nossa denúncias sem lhes responder invocou o Srº Luís Gomes o passado para cobrir as suas obras recentes, metendo no mesmo saco o PS e a CDU, dando-lhes o braço para parecer que estamos nós contra tudo e contra todos, e assim "mostrar" que não está isolado.
A AMA não tem o hábito de café de mandar bocas e fazer acusações não fundamentadas.
Por isso reafirmamos que o Srº Luís Gomes, Presidente da Câmara e da SGU, tentou vender os terrenos do PCMG, basta consultar a Acta da reunião camarária nº2/2012, ou o Edital camarário de Outubro de 2011, não se tendo concretizado a venda por as propostas apresentadas não atingirem as verbas pretendidas.
O Plano de Pormenor de Monte Gordo Nascente é outra prova do que afirmamos,  muito bem desenhado e a várias cores clarifica que o objectivo é construir no terreno do PCMG um empreendimento de luxo. Recordamos que o DL 41311, publicado no Diário do Governo de 8 de Outubro de 1957 (ainda no tempo da outra senhora), estabelece que o terreno é cedido para a construção do PCMG, e quando este terminar o terreno reverte para o Estado e não foi uma escritura por usucapião feita no Porto afirmando que aquele terreno sempre foi camarário que altera a verdade.
Pode o Srº Luís Gomes não quere reconhecer legitimidade à AMA, mas temos toda a legitimidade democrática, legal e constitucional para, como cidadãos livres nos pronunciarmos sobre o que consideramos errado e ilegal, por mais que isso o incomode.
Pode acusar-nos de não termos experiência de gestão do território, mas recusamos a sua experiência que deixou arruinada e endividada a autarquia até ao tutano, sobrecarregando os munícipes com taxas máximas para pagar megalomanias.
Pode o Srº Luís Gomes acusar-nos de sermos contra o desenvolvimento concelhio, o interesse público e outras  ridículas coisas, para tentar voltar as pessoas contra nós, mas quem está a comprometer o futuro com a asfixia financeira e os juros da dívida é o acusador.
Finalmente uma palavra para repudiar a atitude da "Moção" contra a Quercus, uma organização prestigiada nacional e internacionalmente, que se tem batido em Portugal e no Mundo na defesa e preservação ambiental. A Quercus saberá tomar a posição mais conveniente e terá sempre o nosso apoio, apreço e amizade.

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, 19 DE MAIO DE 2014

Nota: Esta posição da AMA é referente à "moção" abaixo publicada.

MOÇÃO L. GOMES DE SOLIDARIEDADE CONSIGO PRÓPRIO


DESTA ÁGUA PAGARÁS!



Correio da Manhã, 17 de maio de 2014
Esta notícia sobre as dívidas camarárias à Águas de Portugal é espantosa. Ficamos a saber que entre a SGU e a Câmara a dívida de VRSA é de 16.993 milhões de euros, pelo que subimos ao 4º lugar em valores absolutos. Mas, considerando o nº de eleitores, cerca de 17 mil em VRSA, somos os campeões em dívida "per cápita". Um orgulho, campeões. Pergunta, então para onde vai o dinheiro que pagamos mensalmente do nosso consumo de água????

29 abril 2014

COFRES VAZIOS !



O Diário da República de 28 de Abril, 2ª série, nº 81, (11202), publicou o Despacho nº 5611/2014 que acima se divulga.
Há dias a Câmara e o JA embandeiravam em arco por, finalmente, após várias recusas das contas camarárias, o Tribunal de Contas ter deixado passar o PAEL, e com esse empréstimo até dava a impressão, pela conversa que era o tribunal que devia o dinheiro e não a Câmara. As contas camarárias foram várias vezes aqui denunciadas como "contas de merceeiro", duvidosas, evidenciando grande incompetência e irresponsabilidade da gestão autárquica do Luís Gomes, e que foram sendo aprovadas cegamente por uma maioria dócil e acrítica. 
Como este Despacho confirma tivemos razão mais uma vez, a arrogância do eu quero, posso e mando levou a mais este prejuízo para o Concelho e a sua população. E agora?
Esta multa, pois é disso que se trata, embora com outro nome coloca o problema de que o Luís Gomes é o problema deste concelho, e o caminho mais decente que pode tomar é pedir a demissão.

24 abril 2014

ABRIL FOI E É DE LUTA

Não há melhor forma de celebrar Abril do que continuar a combater e a denunciar as ilegalidades. Esta posição pública da QUERCUS, que agradecemos e saudamos, fortalece a nossa disposição de continuar o caminho, para que Abril se cumpra a favor de uma sociedade mais justa, mais humana, mais solidária, menos corrupta, mais amiga do ambiente.


A Quercus vem demonstrar a sua preocupação e desagrado com a anunciada intenção de relocalizar o Parque de Campismo de Monte Gordo para poente, destruindo mais uma parcela significativa da Mata Nacional das Dunas Litorais de Vila Real de Santo António, com o único propósito de satisfazer negócios imobiliários do Município de Vila Real de Santo António e obter receita à custa da destruição dos valores naturais.

A Quercus tomou conhecimento da intenção anunciada pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António de alienar terrenos cedidos pelo Estado e de relocalizar o Parque de Campismo de Monte Gordo para o lado poente da vila, destruindo mais uma parte da Mata Nacional das Dunas Litorais e do Sítio de Importância Comunitária Ria Formosa / Castro Marim.

A Mata Nacional das Dunas Litorais é uma das poucas áreas florestais públicas do Algarve, estendendo-se os seus 434 hectares ao longo da faixa dunar que vai do oeste de Vila Real de Santo António a oeste de Monte Gordo. É um ecossistema dunar de elevada importância onde se evidencia a presença de floresta de pinheiro-bravo e pinheiro-manso (habitat prioritário para a conservação na União Europeia) e de vegetação dunar composta pelo cordeiro-da-praia, cardo-marítimo, eruca-marítima, estorno e pelo tomilho-carnudo (um endemismo nacional). A inserção da Mata Nacional das Dunas Litorais na Rede Natura 2000 – Sítio de Importância Comunitária Ria Formosa / Castro Marim demonstra a importância deste local no contexto europeu.

Ciente da importância que a Mata Nacional das Dunas Litorais tem para a preservação do sistema dunar do Sotavento Algarvio e dos valores naturais em presença, a Quercus já pediu esclarecimentos ao Município de Vila Real de Santo António sobre o propósito de relocalizar o Parque de Campismo de Monte Gordo para o interior da área classificada e manifesta desde já que usará todos os meios ao seu alcance para impedir que, mais uma vez, o património do Estado Português seja alienado para satisfazer interesses imobiliários, numa região que tem excesso de oferta imobiliária e turística e que tem vindo a destruir de forma sistemática os seus valores naturais sem tenha sido salvaguardado o interesse público.

Faro, 23 de abril de 2014

A Direção do Núcleo Regional do Algarve da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza







04 abril 2014

INFORMAÇÕES


Algumas informações pois não só do combate às maldades camarárias nos preocupamos. A Quercus faz

29 anos e merece ser saudada pela sua tenacidade na defesa do património ambiental português.

Tomou posição sobre a Reserva do Sapal que também é de VRSA com a qual concordamos no

fundamental, para que não venha a acontecer no Sapal algo semelhante ao que se está a passar na Lagoa

dos Salgados ou aconteceu na Quinta da Rocha em Portimão.

Os apetites são conhecidos e são as associações ambientais e cívicas que travam estas batalhas contra os

poderes locais e os interesses especulativos, com meios limitados, muita coragem e carolice por gostarem


do seu país. 





A associação ambientalista avaliou reserva natural algarvia por ocasião do seu 39º aniversário, que se celebrou nesta quinta-feira
A Quercus requer que se implemente a monitorização de espécies exóticas e uma maior vigilância e verificação da conduta dos visitantes na área da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, no Algarve. O resultado da avaliação feita pela associação ambiental propõe também que se aposte na promoção activa do turismo de natureza.
Em comunicado, a Quercus considera que a invasão da reserva por espécies exóticas e a proliferação de cães vadios pode aumentar se nada for feito. A associação realça ainda que as características desta zona tornam-na atractiva para a caça e pesca ilegais, uma maior pressão urbanística e turística e a conversão das salinas históricas em tanques para aquacultura intensiva.
A Quercus propõe que se incentive o turismo rural, com a contratualização da gestão de estruturas de visitação, na agricultura biológica, na valorização da pesca artesanal e da produção de peixe em regime extensivo, sem alterar a morfologia das antigas salinas e com financiamento da baixa produtividade para produção de peixe de qualidade, bem como na certificação de produtos regionais. 
Esta área tem sido afectada por alterações que perturbam o seu ciclo natural e pela elevada taxa de mortalidade da avifauna, provocada pelo embate em linhas de transporte de energia. É necessário, segundo a associação, uma melhor sinalização destes cabos e, se possível, a sua relocalização.
Com a criação da Reserva Natural, algumas medidas foram implementadas para aumentar os valores de conservação do património natural desta área, como a interdição do exercício da caça e a inserção na Lista de Sítios da Convenção de Ramsar, que inclui todas as zonas húmidas de importância internacional. Foram, também, adoptadas formas para valorizar a economia local, apostando, por exemplo, na certificação do sal marinho e da flor de sal de Castro Marim.
A Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António possui uma fauna diversificada, onde se destacam espécies estuarinas e migradoras, como a dourada e o robalo, e espécies dulciaquícolas. É ainda local de passagem de avifauna, com registos de ocorrência de 169 espécies regulares e 17 espécies que ocorrem de forma ocasional, na sua maioria aves aquáticas com elevado valor de conservação, como o flamingo, o alfaiate, o alcaravão e a andorinha-do-mar-anã. Encontram-se ainda registadas 462 espécies de plantas.
CONTESTAÇÃO JUDICIAL NA LAGOA DOS SALGADOS
Seis associações ambientalistas (SPEA, A Rocha, Quercus, GEOTA, LPN e Almargem) apresentaram, em fins de
Janeiro, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé uma “acção administrativa especial de impugnação de acto
administrativo” contra o Ministério do Ambiente e o Município de Silves. O primeiro porque aprovou em 30 de Outubro de 2013 uma Declaração de Impacto Ambiental condicionada mas favorável ao avanço do projecto de urbanização da Praia Grande. A segunda
porque aprovou, em 7 de Dezembro de 2007, o respectivo Plano de Pormenor, em 7 de Março de 2012, o respectivo contrato de desenvolvimento urbano.Em causa, como se sabe, está o mega-empreendimento turístico da Lagoa dos Salgados que se propõe instalar 3 hotéis, 2 aldeamentos, zonas comerciais um campo de golfe, contabilizando mais de 4 mil camas, numa área de grande interesse para a conservação da natureza, conhecida já em todo o mundo sobretudo através da sua importância para a avifauna. No decurso normal do processo judicial, os dois citados “réus” foram já convidados a contestar a referida
acção, o que ambos fizeram. No caso do Município de Silves a contestação foi aprovada, em 12 de Março de 2014, apenas pela maioria PS-PSD no executivo municipal e com os votos contra da actual presidente e restantes vereadores da CDU, coligação que governa a Câmara mas em minoria. Nada que seja para admirar, tendo em conta a posição claramente favorável ao mega empreendimento por parte do anterior executivo PSD e dos responsáveis locais do PS. Este é apenas o primeiro passo
de uma difícil batalha judicial que implica o apoio técnico de um advogado, com os custos inerentes e que terão
de ser repartidos pelas seis associações. Mais uma razão para que os sócios e amigos da Almargem estejam cada vez
mais presentes e apoiem a sua associação, nomeadamente através do pagamento das quotas anuais.

OS 40 ANOS DO 25 DE ABRIL
No próximo 25 de Abril celebram-se os 40 anos de uma Revolução que mudou Portugal e, entre muitas outras coisas,
permitiu o florescimento do movimento associativo ambientalista. Na verdade, já existia então uma associação
ambientalista, a LPN, fundada em 1948 sobretudo por professores universitários, em resposta ao apelo do poeta
Sebastião da Gama para preservação da Serra da Arrábida, e que conseguiu sobreviver mantendo-se afastada do
movimento de contestação ao regime ditatorial. Alguns dos seus membros foram, no entanto, muito importantes ao
influenciar as escassas conquistas que foi possível ir fazendo antes de 1974, nomeadamente a constituição de uma
Comissão Nacional de Ambiente ou a criação do ainda hoje único Parque Nacional português, na Peneda-Gerês,
ambos em 1971, no âmbito da preparação da Conferência de Estocolmo em 1972. Está por fazer a história do movimento
ambientalista em Portugal e, em especial, no Algarve. Este é um desafio que aqui deixamos para quem tenha
gosto e disponibilidade para tal, pois possuímos algumas bases documentais importantes para levar a cabo esse
ambicioso projecto. Entretanto, vamos comemorar estes 40 anos de liberdade com um almoço a realizar no dia 25 de
Abril, para o qual convidamos desde já todos os nossos associados.

SUPREMO TRIBUNAL ESPANHOL ORDENA DEMOLIÇÃO DE MEGA-EMPREENDIMENTO
Em fins de Janeiro, o Supremo Tribunal de Justiça de Espanha, confirmou a sentença de 2011 do Tribunal Superior
da Extremadura que considera ilegal o mega-empreendimento turístico Marina Isla de Valdecañas, situado numa
ilha da barragem de Valdecañas no Rio Tejo (Cáceres), por ele se encontrar dentro de um espaço protegido pela
legislação espanhola e europeia como Rede Natura 2000, obrigando para mais
o promotor a repor a situação original nos terrenos já intervencionados e construídos.
O projecto prevê a instalação de dois hotéis, 300 moradias e uma marina
em volta do inevitável campo de golfe. Utilizando a prática tão usual do
facto consumado, algumas das moradias estão já construídas e a ser vendidas
desde há dois anos, a preços que rondam os 500 mil euros, e um dos hotéis já
funciona em pleno.

02 abril 2014

REAFIRMAR A NOSSA FORMA DE ESTAR



O blogue cidadão vr é um meio de informação do Movimento dos Amigos da Mata e do Ambiente sobre a situação do Património Ambiental, Histórico e Cultural do nosso Concelho. Este blogue está ao dispor dos cidadãos de Vila Real de Santo António para o comentarem e darem as suas opiniões, de forma correcta e construtiva. É a nossa contribuição cívica para a vida do nosso concelho
Este é o cabeçalho do nosso blogue, a ele permanecemos  fiéis e queremos continuar assim, de forma correcta e construtiva.
Compreendemos que numa sociedade que regrediu, na qual a Democracia com D grande é diariamente violada e impera a ganância dos negócios e do lucro imoral  em detrimento da vida das pessoas, em que o desemprego aumentou de forma explosiva ao mesmo tempo que se diminuíram salários e apoios sociais, se empobreceu propositadamente a população para pagar a irresponsabilidade de banqueiros,  governos, e autarquias, percebe-se que isso é a causa do medo que voltou a instalar-se  e que corrói e enfraquece a democracia.
Quem está empregado não quer perder o seu posto de trabalho pois caso contrário terá provavelmente de emigrar, cala-se perante os desmandos do poder, e com isso, infelizmente,  dá mais força ao que deseja mudar.
Entendemos perfeitamente os desabafos, a ira, a raiva e o desespero dos anónimos que nos enviam comentários, mas nem todos podemos publicar por três razões: a primeira porque não têm nada a ver com os objectivos expressos no cabeçalho; a segunda por não podermos nem devermos entrar pelo caminho da acusação individual, sem provas, colocando nomes de pessoas na praça pública quando por vezes essas pessoas também são vítimas do sistema de compadrio e corrupção; a terceira é de que vários dos comentários serem acompanhados de linguagem agressiva e imprópria, por vezes sem isso o comentário até poderia ser publicado, mas os impropérios são de tal ordem que impedem a publicação do comentário.
Não queremos que nos suceda o mesmo que ao coronel de Viseu, não por medo pois assumimos o que dizemos e damos a cara, e temos denunciado às autoridades competentes tudo o que consideramos abusos e ilegalidades camarárias, mas por querermos continuar com este blogue, que já tem alguns anos e tanto incomoda certas pessoas, de forma correcta e construtiva. O seu desaparecimento é que seria negativo.


28 março 2014

NOTAS SOBRE REUNIÕES CAMARÁRIAS

Sobre esta questão a posição da AMA foi clara como este blogue prova. Honra seja feita à CDU que votou contra. Não percebemos a posição do PS. Duvidamos que o Tribunal de Contas aceite desta vez, à 3ª, a nova versão das contas camarárias.
Juntamos duas opiniões sobre as matérias que vão a reunião de Câmara, as quais também já foram, no essencial tratadas por nós.
Assunto que consta na ordem de trabalhos da Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António, no dia 27 de Março de 2014.
Ponto 3
Apreciação e votação da Correção Material ao Plano de Cérceas e Alinhamentos – Quarteirão Delimitado pela Rua dos Pescadores, Rua Manuel de Arriaga, Rua João Aboim e Rua Professora Ermelinda Caleça em Monte Gordo.
1 - Um Plano de Cérceas é um Plano de Pormenor Simplificado, por esse motivo está sujeito aos trâmites dos PP, nomeadamente a Discussão Pública e isso não se verificou.
Por esse motivo, este Plano de Cérceas, poderá vir a ser anulado, caso sejam acionados os mecanismos legais.
2 – Segundo o PDMVRSA, numa zona de habitação consolidada, o número máximo de pisos é 4, ou mais caso o edifício confinante tenha um número superior a 4 ou caso exista um Plano de Cérceas para o local.
3 – A proposta de Plano de Cérceas e Alinhamentos apresentada e aprovada por esta Assembleia, não tem nenhum fundamento técnico que justifique que o número máximo de pisos passe a ser 5. Não existe qualquer referência à Média ou à Moda existente nos edifícios circundantes que justifiquem o aumento do número de pisos.
Com este tipo de propostas sem fundamentação técnica, podem propor em vez de 5 pisos, 7,8 ou mais pisos.
4 – Com estes procedimentos pretende-se ir alterando violando o PDMVRSA, que está em fase de Revisão e que os Executivos Municipais presididos pelo Sr. Luís Gome, desde 2010 , o mantêm congelado.

Feliciano Gutierres
NIF 144 874 008

Nota: A Média e a Moda, são termos Matemáticos e são utilizados na fundamentação técnica dos Planos de Pormenor e Planos de Cérceas e Alinhamentos.

Assunto: desafectação de duas parcelas de terreno do DPM - Domínio Publico Muncipal


Na Assembleia Municipal que se realiza hoje à noite, vai ser discutido a "Desafectação de duas parcelas de terreno do DPM".

Desafectar duas parcelas de terreno do DPM para quê
De acordo com a proposta aprovada pelo executivo municipal, parece-me ser intenção do executivo municipal integrar as duas parcelas nos lotes nº 11 e n.º 12 do loteamento nº 8/89, sito em Manta Rota, Vila Nova de Cacela, cujo titular é o Sr. António Conceição Vicente.

O total da área das duas parcela é 175,40 m2.

Não existe referência ao valor que o beneficiário irá pagar ou quais serão as contrapartidas e/ou benefícios que o município obterá com este negócio.

Para estimar ou calcular o valor das duas parcelas, poderá recorrer-se à formula da compensação, utilizada pela câmara, quando nos loteamentos ou operações de impacto ambiental semelhante, o urbanizador não cede às áreas previstas na Lei, para zonas verdes, equipamentos ou infraestruturas.

Por estimativa a não cedência de  175 m2, implicará um pagamento, que poderá ultrapassar os vinte mil euros (20.000 euros).

A proposta apresentada, d´a entender que a cedência será gratuita, o que configura uma situação de favos e que lesará o município

Esta proposta não está em condições de ser apreciada e votada favoravelmente e por isso deve ser retirada, para permitir que os serviços técnicos da câmara a completem.

Feliciano Gutierres

NIF 144 874 00

NOTA FINAL: após a nossa observação de que o prédio em construção na Rª Teófilo Braga (Avenida) não tinha nada escrito na placa lá colocada, como é obrigatório, verificamos que já foi escrito no placa camarária informação sobre a obra, destinada a habitação?
Finalmente parece que é desta vez que a rede de esgotos da zona sul vai reparada e melhorada acabando com a contaminação poluente do Guadiana.


27 março 2014

CARTA

Oliveira com 2470 anos.

Exmos Srs
Luís Filipe Soromenho Gomes - Pres. da Câmara Municipal
João Filipe de Brito Sol Pereira – Vereador
 Caros Srs
 É do nosso conhecimento que o executivo tenciona abater total ou parcialmente diversas árvores do Jardim Municipal Sul frente às Varandas do Guadiana.
A causa para tal procedimento consta de uma reclamação de dois (?) moradores do dito edifício que desejam ver dos seus apartamentos o rio Guadiana.
Sem querer ferir tal aspiração, que se compreende, o mesmo certamente desejaria a grande maioria dos vila-realenses, poder usufruir de uma vista para o Guadiana. As  árvores não são culpadas de deixarem construir nas suas costas altos edifícios na zona ribeira que ficam sem a vista para o rio.
Não nos parece correcto tal abate, pois mesmo com folhagem pelo meio estes moradores continuam com uma vista privilegiada, a somar à contemplação de uma das mais belas e ajardinadas avenidas do Algarve.
Apelamos ao V. bom senso para não seja executado qualquer abate de árvores sob tal pretexto, e que continuem os esforços para melhorar a qualidade dos nossos jardins.
Hoje é o rio, amanhã poderão pedir o abate da mata para se poder ver o mar. Será negativo abrir tal precedente.

Com os nossos cumprimentos

Aníbal Martins
Feliciano Gutierres
António Coelho
António Rombo

25 março 2014

LAPSO

O seguinte texto, apreciação da AMA às contas camarárias, por lapso foi metido em comentário. Remediamos agora esse descuido.

O Tribunal de Contas exigiu aos responsáveis camarários de VRSA uma maior especificação nos documentos complementares para a aprovação do Plano de Ajustamento Financeiro pois a primeira versão não refletia as medidas mínimas previstas para a concessão do visto do TC. Assim sendo, foi aprovado em 19 de Março de 2014, um segundo documento que será remetido ao Tribunal de Contas para que conceda o visto. Nesse documento, foram apresentadas diversas medidas quer para um aumento da receita quer para uma diminuição da despesa de forma a permitir a aprovação de empréstimos no valor de 59 milhões de euros a pagar em 20 anos.  O valor previsto para os juros a pagar entre 2014 e 2032 totaliza 41 milhões de euros. Esta é a herança deixada pela equipa de Luís Gomes. As medidas têm um horizonte de aplicação até o ano 2032. No lado da receita, aplicação das taxas máximas dos impostos sobre imóveis (IMI 0,8%/0,5% e IMT), derrama de 1,5% no IRC e aplicação da taxa máxima de participação no IRS e aumento nos preços cobrados pelo saneamento, águas e resíduos. O aumento previsto do lado da receita corrente é de mais 4 milhões de euros do que em 2013. (22 milhões em 2014 contra 18 milhões em 2013), isto é, mais 23 %. 
Será que o Tribunal de Contas acreditará nisto? 
Continuarão a vender património, sobretudo terrenos. 
No lado da despesa, o município espera reduzir a despesa com pessoal que passaria de 8.104.161 € em 2014 para 6.143.961 € em 2032, uma redução de 24 % ao longo de 18 anos. Atendendo que o número de funcionários, neste momento, é de cerca de 400, o panorama para os próximos 20 anos é de uma redução de 100 funcionários e aqueles que continuarem em funções não serão aumentados durante duas décadas. 
Será que o Tribunal de Contas acreditará nisto?
As transferências para freguesias, associações, instituições sem fins lucrativos, famílias e outras diminuirão entre 2014 e 2032, de 3 milhões de euros para 1,5 milhões de euros, uma redução para metade.
Será que o Tribunal de Contas acreditará nisto?
Por fim, não resistimos a transcrever uma frase do documento que reflete a ausência completa de responsabilidade daqueles que gerem a nossa autarquia ao afirmarem que se sentem como ”um doente terminal por falta de resposta rápida da Administração Central”. 
 Será que o Tribunal de Contas acreditará nisto?
Atendendo às muitas incoerências existentes nos valores apresentados para as receitas e despesas nos documentos apresentados, este ano, pela Câmara Municipal de VRSA mais correto teria sido identificar a doença como bipolar!    A situação merece a maior atenção pois a provável devolução deste segundo documento implicará “ situações de incumprimento” por parte da edilidade.
Até quando os munícipes de VRSA acreditarão nos seus representantes?


24 março 2014

SERÁ ANDAÇO ?




Em primeiro lugar esclarecer de que nada temos contra a construção do parque de estacionamento. Vai facilitar a vida a muitas pessoas e contribuirá para ajudar o comércio da zona.
Temos como cidadãos o dever de chamar a atenção para um problema que, de forma frequente, está perante os nossos olhos.
Onde está o Aviso ou Edital ou seja lá o que for, e que é obrigatório, da obra em curso? Consta que o espaço é privado, de um espanhol, que terá sido alugado?. É uma empresa que vai explorar o parque e está a fazer as obras, e a pagar os trabalhos? É a Câmara que está a fazer a obra e depois entrega o espaço a privados para exploração? Foi a obra aprovada? Quem é o técnico responsável?
Mais à frente, na Rua Teófilo Braga (avenida), um prédio em construção tem o Aviso que se vê na foto, o qual nada diz!! Mistério. Não têm os cidadãos o direito de saber o que se passa. É demais, não pode ser, a Câmara em lugar de dar o exemplo coloca-se ela própria, constantemente, fora da legalidade. Será incompetência?, será intencional?, será já vício ? Será andaço ou andasso?

Depois de colocada esta nossa observação alguém nos fez chegar a informação que juntamos, mas que não nos esclarece sobre quem vai explorar o estacionamento e quem paga as obras etc.


A VRSA SGU vai dar início, na próxima semana, à requalificação dos terrenos do ‘antigo hospital’, atualmente utilizados como área de estacionamento.
A intervenção terá a duração de um mês e contempla a melhoria do pavimento e o confinamento de terras e de escorrimentos de águas pluviais ao recinto, requalificando aquela área urbana.
O parque disporá de acessos automatizados e terá capacidade para 65 automóveis, contribuindo para o aumento das acessibilidades ao Centro Histórico de VRSA e às zonas comerciais da cidade.
Na sequência desta intervenção, a circulação na Avenida Ministro Duarte Pacheco será cortada ao trânsito na próxima 5ª feira, dia 13 de março, entre as 9h00 e as 18h00